Objetivo: Describir el resultado materno perinatal de las usuarias de la consulta de Alto Riesgo Obstétrico, SES Hospital de Caldas, atendidas desde septiembre 1 de 2009 hasta el 31 de agosto de 2011; estableciendo un comparativo con los resultados perinatales de las pacientes no consideradas de riesgo, dadas de alta de la consulta. Materiales y Métodos: Estudio de tipo prospectivo, descriptivo. Para la recolección de la información se consultaron historias clínicas hospitalarias, obteniendo información telefónica de aquellas pacientes que no presentaron su parto en la ciudad. Resultados: Se analizan 108 pacientes de la consulta, de las cuales 31 (28,18%) no continuaron en la consulta, por descartarse condiciones de riesgo. De las 77 embarazadas de riesgo, la edad promedio fue 29,1±7,8 años, con frecuencias de embarazo en adolescentes del 13,15%, y primigestación tardía del 28,94%, el 31,6% eran nulíparas, y el 23,4% tenían antecedente de aborto previo. Los antecedentes patológicos más significativos fueron: hipotiroidismo, hipertensión arterial crónica, epilepsia, y preeclampsia-eclampsia. Los motivos de remisión más frecuentes fueron: cesárea previa, edad materna avanzada, sospecha de restricción del crecimiento fetal. No se encontraron diferencias en las pacientes de bajo y alto riesgo, con respecto a edad, gravidez, escolaridad o procedencia; observándose mayores frecuencias de bajo peso al nacer, macrosomía, prematurez, parto por cesárea, ingreso a UCI neonatal y muerte perinatal, en las de alto riesgo. Conclusiones: Deben estandarizarse criterios de remisión a la consulta de Alto Riesgo Obstétrico ya que en el 38,3% de las pacientes la evaluación inicial los descartó.
Objective: To describe the maternal perinatal results of women using the high risk obstetric consultation, SES Hospital de Caldas, attended between September 1, 2009 and August 31, 2011, establishing a comparison with the perinatal results of patients not considered at risk and discharged from consultation. Materials and Methods: A prospective, descriptive study. Hospital records were consulted for the final data collection obtaining telephone information from those patients who did not have labor and delivery in the city. Results: One hundred-eight consultation patients from which, 31 (28.18%) did not continue with the consultation because risk condition was eliminated. From the 77 pregnant women at risk, the average age was 29.1±7.8 years, with 13.15%, adolescent pregnancy frequencies, 28.94% late first time mothers, 31.6% were nulliparous, and 23.4% had a history of previous abortion. The most significant pathological history was: hypothyroidism, chronic hypertension, epilepsy, and preeclampsia-eclampsia. The most common reasons for referral were: previous cesarean, advanced maternal age, suspected fetal growth restriction. No differences were found in patients at low risk and high risk, with respect to age, pregnancy, educational level or procedence. increased frequencies of low birth weight, macrosomia, prematurity, cesarean delivery, neonatal ICU admission and perinatal death were found in at high risk patients. Conclusions: Referral criteria must be standardized for high risk obstetric consultation since 38.3% patients were discarded in the initial assessment.
Objetivo: Descrever o resultado materno perinatal das usuárias da consulta de Alto Risco Obstétrico, SES Hospital de Caldas, atendidas no período entre setembro 1 de 2009 e 31 de agosto de 2011; estabelecendo um omparativo dos resultados perinatais das pacientes não consideradas de risco e que tiveram alta da consulta. Materiais e Métodos: Estudo de tipo prospectivo, descritivo. Para coleta final da informação foram consultadas histórias clínicas hospitalares, obtendo informação telefônica daquelas pacientes que não tiveram seu parto na cidade. Resultados: Foram analisadas 108 pacientes da consulta, das quais 31 (28,18%) não continuaram na consulta por descartar estar em condição de risco. Das 77 grávidas em condição de risco, a idade média foi 29,1±7,8 anos, com frequência de gravidez em adolescentes de 13.15%, e de primigestação tardia de 28,94%, 31,6% foram nulíparas e 23,4% tinham antecedentes de aborto prévio. Os antecedentes patológicos mais significativos foram: hipotiroidismo, hipertensão arterial crônica, epilepsia, pré-eclâmpsia/eclâmpsia. Os motivos de ingresso mais comuns foram: cesárea prévia, idade materna avançada, suspeita de restrição do crescimento fetal. Não se achou diferenças nas pacientes de baixo e alto risco em relação a idade, gravidez, escolaridade ou procedência; no entanto observou-se uma frequência maior de baixo peso ao nascer, macrossomia, prematuridade, parto por cesárea, ingresso a UCI neonatal e morte perinatal, nas pacientes de alto risco. Conclusões: É necessário padronizar critérios de remissão a consulta de Alto Risco Obstétrico, pois 38,3% das pacientes foram descartadas na avaliação inicial.