RESUMO Objetivo: Abordar a prática atual de desmame da ventilação mecânica invasiva de pacientes em unidades de terapia intensiva pediátrica, com foco no uso de protocolos, critérios, parâmetros e indicações padronizados para suporte respiratório não invasivo após a extubação. Métodos: Realizou-se uma busca eletrônica de novembro de 2021 a maio de 2022 em unidades de terapia intensiva pediátrica ibero-americanas. Participaram médicos e terapeutas respiratórios, com um único representante de cada unidade de terapia intensiva pediátrica incluída. Não houve intervenções. Resultados: A taxa de resposta foi de 48,9% (138/282), representando 10 países ibero-americanos. Em apenas 34,1% (47/138) das unidades de terapia intensiva pediátrica havia protocolos escritos de desmame de ventilação mecânica invasiva, e seu uso estava associado à presença de terapeutas respiratórios (RC 3,85; IC95% 1,79 - 8,33; p = 0,0008). O método mais comum de desmame envolveu uma redução gradual do suporte ventilatório mais um teste de respiração espontânea (47,1%). A duração média da tentativa de respiração espontânea foi de 60 a 120 minutos em 64,8% das respostas. A presença de um terapeuta respiratório na unidade de terapia intensiva pediátrica foi a única variável associada ao uso de um teste de respiração espontânea como o principal método de desmame da ventilação mecânica invasiva (RC 5,1; IC95% 2,1 - 12,5). Os protocolos de suporte respiratório não invasivo não foram usados com frequência após a extubação (40,4%). Quase metade dos respondentes (43,5%) relatou preferência pelo uso de pressão positiva de dois níveis nas vias aéreas como modo de ventilação não invasiva após a extubação. Conclusão: Uma grande proporção de unidades de terapia intensiva pediátrica ibero-americanas não possui protocolos de desmame. Nosso estudo destaca uma variabilidade substancial nas práticas de prontidão para extubação, ressaltando a necessidade de padronização desse processo. No entanto, a presença de um terapeuta respiratório foi associada a uma maior adesão às diretrizes. Objetivo critérios Métodos Realizouse Realizou se 202 iberoamericanas. iberoamericanas ibero americanas. americanas incluída intervenções Resultados 489 48 9 48,9 138/282, 138282 138/282 , 138 282 (138/282) 1 iberoamericanos. iberoamericanos americanos. americanos ibero-americanos 341 34 34,1 47/138 47138 47 (47/138 RC 3,85 385 3 85 IC95 IC 179 79 1,7 8,33 833 8 33 0,0008. 00008 0,0008 . 0 0008 0,0008) 47,1%. 471 47,1% (47,1%) 6 12 648 64 64,8 respostas 5,1 51 5 21 2 2, 12,5. 125 12,5 12,5) 40,4%. 404 40,4% 40 4 (40,4%) 43,5% 435 43 (43,5% Conclusão processo entanto diretrizes 20 48, 13828 138/28 13 28 (138/282 34, 47/13 4713 (47/13 3,8 38 IC9 17 7 1, 8,3 83 0000 0,000 000 47,1 (47,1% 64, 5, 12, 40,4 (40,4% 43,5 (43,5 1382 138/2 (138/28 47/1 (47/1 3, 8, 0,00 00 47, (47,1 40, (40,4 43, (43, 138/ (138/2 47/ (47/ 0,0 (47, (40, (43 (138/ (47 0, (40 (4 (138 ( (13 (1
ABSTRACT Objective: To address the current practice of liberating patients from invasive mechanical ventilation in pediatric intensive care units, with a focus on the use of standardized protocols, criteria, parameters, and indications for noninvasive respiratory support postextubation. Methods: Electronic research was carried out from November 2021 to May 2022 in Ibero-American pediatric intensive care units. Physicians and respiratory therapists participated, with a single representative for each pediatric intensive care unit included. There were no interventions. Results: The response rate was 48.9% (138/282), representing 10 Ibero-American countries. Written invasive mechanical ventilation liberation protocols were available in only 34.1% (47/138) of the pediatric intensive care units, and their use was associated with the presence of respiratory therapists (OR 3.85; 95%CI 1.79 - 8.33; p = 0.0008). The most common method of liberation involved a gradual reduction in ventilatory support plus a spontaneous breathing trial (47.1%). The mean spontaneous breathing trial duration was 60 - 120 minutes in 64.8% of the responses. The presence of a respiratory therapist in the pediatric intensive care unit was the only variable associated with the use of a spontaneous breathing trial as the primary method of liberation from invasive mechanical ventilation (OR 5.1; 95%CI 2.1 - 12.5). Noninvasive respiratory support protocols were not frequently used postextubation (40.4%). Nearly half of the respondents (43.5%) reported a preference for using bilevel positive airway pressure as the mode of noninvasive ventilation postextubation. Conclusion: A high proportion of Ibero-American pediatric intensive care units lack liberation protocols. Our study highlights substantial variability in extubation readiness practices, underscoring the need for standardization in this process. However, the presence of a respiratory therapist was associated with increased adherence to guidelines. Objective criteria parameters Methods 202 IberoAmerican Ibero American participated included interventions Results 489 48 9 48.9 138/282, 138282 138/282 , 138 282 (138/282) 1 countries 341 34 34.1 47/138 47138 47 (47/138 OR 3.85 385 3 85 95CI CI 95 179 79 1.7 8.33 833 8 33 0.0008. 00008 0.0008 . 0 0008 0.0008) 47.1%. 471 47.1% (47.1%) 6 12 648 64 64.8 responses 5.1 51 5 21 2 2. 12.5. 125 12.5 12.5) 40.4%. 404 40.4% 40 4 (40.4%) 43.5% 435 43 (43.5% Conclusion practices process However guidelines 20 48. 13828 138/28 13 28 (138/282 34. 47/13 4713 (47/13 3.8 38 17 7 1. 8.3 83 0000 0.000 000 47.1 (47.1% 64. 5. 12. 40.4 (40.4% 43.5 (43.5 1382 138/2 (138/28 47/1 (47/1 3. 8. 0.00 00 47. (47.1 40. (40.4 43. (43. 138/ (138/2 47/ (47/ 0.0 (47. (40. (43 (138/ (47 0. (40 (4 (138 ( (13 (1