ABSTRACT Objective: To describe published findings on eating habits and their relationship with overweight and obesity in Mexican adults. Materials and Methods: Integrative review based on 5 steps suggested by Crossetti, using the keywords "feeding habits", "overweight", "obesity" and "Mexican adults" along with Boolean operators "AND" and "OR" in the Scielo, PubMed, Conricyt, Scopus and WOS databases, with publications in Spanish and English, between the years 2005 and 2020. Results: 64 articles were identified and 52 were discarded, leaving 12 that complied with the inclusion criteria. The articles were extensively analyzed, identifying 4 categories: 1) Housing area; 2) Socioeconomic stratum; 3) Gender and 4) Culture; each of them divided into subcategories. Conclusions: Rural areas report higher consumption of fruits, vegetables, cereals, vitamins and lower caloric consumption, while in urban areas more fat, processed food, refined sugars and fewer vegetables, fruits and cereals are consumed. A higher socioeconomic stratum is associated with a less caloric diet and more natural food. Men consume more meat, fat and alcohol, while women consume more carbohydrates and refined sugars. Regarding cultural issues, people report distractions at mealtime, such as cell phone use, low water consumption and high consumption of soft drinks (70%); they also refer to barriers to healthy eating, such as work, eating meals quickly without considering the quality of food. These findings suggest considering socioeconomic and cultural factors in the preventive actions that nursing professionals carry out in clinical and community practice.
RESUMEN Objetivo: Describir hallazgos publicados de hábitos de alimentación y su relación con sobrepeso y obesidad en adultos mexicanos. Material y Método: Revisión integrativa basada en 5 pasos sugeridos por Crossetti, utilizando las palabras clave "hábitos de alimentación", "sobrepeso", "obesidad" y "adultos mexicanos", con operadores booleanos "AND" y "OR"; se buscó en Scielo, PubMed, Conricyt, Scopus y WOS, entre los años 2005 y 2020, publicaciones en español e inglés. Resultados: Se identificaron 64 artículos, de estos se descartaron 52, quedando 12 acordes a criterios de inclusión; los artículos fueron analizados en extenso, identificando 4 categorías: 1) Zona de vivienda; 2) Estrato socioeconómico; 3) Género y 4) Cultura; cada una de ellas con subcategorías. Conclusiones: Las zonas rurales reportan mayor consumo de frutas, verduras, cereales, vitaminas y menor consumo calórico; en zonas urbanas se consume mayor cantidad de grasa, alimentos procesados, azúcares refinadas y menos vegetales, frutas y cereales. Un mayor estrato socioeconómico se asocia con alimentación menos calórica y comidas más naturales. Los hombres consumen más carne, grasa y alcohol, las mujeres consumen más hidratos de carbono y azúcares refinadas. En cuestiones culturales reportan distracciones a la hora de comer, como uso de celular, bajo consumo de agua y alto consumo de gaseosas (70%); refieren barreras para alimentarse sanamente, como el trabajo pagado y doméstico, realizando comidas a prisa, sin considerar la calidad de los alimentos que se consumen. Estos hallazgos sugieren considerar factores socioeconómicos y culturales en las acciones preventivas que los profesionales de enfermería realizan en la práctica clínica y comunitaria.
RESUMO Objetivo: Descrever os resultados publicados sobre hábitos alimentares e sua relação com sobrepeso e obesidade em adultos mexicanos. Material e Método: Revisão integrativa baseada em 5 etapas sugeridas por Crossetti, utilizando as palavras-chave "hábitos alimentares", "sobrepeso", "obesidade" e "adultos mexicanos", com operadores booleanos "AND" e "OR", a busca foi realizada em Scielo, PubMed, Conricyt, Scopus e WOS, entre os anos de 2005 e 2020, publicações em espanhol e inglês. Resultados: Foram identificados 64 artigos, destes, 52 foram descartados, restando 12, de acordo com os critérios de inclusão; os artigos foram amplamente analisados, identificando 4 categorias: 1) Área de habitação; 2) Estrato socioeconómico; 3) Gênero e, 4) Cultura; cada um deles com subcategorias. Conclusões: As áreas rurais relatam maior consumo de frutas, hortaliças, cereais, vitaminas e menor consumo calórico; nas áreas urbanas, o consumo maior é de gordura, alimentos processados, açúcares refinados e menor consumo de vegetais, frutas e cereais. Um estrato socioeconómico mais elevado está associado a uma dieta menos calórica e alimentos mais naturais. Os homens consomem mais carne, gordura e álcool, as mulheres consomem mais carboidratos e açúcares refinados. Em questões culturais, relatam distrações na hora das refeições, como uso do celular, baixo consumo de água e alto consumo de refrigerantes (70%), referem-se a barreiras para uma alimentação saudável, como trabalho remunerado e doméstico, alimentação rápida, sem considerar a qualidade dos alimentos consumidos. Os resultados sugerem considerar fatores socioeconómicos e culturais nas ações preventivas que os profissionais de enfermagem realizam na prática clínica e comunitária.