Este artigo é fruto de uma pesquisa que tencionou colocar em análise os modos de vida de juventudes periféricas na constituição de forças de resistências que têm se dado no contemporâneo. Tratamos das forças que compõem uma periferia permeada de produções marginais e também de criações, tendo como campo de análise e de intervenção os trabalhos realizados por uma Organização Não Governamental, que trabalha com o ensino da arte musical dirigida a jovens. A pesquisa realizada abarcou vivências institucionais neste espaço, durante um período de nove meses, efetuando conversações com jovens que participam das oficinas de música e/ou que atuam como monitores. Os dados produzidos evidenciam que, em meio às produções que marginalizam os modos de vida nos territórios periféricos, assistimos à invenção de existências que escapam a essas forças marginais e que, no encontro com a arte, fazem consistir devires minoritários, mais especificamente, no caso deste estudo, devires periféricos.
This article is the result of a research that purposed an analysis of peripheral youth's lyfestiles in the formation of contemporary resistance forces. We treat the forces that make up an outskirt permeated of marginal productions and also creations, having as the field of analysis and intervention the work carried out by a non-governmental organization which works with the teaching of musical art directed to the young. The survey encompassed institutional experiences in this space, for a period of nine months, making conversations with young people who participate in music workshops and / or act as monitors of the same. The data produced show that among the productions that marginalize the ways of life in peripheral areas, we witnessed the invention of existences that escape from these marginal forces and that, in the encounter with art, make consist minority becomings, more specifically, in the case of this study, peripheral becomings.
Este artículo es el resultado de una investigación que pretende cuestionar las formas de vida de juventudes periféricas y de fuerzas de resistencia que se dan en el contemporáneo. Fuerzas que conforman una periferia impregnada con producciones marginales y también de creaciones, que se analizan desde un trabajo de campo realizado en una Organización No Gubernamental com acciones dirigidas a la educación del arte musical para jóvenes. La investigación abarcó experiencias institucionales en este espacio, durante nueve meses, y también conversaciones con los jóvenes que participan en los talleres de música o actuando como monitores. Los datos muestran que, en medio de las producciones que marginan los modos de vida en estos territorios, asistimos a la invención de existencias de escape a las fuerzas marginales que, en reunión con el arte, consisten en devenires minoritarios, más concretamente, en el caso de este estudio, devenires periféricos.