Colonic infection with Clostridium difficile, leading to pseudomembranous colitis, is a common complication of antibiotic therapy, especially in elderly patients. It has been suggested that non-pathogenic probiotic bacteria might prevent the development and recurrence of C. difficile infection. This double-blind, placebo-controlled study examines the role of probiotic administration in the prevention of C. difficile-associated diarrhoea (CDAD) in elderly patients receiving antibiotic therapy. Consecutive patients (150) receiving antibiotic therapy were randomised to receive either a probiotic containing both Lactobacillus and Bifidobacterium or placebo for 20 days. Upon admission to hospital, bowel habit was recorded and a faecal sample taken. Trial probiotic or placebo was taken within 72 h of prescription of antibiotics, and a second stool sample was taken in the event of development of diarrhoea during hospitalisation or after discharge. Of the randomised patients, 138 completed the study, 69 with probiotics in conjunction with antibiotics and 69 with antibiotics alone. On the basis of development of diarrhoea, the incidence of samples positive for C. difficile-associated toxins was 2.9% in the probiotic group compared with 7.25% in the placebo-control group. When samples from all patients were tested (rather than just those developing diarrhoea) 46% of probiotic patients were toxin-positive compared with 78% of the placebo group.
A infecção do cólon por Clostridium difficile, derivando em colite pseudomembranosa, é uma complicação comum nas terapias com antibióticos, especialmente em pacientes na terceira idade. Tem sido sugerido que as bactérias probióticas não patógenas poderiam ter um efeito preventivo sobre o desenvolvimento da infecção por C.difficile. Este estudo, duplamente cego, com controle mediante placebos, examina a influência da administração de probióticos sobre a prevenção de diarréia associada a C. difficile (CDAD) em pacientes da terceira idade submetidos à terapia com antibióticos. Foram escolhidos 150 pacientes submetidos à terapia com antibióticos e se administrou, aleatoriamente, durante 20 dias um probiótico que continha Lactobacillus e Bifidobacterium ou um placebo. Na admissão hospitalar foram anotados o regime intestinal do paciente e foram colhidas amostra fecal. Durante as primeiras 72 horas do tratamento com antibióticos foram administrados conjuntamente probiótico ou placebo e foi tomada uma segunda amostra de fezes, caso o paciente desenvolvesse diarréia durante ou após a alta médica. Dos pacientes escolhidos, 138 completaram o estudo, 69 tratados com antibióticos e probióticos e 69 somente com antibióticos. Dentre os pacientes que desenvolveram diarréia, foram encontradas 2,9% de amostras positivas para a toxina associada a C. difficile no grupo tratado com probióticos, em comparação com 7,25% detectado no grupo controle tratado com placebo. Quando foram analisadas as amostras de todos os pacientes (não somente os que desenvolveram diarréia), 46% dos pacientes tratados com probióticos apresentaram positividade para a toxina em comparação com 78% do grupo tratado com placebo.
La infección de colon por Clostridium difficile, que produce colitis pseudomembranosa, es una complicación frecuente en las terapias con antibióticos, especialmente en pacientes de la tercera edad. Se ha sugerido que las bacterias probióticas no patógenas podrían prevenir el desarrollo de la infección por C. difficile. Este estudio de doble ciego con control mediante placebos examina la influencia de la administración de probióticos en la prevención de diarrea asociada a C. difficile (CDAD) en pacientes de la tercera edad sometidos a terapia con antibióticos. Se escogieron al azar 150 pacientes consecutivos sometidos a terapia con antibióticos y se les administró aleatoriamente durante 20 días un probiótico que contenía Lactobacillus y Bifidobacterium o un placebo. Tras su ingreso hospitalario, se anotó su régimen intestinal y se tomó una muestra fecal. El probiótico o el placebo se administró durante las 72 h primeras del tratamiento con antibióticos, y se tomó una segunda muestra de heces en el caso de aparecer diarrea durante la hospitalización o tras el alta médica. De los pacientes escogidos, 138 completaron el estudio, 69 tratados con antibióticos y probióticos y 69 solamente con antibióticos. Entre los pacientes que tuvieron diarrea, se encontró un 2,9% de muestras positivas para la toxina asociada a C. difficile en el grupo tratado con probióticos, en comparación con el 7,25% detectado en el grupo control tratado con placebo. Cuando se analizaron muestras de todos los pacientes (no solamente los que tuvieron diarrea), un 46% de los pacientes tratados con probióticos dieron positivo para la toxina, en comparación con el 78% del grupo tratado con placebo.