RESUMEN Objetivo. Describir las características de las intervenciones nutricionales realizadas en los pequeños Estados insulares en desarrollo durante los últimos 20 años. Métodos. Se realizó una revisión exploratoria rápida mediante búsquedas en las bases de datos PubMed y Web of Science de las intervenciones realizadas en los pequeños Estados insulares en desarrollo entre los años 2000 y 2019 con el fin de mejorar la nutrición de su población. También se examinó la publicación Monitoreo de avances en materia de las enfermedades no transmisibles 2020 para evaluar las políticas nutricionales en estos Estados. Resultados. Se efectuaron 174 intervenciones en 49 de los 58 pequeños Estados insulares en desarrollo. La mayor parte se llevaron a cabo en el Caribe (75 intervenciones; 43%), en tanto que la región del Pacífico y la región de los océanos Atlántico e Índico y de los mares de China Meridional y Mediterráneo efectuaron aproximadamente un 30% de las intervenciones cada una. Con la ayuda del marco NOURISHING, la mayor parte de las intervenciones (67%) se efectuaron a nivel de la comunidad y a nivel de país o de política utilizando distintos componentes del marco. La mayor parte de las intervenciones (35%) fueron educativas y de concientización. Entre las políticas que se notificaron con más frecuencia estuvieron las restricciones a la disponibilidad física de las bebidas alcohólicas y el aumento de los impuestos al alcohol; entre las menos frecuentes, las restricciones a las grasas. Por lo general, estos resultados fueron uniformes en todas las regiones con pequeños Estados insulares en desarrollo. Conclusiones. Los pequeños Estados insulares en desarrollo tienen pocas políticas nutricionales; esto puede estar relacionado con sus vulnerabilidades sociales, económicas y ambientales. Las intervenciones deberían ampliarse más allá de la educación para así incorporar múltiples componentes del marco NOURISHING, con una inclusión multisectorial que garantice una mayor colaboración y aceptación de las partes interesadas. Se justifica una revisión sistemática que haga uso de una gama más completa de fuentes para evaluar la efectividad de las intervenciones.
RESUMO Objetivo. Descrever as características das intervenções nutricionais implementadas em pequenos Estados insulares em desenvolvimento (PEID) nos 20 últimos anos. Métodos. Uma revisão de escopo rápida foi realizada mediante pesquisa dos bancos de dados PubMed e Web of Science, buscando intervenções para melhoria nutricional da população em PEID no período entre 2000 e 2019. A publicação Noncommunicable Diseases Progress Monitor 2020 também foi consultada para avaliar as políticas nutricionais destes países. Resultados. Foram implementadas 174 intervenções em 49 dos 58 PEID, distribuídas na sua grande maioria na região do Caribe (75, 43%) e nas regiões do Pacífico e AIMS (Atlântico, Índico, Mediterrâneo e Mar do Sul da China) (cerca de 30% cada). Elaboradas a partir do NOURISHING Framework, a maior parte das intervenções (67%) teve implementação ao nível nacional, da comunidade ou de política, englobando os vários componentes deste quadro. Houve predomínio de intervenções educacionais e de sensibilização (35%). Observou-se com maior frequência o cumprimento total ou parcial de políticas de restrição à oferta física de bebidas alcoólicas e aumento de impostos sobre estas. Políticas de restrição à utilização de gorduras em alimentos foram as menos observadas. Em geral, as conclusões foram semelhantes em todas as regiões de PEID. Conclusões. Os PEID carecem de políticas nutricionais, devido a fatores possivelmente associados a vulnerabilidades ambientais e socioeconômicas. Além de educacionais, as intervenções devem ser ampliadas para englobar diversos outros componentes do NOURISHING Framework, com participação multissetorial para assegurar uma maior colaboração e comprometimento das partes envolvidas. Recomenda-se realizar uma revisão sistemática, com pesquisa de um rol mais amplo de fontes de informação, para avaliar a efetividade das intervenções.
ABSTRACT Objective. To describe features of nutritional interventions implemented in Small Island Developing States (SIDS) in the past 20 years. Methods. A rapid scoping review was conducted by searching PubMed and Web of Science databases for interventions conducted in SIDS that sought to improve the nutrition of their populations between 2000 and 2019 inclusive. The Noncommunicable diseases progress monitor 2020 was also examined to assess nutritional policies in SIDS. Results. A total of 174 interventions were implemented in 49 of the 58 SIDS. The greatest proportion were conducted in the Caribbean (75 interventions; 43%), with the Pacific region, and the Atlantic, Indian Ocean, Mediterranean and South China Sea region each implementing about 30% of interventions. Using the NOURISHING framework, most interventions (67%) were implemented at the community and national or policy level, using multiple components of the framework. The greatest proportion of interventions (35%) were educational and awareness raising. Restrictions on physical availability of and increased taxation on alcohol were the most commonly reported policies that were partially or fully achieved; restrictions on fats were the least commonly reported. These findings were generally consistent across the SIDS regions. Conclusions. There is a paucity of nutritional policies in SIDS; the reasons may be linked to their social, economic, and environmental vulnerabilities. Interventions should be expanded beyond education to encompass multiple components of the NOURISHING framework, with multisectoral inclusion to ensure stronger stakeholder collaboration and buy-in. A systematic review is warranted using a fuller range of sources to assess the effectiveness of interventions.