A irradiação é um tratamento de desinfestação em quarentena viável que tem sido estudado nos últimos 40 anos, embora tenha tido pouco uso comercial. Há dois obstáculos principais à aplicação comercial da irradiação: 1) o fato que os insetos não são mortos imediatamente; e 2) a oposição de consumidores à irradiação, a qual tem sido aceita de certa forma, mas permanecendo o impedimento ao uso comercial em grande escala em função de protocolos de aprovação por agências regulamentadoras de países importadores. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos tem tomado os primeiros passos em permitir o movimento de frutas do Havaí ao resto do país que passaram por tratamento de irradiação. As medidas da eficácia dos tratamentos de desinfestação por irradiação devem incluir prevenção da emergência de adultos, quando apenas ovos e larvas estão presentes, ou esterilidade quando as pupas ou adultos estão presentes. Isto pode ser conseguido pelo uso de doses baixas as quais são toleradas por muitas frutas para pragas como moscas tefritídeas, besouros curculionídeos, e alguns Homoptera. Lepidoptera necessitam de doses moderadamente altas. O estágio mais tolerante à radiação é usualmente o mais avançado em seu desenvolvimento. As fêmeas de insetos são mais suscetíveis a radiação que induz esterilidade; alguns ácaros fêmeas (Tetranychidae) são mais tolerantes que os machos. Pesquisas futuras devem se concentrar em confirmar as doses dos tratamentos quarentenários para outras espécies de insetos (isto só tem sido feito para vários tefritídeos); determinar doses para alguns grupos importantes de organismos para os quais pesquisas insuficientes foram conduzidas (Mollusca, Coccoidea, Thysanoptera, Eriophyidae), e identificar e quantificar fatores de radiação modificantes.
Irradiation is a viable quarantine disinfestation treatment which has been studied for 40 years although it has received very little commercial use. Two principal obstacles to commercial application, 1) the fact that insects are not killed immediately, and 2) consumer opposition to irradiation, have been allayed to some extent, but the remaining impediment to large-scale commercial use is development of approved protocols by government regulatory agencies in importing countries. The United States Department of Agriculture has taken the first step by allowing for the movement of a number of quarantined fruits from Hawaii to the rest of the country following irradiation treatment. The measures of efficacy of irradiation disinfestation treatments should be prevention of adult emergence, when only eggs and larvae are present or sterility when pupae or adults are present. This can be accomplished with relatively low doses that are tolerated by many fruits for such pest groups as tephritid fruit flies, curculionid weevils, and some Homoptera. Lepidoptera will require moderately higher doses. The most radiation-tolerant stage is usually the most advanced one present. Female insects are more susceptible to radiation-induced sterility than males; some spider mite (Tetranychidae) females are more tolerant than males. Future research should concentrate on confirming quarantine treatment doses for more insects (this has only been done for several tephritids), arriving at doses for some important groups of organisms for which scant research has been done (Mollusca, Coccoidea, Thysanoptera, Eriophyidae), and identifying and quantifying radiation-modifying factors.