RESUMO Este artigo tem como objetivo reconstruir as leituras divergentes e até contraditórias que a “questão sindical” suscitou no campo do liberalismo argentino entre 1955 e 1976, apontando, também os argumentos e avaliaçõesconvergentes. Com base em uma revisão de um corpus de documentos, é possível distinguir três posições de enunciação. Em primeiro lugar, consideramos o trabalho de difusão da postura neoliberal radicalmente "anti-união", realizada pelo "Centro de Estudios sobre la Libertad”. Em segundo lugar, se caracteriza o ponto de vista “pragmático” que, em relação aos sindicatos, sostuvo Álvaro Alsogaray, um economista e político identificado com o enfoque também neoliberal da "economia social de mercado". Em terceiro lugar, discutimos as reflexões que, ponderando o aporte que os sindicatos podem fazer para a configuração de uma democracia pluralista, bem como os perigos de sua influência política ascendente, foram articulados por um conjunto de jovens intelectuais catolico-liberais que se formaram na âmbito do direito e ciências sociais.
ABSTRACT This article aims to rebuild the divergent and even contradictory readings that the “trade union question” aroused in the field of Argentine liberalism between 1955 and 1976; pointing out also the convergent arguments and valuations. On the basis of a review of a corpus of documents, we distinguished three positions of enunciation: firstly, we consider the work of spreading the neoliberal position that is radically “anti-union”, carried out by the “Centro de Estudios sobre la Libertad”. Secondly, we characterize the “pragmatic” point of view which, in relation to trade unions, held Álvaro Alsogaray, an economist and politician identified with the also neo-liberalism’ “social market economy” approach. Thirdly, we discuss the reflections that, pondering the contribution that unions can make to the configuration of a pluralist democracy, as well as the dangers of their ascendant political influence, were articulated by a set of young catholic-liberal intellectuals that were formed in the field of law and social sciences.
RESUMEN Este artículo apunta a reconstruir las lecturas divergentes e, incluso, contradictorias, que la “cuestión sindical” suscitó en el campo del liberalismo argentino entre 1955 y 1976; puntualizando, asimismo, los argumentos y valoraciones convergentes. A partir del examen de un corpus de documentos, se distinguen tres posiciones de enunciación: en primer lugar, se considera la labor de difusión de la postura neoliberal radicalmente “anti-sindical” que realizara el Centro de Estudios sobre la Libertad, una institución que comulgaba con las ideas de la Escuela Austríaca. En segundo lugar, se caracteriza el punto de vista “pragmático” que, en relación a los sindicatos, sostuvo Álvaro Alsogaray, un economista y político identificado con el enfoque, también neoliberal, de la “economía social de mercado”. En tercer lugar, se discuten las reflexiones que, ponderando tanto el aporte que los sindicatos podían realizar en pos de la configuración de una “democracia pluralista” como los peligros derivados de su ascendente influencia política, articularon, desde posiciones católico-liberales, un conjunto de jóvenes intelectuales que se formaron en el ámbito del derecho y las ciencias sociales.