RESUMO Este trabalho propõe investigar um par de cartas escritas pelo cineasta Julio Bressane e publicadas nos programas da Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro entre novembro de 1970 e janeiro de 1971, como parte da mostra Novos rumos do cinema brasileiro. Nelas, o diretor marca um posicionamento de ruptura contra o Cinema Novo, elaborando críticas ao processo de industrialização encampado pelo grupo. Faz também defesa da Belair, produtora underground criada por ele em parceria com Rogério Sganzerla e Helena Ignez, e elenca algumas influências do período, divergindo entre a inspiração oswaldiana e a militância política a partir de Leon Trotski. Parte-se da hipótese de que esses textos, redigidos por Bressane quando ele já residia em Londres, documentam com precisão as intenções que nortearam o surgimento e o encerramento da Belair. 197 1971 brasileiro Nelas Novo grupo Belair Ignez período Trotski Partese Parte se textos Londres 19 1
ABSTRACT This paper analyzes a pair of letters from filmmaker Julio Bressane that were published in the programs of the Museum of Modern Art of Rio de Janeiro’s Cinematheque between November 1970 and January 1971, as part of the film exhibition Novos rumos do cinema brasileiro [New Directions of Brazilian Cinema]. In them, the director takes a position against Cinema Novo, criticizing the process of industrialization that the group embraced. He also defends Belair, an underground production company that he created in partnership with Rogério Sganzerla and Helena Ignez, and lists some influences of the period, ranging from the artistical inspiration of Oswald de Andrade to the political militancy of Leon Trotski. This article is based on the assumption that these texts, written by Bressane when he was already living in London, accurately document the intentions that guided the emergence and closure of Belair. Janeiros Janeiro s 197 1971 New Cinema. . Cinema] them Novo embraced Belair Ignez period Trotski texts London 19 1
RESUMEN Este trabajo propone investigar un par de cartas escritas por el cineasta Julio Bressane y publicadas en los programas de la Cinemateca del Museo de Arte Moderno de Río de Janeiro entre noviembre de 1970 y enero de 1971, como parte de la muestra Novos rumos do cinema brasileiro [Nuevos rumbos del cine brasileño]. En ellas, el director marca su posición de ruptura contra el Cinema Novo, elaborando críticas al proceso de industrialización adoptado por el grupo. Hace también una defensa de la Belair, productora underground creada por él en sociedad con Rogério Sganzerla y Helena Ignez y cataloga algunas influencias en el periodo, divergiendo entre la inspiración oswaldiana y la militancia política de Leon Trotski. Se parte de la hipótesis de que estos textos, escritos por Bressane cuando él ya residía en Londres, documentan con precisión las intenciones que nortearon el durgimiento y cierre de Belair. 197 1971 Nuevos brasileño. brasileño . brasileño] ellas Novo grupo Belair periodo Trotski textos Londres 19 1