Resumen: Cuanto más progreso en el conocimiento de la injuria encefálica aguda (IEA) irreversible y su potencial evolución a la muerte encefálica (ME), existirán más posibilidades de captación de donantes, con la consiguiente disminución de las listas de espera. A nuestro criterio, el médico intensivista deberá tener presente tal posibilidad cuando se enfrenta a víctimas de neuroinjuria independientemente de su etiología. Además, resulta imprescindible que conozca la fisiopatología del síndrome de ME y los pasos a seguir para la realización de un examen neurológico completo, exhaustivo y riguroso que lo confirme. Al día de hoy, existen dos conceptos de muerte según criterios neurológicos: muerte encefálica total’ (MET) y muerte de troncoencéfalo (MT). Si bien ambas definiciones son aceptadas por la comunidad médica mundial, algunos países adoptan una u otra, recibiendo el marco legal correspondiente que lo avale. Debatiremos ambos conceptos, con la intención de intentar generar un concepto unificado y consensuado de ME.
Abstract: The greater the advance in terms of knowing about acute encephalic injury (AEI) and its potential evolution to encephalic death (ED), the higher the possibilities of finding donors, with the corresponding reduction of waiting lists. As we see it, intensivists must consider this possibility whenever they face victims of neuroinjury, regardless of its etiology. In addition to this, it is essential for them to know the pathophysiology of encephalic death syndrome, and the steps to be taken for a complete, thorough and strict neurologic exam. Today, there are two criteria to determine death according to neurologic criteria: “total brain death’’ (MET) and ‘’brainstem death’’ (MT). Despite the fact that both criteria are accepted by the global medical community, some countries adopt one or the other criteria, which defines the corresponding legal framework that supports it. We will debate both criteria, aiming to achieve a unified and agreed definition of brain death.
Resumo: Quanto mais avançarmos no conhecimento da lesão encefálica aguda irreversível (IEA) e sua evolução potencial para morte encefálica (ME), maiores serão as possibilidades de captação de doadores, com a consequente redução das listas de espera. Em nossa opinião, o médico intensivista deve ter essa possibilidade em mente ao lidar com vítimas de injúria neurológica, independentemente de sua etiologia. Também é essencial que conheça a fisiopatologia da síndrome de ME e as etapas a seguir para realizar um exame neurológico completo, exaustivo e rigoroso para confirmá-la. Até o momento, existem dois conceitos de morte segundo critérios neurológicos: “morte encefálica total” (MET) e “morte encefálica” (MT). Embora ambas as definições sejam aceitas pela comunidade médica mundial, alguns países adotam uma ou outra, recebendo o respectivo arcabouço legal para apoiá-la. Discutiremos ambos os conceitos, com o intuito de tentar gerar um conceito unificado e consensual de ME.