RESUMO: Nosso objetivo, neste artigo, é apresentar a política de Educação Especial no Chile, discutir as mudanças conceituais a partir da perspectiva da educação inclusiva, demonstrar a organização escolar por meio do Programa de Integração Escolar (PIE). Para o desenvolvimento da presente discussão, trabalhamos com análise documental que se baseou em identificar ideias e conceitos presentes no discurso político. O exame da documentação nacional centrou-se especificamente nas modificações percebidas na política de Educação Especial chilena em um intervalo de dez anos (2005-2015). No Chile, a educação inclusiva foi difundida a partir das matrículas da Educação Básica e Média, com aprofundamento dos processos de privatização da educação. A Educação Especial mantém o caráter de conhecimento específico de seus professores e de necessidades próprias dos estudantes. Novas indicações curriculares remetem para o desenho universal de aprendizagem associado ao currículo nacional, com planos individualizados quando “necessário”. Por outro lado, mantém-se a gestão privada da Educação Especial mediante instituições não públicas e não regulares. Está mantida ainda a terminologia “estudantes com necessidades educacionais especiais”, relacionada à definição do grupo beneficiário das políticas, com o detalhamento “transitórios” e “permanentes”, com tendência à maior presença dos transitórios nas escolas regulares e os permanentes nas escolas especiais.
ABSTRACT: Our objective in this paper is to present the Special Education policy in Chile, to discuss the conceptual changes from the perspective of inclusive education, to demonstrate the school organization through the School Integration Program (SIP). For the development of this discussion, we worked with documentary analysis that was based on identifying ideas and concepts present in the political discourse. The examination of the national documentation focused specifically on the perceived changes in the Chilean Special Education policy over a period of ten years (2005-2015). In Chile, inclusive education was disseminated through enrollment in Basic and Middle Education, with a deepening of the processes of privatization of education. Special Education maintains the specific knowledge of its teachers and the students’ own needs. New curricular references refer to the universal design of learning associated with the national curriculum, with individualized plans when “necessary”. On the other hand, private management of Special Education is maintained through non-public and non-regular institutions. The term “students with special educational needs” is also maintained, related to the definition of the beneficiary group of the policies, with the “transient” and “permanent” details, with a tendency for more transients in regular schools and the permanent ones in special schools.
RESUMEN: Nuestro objetivo es presentar la política de educación especial en Chile, discutir los cambios conceptuales desde la perspectiva de la educación inclusiva, demostrar la organización escolar por medio del Programa de Integración Escolar (PIE). Para el desarrollo de la presente discusión trabajamos con análisis documental como estrategia para conocer la política. La lectura documental se basa en identificar ideas y conceptos presentes en el discurso político y relacionarlas con los principios de esos pensamientos sociales. El examen de la documentación nacional se centró específicamente en las modificaciones percibidas en la política de educación especial chilena en un intervalo de diez años (2005 – 2015). En Chile la educación inclusiva es difundida a partir de orientaciones de organismos internacionales, en un contexto de ampliación de las matrículas de la enseñanza básica y media, con profundización de los procesos de privatización de la educación. La educación especial mantiene el carácter de conocimiento específico de sus profesores e de necesidades propias de los estudiantes. Nuevas indicaciones curriculares remiten hacia el diseño universal asociado al currículo nacional, con planos individualizados cuando “es necesario”. Por otro lado, se mantiene la gestión privada de la educación especial mediante instituciones no públicas y no regulares. Mantiene aún la terminología “con necesidades educativas especiales”, relacionada a la definición del grupo beneficiario de sus políticas como “transitorios” y “permanentes”, con tendencia a la mayor presencia de los transitorios en las escuelas regulares y los permanentes en las escuelas especiales.