Resumen Introducción. La sociedad de la hiperinformación no conlleva ni supone el hiperconocimiento, ni siquiera el simple conocimiento. La sensación de asfixia ante el bombardeo continuo de lo otro, que no necesariamente del otro ser o de los otros seres, hace que la persona sintiente perciba que el pensar es un sobreesfuerzo de discriminar lo útil de lo innecesario. Objetivo. Con el presente ensayo pretendemos reflexionar acerca de los elementos socio-personales de nuestra cultura actual que interrogan el quehacer educativo exigiéndole asumir nuevas respuestas; pero, sobre todo, una vuelta a los orígenes dialógicos, puesto que, más que nunca, sentimos que nos rodean sin identificar, muchas veces, quién o quiénes. Discusión. La información aparece de forma ilusoriamente gratuita, sin aparente intencionalidad, sin metas, sin un propósito dialógico. El cara a cara se difumina en imágenes virtuales sin textura natural, pero representando algo que sacia y conforma a la persona consumidora de hoy. Lo ilusorio toma cuerpo e interactúa como quien sostiene una caña de pescar con su presa al otro extremo: esperando pacientemente; utilizando magistralmente el arte del engaño -conocimiento-; sabiendo cuándo y no necesariamente a quiénes con un sentido narrativo. Ante esto, la importancia del pensamiento crítico y del pensamiento consciente resultan estrategias fundamentales para defender un principio de realidad ontológico. Conclusiones. La educación juega un papel decisivo en el entramado de lo virtual, porque seguimos hablando de personas físicas y, más aún, de la educación con un propósito claro de cambio para la vida plena.
Resumo Introdução: A sociedade hiper informadora não envolve ou implica um hiper conhecimento, nem mesmo um simples conhecimento. A sensação de asfixia frente ao bombardeio contínuo do outro, que não necessariamente do outro ou dos outros seres, faz a pessoa que sente perceba que o pensar é um sobre esforço para discriminar o útil do desnecessário. Objetivo. Com este ensaio pretendemos refletir sobre os elementos socio-pessoais da nossa cultura atual que questionam a tarefa educativa, exigindo novas respostas mas, sobretudo, um regresso às origens dialógicas, uma vez que, mais do que nunca, nos sentimos cercados sem identificar muitas vezes por quem. Discussão. A informação aparece de uma forma aparentemente livre, sem intencionalidade aparente, sem metas, sem um propósito dialógico. O face a face é desfocado em imagens virtuais sem textura natural, representando algo mas que satisfaz e conforma o consumidor de hoje. O ilusório toma forma e interage como uma vara de pesca com sua isca: esperando pacientemente; usando magistralmente a arte do engano -o conhecimento-, sabendo quando e não necessariamente quem com um sentido narrativo. Diante disso, a importância do pensamento crítico e consciente são estratégias fundamentais para defender um princípio de realidade ontológica. Conclusões. A educação desempenha um papel decisivo na rede do virtual porque ainda estamos falando de pessoas físicas, e mais ainda, educação com um claro propósito de mudança para uma vida plena.
Abstract Introduction. The hyper-information society does not involve or imply hyper‑knowledge, not even simple knowledge. The sensation of asphyxiation before the continuous bombardment of the otherness, which is not necessarily of the other or the others, makes the sentient person perceive that thinking demands an extra effort to discriminate the useful from the unnecessary. Objective. With this essay, we intend to reflect on the socio-personal elements of our current culture that question the educational task, demanding new answers but, above all, a return to the dialogical origins, since, more than ever, we feel surrounded without identifying, many times, who is or are surrounding us. Discussion. The information appears in an apparently free form, without apparent intentionality, without goals, and without a dialogical purpose. The face-to-face is blurred in virtual images without natural texture, representing something that satisfies and conforms to today’s consumer. The illusory takes shape and interacts like someone holding a fishing rod with its prey at the other end: waiting patiently, masterfully using the art of deception -knowledge-, knowing when to wait and not necessarily whom to wait for with a narrative sense. In the face of this, the importance of critical and conscious thinking are fundamental strategies to defend a principle of ontological reality. Conclusions. Education plays a decisive role in the network of the virtual because we are still talking about physical people and, especially, about education with a clear purpose of change for an entire life.