ABSTRACT Objective Estimate mortality and economic costs from cardiovascular diseases attributable to physical inactivity in Argentina. Methods Attributable mortality (AM) from physical inactivity was estimated as the product of the population attributable fraction and the number of deaths caused by associated cardiovascular diseases. Value of statistical life (VSL) was calculated using the human capital approach, in which VSL was estimated through lost productivity from premature death. Economic costs were calculated using AM and VSL, stratifying by sex, age group, and physical activity level. A sensitivity analysis was used to evaluate how costs vary in three possible scenarios. Results AM from low and moderate physical activity ranged from 33 (18 to 24 years) to 7 857 (>84 years) deaths annually in both sexes. VSL ranged from I$441 005 (international dollars) (18 to 24 years) to I$4,121 (>84 years). Assessment of total costs by sex indicates that economic losses amounted to I$752.5 million for men and I$444.5 million for women. Conclusion Economic losses ranged from 0.61% of GDP for the minimum scenario, 0.85% for the average scenario, and 1.48% for the maximum scenario. Stronger public policy-making aimed at reduction of sedentary lifestyles in Argentina is recommended.
RESUMEN Objetivo Estimar la mortalidad y los costos económicos por enfermedades cardiovasculares atribuibles a la inactividad física en Argentina. Métodos Se estimó la mortalidad atribuible (MA) a la inactividad física como el producto entre la fracción atribuible poblacional (FAP) y el número de muertes originadas por las enfermedades cardiovasculares asociadas. Se realizó una valoración del valor estadístico de la vida (VEV) siguiendo el enfoque del capital humano, bajo el cual el VEV se estimó mediante la productividad perdida por muerte prematura. Se calcularon los costos económicos empleando la MA y el VEV, estratificando por sexo, grupo de edad y nivel de actividad física. Se empleó un análisis de sensibilidad para evaluar cómo varían los costos en tres escenarios posibles. Resultados La MA a la actividad física baja y moderada varió entre 33 (18 a 24 años) y 7 857 (> 84 años) defunciones anualmente en ambos sexos. El VEV se encontraba entre I$ 441 005 (dólares internacionales) (18 a 24 años) y I$ 4 121 (> 84 años). La valoración de los costos totales por sexo indica que las pérdidas económicas ascendieron a I$ 752,5 millones para los hombres y a I$ 444,5 millones para las mujeres. Conclusión Las pérdidas económicas variaron entre 0,61% del PIB para el escenario mínimo, 0,85% para el escenario medio, y 1,48% para el escenario máximo. Se recomienda fortalecer el desarrollo de políticas públicas orientadas a la reducción del sedentarismo en Argentina.
RESUMO Objetivo Estimar a mortalidade e os custos econômicos por doenças cardiovasculares atribuíveis à inatividade física na Argentina. Métodos Foi estimada a mortalidade atribuível à inatividade física como o produto entre a fração atribuível populacional (FAP) e o número de mortes por doenças cardiovasculares associadas. Foi realizada uma avaliação do valor estatístico da vida (VEV) segundo o enfoque do capital humano em que o VEV foi estimado pela produtividade perdida por morte prematura. Foram calculados os custos econômicos empregando a mortalidade atribuível e o VEV, estratificados por sexo, faixa etária e nível de atividade física. Foi feita uma análise de sensibilidade para avaliar a variação dos custos nos três cenários possíveis. Resultados A mortalidade atribuível a um nível baixo e moderado de atividade física variou entre 33 (18 a 24 anos) e 7 857 (>84 anos) mortes ao ano em ambos os sexos. O VEV foi de 441 005 dólares internacionais (18 a 24 anos) a 4 121 dólares internacionais (>84 anos). A avaliação dos custos totais por sexo indicou que as perdas econômicas atingiram 752,5 milhões de dólares internacionais no sexo masculino e 444,5 milhões de dólares internacionais no sexo feminino. Conclusão Os prejuízos econômicos variaram entre 0,61% do PIB no cenário mínimo, 0,85% no cenário intermediário e 1,48% no cenário máximo. Recomenda-se o reforço na elaboração de políticas públicas orientadas à redução do sedentarismo na Argentina.