Resumen Problema. En la educación superior, la evaluación del uso de tecnologías muestra resultados discretos en lo relativo a la docencia. En una sociedad ampliamente tecnologizada, este hecho contrasta con las prácticas digitales del profesorado: en su vida personal, regulan su comportamiento de acuerdo con los principios de las tecnologías. Objetivo . Esta investigación se propone contrastar las prácticas digitales del profesorado fuera y dentro del aula, a partir de un modelo de adopción tecnológica que califica los usos que se hacen de las TIC y el nivel de apropiación que dichos usos implican. Metodología. Para analizar ese efecto, se empleó una metodología descriptiva no experimental y se realizó una encuesta que buscaba establecer en qué medida la adopción tecnológica en lo cotidiano se corresponde con la actividad docente. Resultados. En la vida privada, los usos que el profesorado da a la tecnología permiten la ampliación de las tareas que se llevan a cabo hacia horizontes que tradicionalmente no se pueden alcanzar sin el uso de ella. No así en la docencia, en donde el empleo de herramientas digitales contribuye a la realización de prácticas tradicionales. En cuanto a formación docente, el profesorado percibe las necesidades de encaminarla a ampliar la experiencia digital, aunque en su práctica profesional sigan teniendo una orientación más clara hacia la reproducción de estas mismas. Conclusiones. Los resultados muestran que la adopción tecnológica en la vida privada está mayormente orientada a un nivel de la ampliación, mientras que en la docencia se enfoca más hacia la sustitución de tareas tradicionales por otras que, si bien incorporan las tecnologías digitales, no aportan innovación en la práctica.
Resumo Problema. No ensino superior, a avaliação do uso de tecnologias mostram resultados discretos em relação ao ensino. Numa sociedade altamente tecnológica, esse fato contrasta com as práticas digitais de quem ensina: em suas vidas pessoais, regulam seu comportamento de acordo com os princípios da tecnologia. Objetivo. Esta pesquisa visa contrastar as práticas digitais de professores fora e dentro da sala de aula, com base em um modelo de adoção tecnológica que qualifica os usos feitos das TIC e o nível de apropriação que esses usos implicam. Metodologia . Para analisar esse efeito, foi utilizada uma metodologia descritiva não experimental e realizado um levantamento que buscou estabelecer em que medida a adoção tecnológica no cotidiano corresponde à atividade docente. Resultados. Na vida privada, os usos que os professores dão à tecnologia permitem a expansão de tarefas que são realizadas em direção a horizontes que tradicionalmente não podem ser alcançados sem o uso dela. Não é assim na prática docente, onde o uso de ferramentas digitais contribui para a implementação de práticas tradicionais. Em relação à formação de professores, o corpo docente percebe a necessidade de direcioná-la para expandir a experiência digital, embora em sua prática profissional continuem tendo uma orientação mais clara em relação à sua reprodução. Conclusão. Os resultados mostram que a adoção de tecnologia na vida privada é orientada principalmente para o nível de ampliação, enquanto no ensino está mais focada na substituição de tarefas tradicionais por outras que, embora incorporando tecnologias digitais, não trazem inovação na prática.
Abstract Background. In higher education, the evaluation of the use of technologies shows discrete results in terms of teaching. In a deeply technologized society, this fact contrasts with the high level of digitalization in the teachers’ daily practice: they regulate their lives according to the digital technology principles. Aims. This research aims to contrast the digital practices of teachers outside and inside the classroom based on a model of technological adoption that qualifies the uses of ICT and the level of appropriation that these uses imply. Method. This effect was analyzed using a non experimental descriptive methodology, and a survey was conducted to establish the level of technological adoption in teachers’ lives and teaching practices. Results. In private life, how teachers use technology allows the expansion of tasks carried out towards horizons that traditionally cannot be reached without its use. This is not the case in teaching, where the use of digital tools contributes to implementing traditional practices. Concerning teacher training, teachers perceive the need to direct it to expand the digital experience, although in their professional practice, they continue to have a clearer orientation towards reproducing those traditional practices. Conclusions. The results show that technological adoption in private life is mainly orientated towards a widening level, whereas teaching focuses more on switching traditional tasks to others that, even though they imply the use of digital technologies, do not innovate in practice.