RESUMEN Objetivo. Contrastar las características del proceso de acreditación de establecimientos de salud en Canadá, Chile, la Comunidad Autónoma de Andalucía, Dinamarca y México, con el fin de identificar elementos comunes y diferencias, y las lecciones aprendidas que puedan ser de utilidad para otros países y regiones. Métodos. Estudio observacional, analítico y retrospectivo en el que se usaron fuentes secundarias de libre acceso sobre acreditación y certificación de establecimientos de salud durante el período 2019-2021 en estos países y regiones. Se describen las características generales del proceso de acreditación y sus respuestas a puntos clave del diseño de estos programas. Además, se generaron categorías de análisis para el avance en su implementación y su nivel de complejidad, y se resumen los resultados favorables y desfavorables informados. Resultados. Los componentes operativos del proceso de acreditación son peculiares de cada país, aunque comparten similitudes. El programa de Canadá es el único que contempla algún tipo de evaluación responsiva. Hay una amplia variación en la cobertura de establecimientos acreditados entre países (desde 1% en México a 34,7% en Dinamarca). Entre las lecciones aprendidas, se destacan la complejidad de aplicación del sistema mixto público-privado (Chile), el riesgo de una excesiva burocratización (Dinamarca) y la necesidad de incentivos claros (México). Conclusiones. Los programas de acreditación operan de forma peculiar en cada país o región, logran alcances diferentes y presentan problemáticas también diversas, de las que podemos aprender. Es necesario considerar los elementos que obstaculizan la implementación y generar adecuaciones para los sistemas de salud en cada país o región.
RESUMO Objetivo. Comparar as características do processo de acreditação de estabelecimentos de saúde no Canadá, Chile, Comunidade Autônoma da Andaluzia, Dinamarca e México, a fim de identificar elementos comuns e diferenças, bem como lições aprendidas que podem ser úteis para outros países e regiões. Métodos. Estudo observacional, analítico e retrospectivo usando fontes secundárias de livre acesso sobre acreditação e certificação de estabelecimentos de saúde durante o período 2019-2021 nos países e regiões supracitados. As características gerais do processo de acreditação e suas respostas a pontos-chave no delineamento de tais programas foram descritas. Além disso, foram geradas categorias de análise para o andamento de sua implantação e seu grau de complexidade, e os desfechos favoráveis e desfavoráveis relatados foram resumidos. Resultados. Os componentes operacionais do processo de acreditação são peculiares a cada país, embora compartilhem certas semelhanças. O programa canadense é o único que contempla algum tipo de avaliação responsiva. Houve grande variação entre países no percentual de estabelecimentos acreditados (de 1% no México a 34,7% na Dinamarca). Entre as lições aprendidas, destacam-se a complexidade da aplicação do sistema misto público-privado (Chile), o risco de burocratização excessiva (Dinamarca) e a necessidade de incentivos claros (México). Conclusões. Os programas de acreditação operam de forma peculiar em cada país ou região, têm diferentes escopos e também apresentam diversos problemas a partir dos quais podemos aprender. É preciso considerar os elementos que dificultam a implementação e realizar as adequações necessárias para os sistemas de saúde de cada país ou região.
ABSTRACT Objective. To compare and contrast the characteristics of the accreditation process for health care facilities in Canada, Chile, the Autonomous Community of Andalusia (Spain), Denmark, and Mexico, in order to identify shared characteristics, differences, and lessons learned that may be useful for other countries and regions. Methods. An observational, analytical, retrospective study using open-access secondary sources on the accreditation and certification of health care facilities in 2019–2021 in these countries and regions. The general characteristics of the accreditation processes are described and comments are made on key aspects of the design of these programs. Additionally, analytical categories were created for degree of implementation and level of complexity, and the positive and negative results reported are summarized. Results. The operational components of the accreditation processes are country-specific, although they share similarities. The Canadian program is the only one that involves some form of responsive evaluation. There is a wide range in the percentage of establishments accredited from country to country (from 1% in Mexico to 34.7% in Denmark). Notable lessons learned include the complexity of application in a mixed public-private system (Chile), the risk of excessive bureaucratization (Denmark), and the need for clear incentives (Mexico). Conclusions. The accreditation programs operate in a unique way in each country and region, achieve varying degrees of implementation, and have an assortment of problems, from which lessons can be learned. Elements that hinder their implementation should be considered and adjustments made for the health systems of each country and region.