Resumo A necessidade de acesso das mulheres ao ensino superior no México tem sido evidente desde os tempos antigos. No entanto, os primeiros estudos sobre pesquisadores do sexo feminino neste país podem ser rastreados há menos de 80 anos; Mais recente é o interesse em conhecer as vicissitudes que uma mulher atravessa em sua carreira como pesquisadora, e no contexto mexicano, mais especificamente, como membro do Sistema Nacional de Pesquisadores (SNI). Portanto, o estudo aqui apresentado buscou compreender as experiências e identificar os desafios percebidos pelos pesquisadores pertencentes ao SNI para admissão, permanência e promoção dentro do sistema. Esta investigação foi enquadrada no paradigma interpretativo e para a coleta de informações utilizou-se a técnica da entrevista semiestruturada. A análise das informações foi realizada utilizando o método de comparações constantes. A partir disso, identificou-se que os participantes percebiam alguns desafios em nível pessoal e institucional, refletidos nas metacategorias construídas. A metacategoria do pessoal foi dividida em duas categorias. De um lado, o "ser pesquisador", onde é feita referência às experiências que viveram e que as levaram a se tornar pesquisadores, além do significado que tem para elas se dedicarem a isso e como se definem dentro de si. este trabalho. Por outro lado, o papel da família, no qual as dificuldades foram encontradas para alcançar um equilíbrio entre a vida familiar e o trabalho, e, de outro, a importância do apoio familiar em sua carreira profissional. Na metacategoria institucional, entretanto, os pesquisadores enfrentam a cultura e as políticas de duas instituições diferentes: a universidade à qual estão ligadas e o próprio SNI. Entre as conclusões mais relevantes, pode-se dizer que tanto nas universidades públicas quanto nas privadas, as mulheres enfrentam o desafio de alcançar um equilíbrio entre a vida familiar e o trabalho. Passando a atuar profissionalmente, há dois desafios comuns: as dificuldades para a produção científica e a formação de novos pesquisadores. Nas universidades públicas isso é devido, na maioria dos casos, à falta de tempo como resultado de atividades como maternidade e cuidado familiar, enquanto no caso de indivíduos privados, o primeiro é uma conseqüência dos tempos de revisão, publicação e indexação, e o segundo, pela ausência de cursos de pós-graduação voltados à pesquisa na universidade de atribuição.
Abstract The urge of granting women access to education has been present ever science remote times. Nevertheless, the first publications about women researchers in Mexico can only be tracked back 80 years. The most recent interest has focused on the vicissitudes a woman faces in her career as a researcher, more specifically as a member of the National Researchers System (SNI). Thus, in the present study, it was intended to comprehend the experiences and identify the challenges these researchers face in order to become members of the system, keep their permanence and get promoted. This is a qualitative research based upon the interpretative paradigm. Semi-structured interviews were used to collect the information and it was analyzed through the comparison method. It was found out that the participants perceived challenges at a personal and at an institutional level. Both levels served as metacategories. The personal challenges one was divided into two categories. The first one being “becoming a researcher”, which refers to the hardships they faced in order to achieve the status and the significance it has for them. The second one centers in the role family has in their life, the difficulties they´ve encountered to balance it with their work, and the support they had to overcome these. In the metacategory of the institutional, meanwhile, the researchers had to face cultural and political differences of two different institutions: their university and the National Researchers System. The main findings were that women face challenges in balancing personal life and work and the importance the family has in balancing it out in both public and private institutions. With regards of the professional development, there are two common challenges: difficulty to produce new researches and the education of new researchers. In public universities, the reason is the lack of time due to maternity leaves and attention to their family in general, whilst at the private institutions there is a lack of time to revise and publish new papers and the fact that there are no postgraduate programs that are oriented towards research.
Resumen La necesidad de acceso de las mujeres a la educación superior en México se hace patente desde tiempos remotos. Sin embargo, los primeros estudios sobre mujeres investigadoras en este país pueden rastrearse hace menos de 80 años; más reciente aún es el interés por conocer las vicisitudes por las que pasa una mujer en su carrera como investigadora, y en el contexto mexicano más concretamente como miembro del Sistema Nacional de Investigadores (SNI). Por ello, el estudio que aquí se presenta buscó comprender las experiencias e identificar los retos percibidos por las investigadoras pertenecientes al SNI para el ingreso, permanencia y promoción dentro del sistema. Esta investigación se enmarcó en el paradigma interpretativo y para la recopilación de la información se utilizó la técnica de la entrevista semiestructurada. El análisis de la información se realizó mediante el método de las comparaciones constantes. A partir este se identificó que las participantes percibieron algunos retos a nivel personal e institucional, los cuales se reflejaron en las metacategorías construidas. La metacategoría de lo personal se dividió en dos categorías. Por un lado, el “ser investigadora”, en donde se hace referencia a las experiencias que han vivido y que las han llevado a convertirse en investigadoras, además del significado que tiene para ellas dedicarse a esto y cómo se definen a sí mismas dentro de esta labor. Por otro lado, el papel de la familia, en la que se encontraron en un extremo las dificultades para lograr el balance entre la vida familiar y el trabajo, y en el otro la importancia del apoyo familiar en su carrera profesional. En la metacategoría de lo institucional, mientras tanto, las investigadoras se enfrentan a la cultura y políticas de dos instituciones diferentes: la universidad a la que están adscritas y el propio SNI. Dentro de los hallazgos más relevantes se puede decir que tanto en universidades públicas como privadas las mujeres se enfrentan al desafío de lograr un balance entre la vida familiar y el trabajo. Pasando al actuar profesional, se presentan dos retos comunes: las dificultades para la producción científica y la formación de nuevos investigadores. En las universidades públicas esto se debe en la mayoría de los casos a la falta de tiempo como consecuencia de actividades como la maternidad y la atención a la familia, mientras que, en las particulares, lo primero es consecuencia de los tiempos para la revisión, publicación e indexación, y lo segundo por la ausencia de posgrados orientados a la investigación en la universidad de adscripción.