RESUMEN Objetivo. Calcular la carga de infecciones por Chlamydia trachomatis (CT), Neisseria gonorrhoeae (NG), Treponema pallidum (PT) y el virus del papiloma humano (VPH) en personas de edades comprendidas entre los 10 y los 25 años en América Latina y el Caribe. Métodos. Se realizaron búsquedas en las bases de datos MEDLINE, EMBASE y LILACS, así como en documentos de organizaciones regionales o instituciones nacionales de salud. Se incluyeron estudios poblacionales que notificaron la prevalencia o la incidencia de CT, NG, TP y VPH, detectados mediante pruebas confirmatorias en adolescentes y jóvenes. Dos revisores seleccionaron de forma independiente los estudios y extrajeron los datos. La calidad de los estudios se evaluó mediante la escala de Newcastle-Ottawa. Se hicieron estimaciones combinadas en los casos en que la heterogeneidad era <70 %; cuando no era posible, se presentaron los rangos de prevalencia. Resultados. De un total de 3 583 referencias, 15 estudios de prevalencia cumplieron los criterios de inclusión. Debido a una significativa heterogeneidad (>70%), no fue posible agrupar las estimaciones de frecuencia. En la población general, la prevalencia de infección por CT fluctuó entre 2,1 % y 30,1 % (9 estudios y 5 670 participantes); en el caso de NG, la prevalencia fluctuó entre 0 % y 2,9 % (8 estudios y 5 855 participantes); en el caso de PT, la prevalencia varió entre 0 % y 0,7 % (3 estudios y 11 208 participantes) y en el caso de infección por VPH, la prevalencia fluctuó entre 25,1 % y 55,6 % (8 estudios y 3 831 participantes). Conclusiones. Los datos poblacionales fiables sobre las infecciones de transmisión sexual (ITS) en adolescentes y jóvenes en América Latina y el Caribe son limitados. Es necesario hacer estudios adicionales para comprender mejor la carga de las ITS en este grupo poblacional. Sin embargo, dada la significativa prevalencia de ITS detectada, los países requieren políticas de salud pública para la prevención, el diagnóstico temprano y el tratamiento de las ITS en la población joven.
RESUMO Objetivo. Estimar a carga de infecção por Chlamydia trachomatis (CT), Neisseria gonorrhoeae (NG), Treponema pallidum (TP) e papilomavírus humano (HPV) na população entre 10 e 25 anos de idade na América Latina e no Caribe. Métodos. Foi realizada uma pesquisa nas bases de dados MEDLINE, EMBASE e LILACS, assim como da documentação de entidades regionais ou nacionais que atuam na área da saúde. Foram incluídos na revisão estudos populacionais que registraram a incidência ou a prevalência de infecção por CT, NG, TP e HPV, verificada por meio de exames confirmatórios realizados em adolescentes e jovens. Dois revisores trabalharam de modo independente na seleção dos estudos e extração dos dados. A qualidade dos estudos foi avaliada utilizando a Escala de Newcastle-Ottawa. Foi feito o cálculo dos estimadores combinados quando a heterogeneidade era <70% e apresentada a variação da prevalência nos outros casos quando essa estimativa não foi possível. Resultados. Das 3 583 referências levantadas, 15 eram estudos de prevalência que satisfizeram os critérios de inclusão. Devido à heterogeneidade considerável entre os estudos (>70%), não foi possível combinar os estimadores de frequência. Na população geral, a prevalência de infecção por CT variou entre 2,1% e 30,1% (9 estudos, 5 670 participantes); a de NG, entre 0 e 2,9% (8 estudos, 5 855 participantes); a de TP, entre 0 e 0,7% (3 estudos, 11 208 participantes); e a de infecção por HPV, entre 25,1% e 55,6% (8 estudos, 3 831 participantes). Conclusões. Faltam dados populacionais confiáveis relativos a infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) em adolescentes e jovens na América Latina e no Caribe. Outros estudos devem ser realizados para um entendimento melhor da carga dessas infecções na população. Diante da elevada prevalência verificada, os países precisam dispor de políticas de saúde pública para prevenção, diagnóstico precoce e tratamento de ISTs na população jovem.’
ABSTRACT Objective. To estimate the burden of Chlamydia trachomatis (CT), Neisseria gonorrhoeae (NG), Treponema pallidum (TP), and human papillomavirus (HPV) infections among people aged 10 to 25 in Latin America and the Caribbean. Methods. The MEDLINE, EMBASE, and LILACS databases were searched, as well as documents from regional organizations or national health Institutions. Population-based studies that reported prevalence or incidence of CT, NG, TP, and HPV detected through confirmatory tests in adolescents and young people were included. Two reviewers independently selected studies and extracted data. The quality of studies was assessed using the Newcastle–Ottawa Scale. Pooled estimators were calculated in cases where heterogeneity was <70%; when not feasible, prevalence ranges were reported. Results. Out of a total of 3 583 references, 15 prevalence studies complied with the inclusion criteria. Due to substantial heterogeneity (>70%), it was not possible to pool frequency estimators. Among the general population, the prevalence of CT infection ranged between 2.1% and 30.1% (9 studies, 5 670 participants); for NG, prevalence ranged between 0% and 2.9% (8 studies, 5 855 participants); for TP, prevalence varied between 0% and 0.7% (3 studies, 11 208 participants), and for HPV infection, prevalence ranged between 25.1% and 55.6% (8 studies, 3 831 participants). Conclusions. Reliable, population-based data on sexually transmitted infections (STIs) in adolescents and youth in Latin America and the Caribbean are limited. Additional studies are needed to better understand the burden of STIs in this population. However, given the substantial prevalence of STIs detected, countries need public health policies for prevention, early diagnosis, and treatment of STIs in young people.