Introdução : A telemedicina, quando aplicada à neurologia, permite melhores diagnósticos e procedimentos mais específicos e adequados, além de resultado altamente econômico pela redução de encaminhamentos desnecessários. Objetivos : Analisar o impacto do uso da teleneurologia na redução de encaminhamentos no Sistema Único de Saúde (SUS) e verificar as variáveis associadas que impactaram nos encaminhamentos. Método : Pesquisa documental, quantitativa, descritiva e transversal, realizada a partir de informações contidas em um banco de dados, construído a partir de serviços incluídos em uma plataforma que presta serviços de teleneurologia no Brasil. A análise foi realizada para examinar a relação entre a variável dependente binária (encaminhamento de emergência) e um conjunto de cinco variáveis independentes (idade, sexo, unidade de tratamento, história clínica e resultados tomográficos). Resultados : O estudo compreendeu 2.165 prontuários de pacientes que necessitaram de atendimento neurológico via telemedicina entre abril de 2019 e outubro de 2022. Após análise, observou-se que o modelo de regressão logística foi estatisticamente significativo (p<0,05) para a unidade de saúde. tratamento, história clínica e resultados tomográficos, indicando que essas variáveis estavam relacionadas à probabilidade de encaminhamento de emergência. Ao examinar os coeficientes estimados nas unidades assistenciais, a chance de ser encaminhado via emergência foi 0,59 vezes maior quando internado do que no SAMU, ou seja, quem está internado tem 41,01% menos chances de ser encaminhado via emergência. Porém, quem está na UPA tem 39,17% menos probabilidade de ser encaminhado via urgência do que no SAMU. Conclusão : A abordagem inovadora do atendimento proporcionou maior eficiência diagnóstica e orientação terapêutica, resultando em economia substancial para o SUS.
Introdução : A telemedicina quando aplicada à neurologia possibilita melhor diagnóstico e condutas mais específicas e específicas, bem como avançado com grande economicidade devido à diminuição de encaminhamentos desnecessários. Objetivos : Analisar o impacto do uso da teleneurologia na redução de encaminhamentos no Sistema Único de Saúde (SUS) e verificar as variáveis associadas que impactaram no encaminhamento. Método : Pesquisa documental, quantitativa, descritiva e transversal, que foi realizada a partir da utilização de informações contidas em banco de dados, construído de atendimentos incluídos na plataforma que presta serviços de teleneurologia no Brasil. Foi realizada análise para examinar a relação entre a variável dependente binária (encaminhamento via emergência) e um conjunto de cinco variáveis independentes (idade, sexo, unidade de tratamento, história clínica e resultado da tomografia). Resultados : O estudo compreendeu 2.165 prontuários de pacientes que demandaram atendimento neurológico via telemedicina entre abril de 2019 e outubro de 2022. Após a análise, observou-se que o modelo de regressão logística foi estatisticamente significativo (p<0,05) para unidade de tratamento, história clínica e resultado da tomografia, diminuíram que essas variáveis estavam relacionadas à probabilidade de encaminhamento emergencial. Ao examinar os coeficientes estimados nas unidades de atendimento, a chance de ter encaminhamento via emergencial foi 0,59 vezes maior estando no hospital do que no SAMU, ou seja, quem está no hospital tem 41,01% menos chances de ser encaminhado via emergencial . Porém, quem está na UPA tem 39,17% menos chances de ser encaminhado via emergencial do que no SAMU. Conclusão : Uma abordagem inovadora de atendimento proporcionou maior eficiência diagnóstica e orientação terapêutica, resultando em economia substancial ao SUS.