Abstract Anti-Black Racism traverses the lives of Black and Brown women, compromising sexual and reproductive health. Obstetric racism during pregnancy, prenatal care, childbirth, abortion, and puerperium affects these women, exposing them to harmful and often lethal maternal outcomes. This study aims to present racism and its manifestations in maternal death by COVID-19. It included data from COVID-19 notifications among pregnant women and puerperae recorded in the severe acute respiratory syndrome database (2021 and 2022). Information on race/skin color, age, region, clinical signs and symptoms, ICU, and deaths were collected. The results indicate how racism affects Black and Brown pregnant women and puerperae, who have higher lethality due to COVID-19 compared to White women (a difference of 14.02%), particularly in the puerperium. Black and Brown pregnant women least accessed the ICU. After adjustments, maternal death in the puerperium for Black women was 62% more likely than for White women (OR=1.62; 95%CI: 1.01-2.63). Racism and its manifestations (dis)organize the reproductive trajectories of Black and Brown women, whose interaction with sexism contributes to harmful and lethal maternal outcomes by COVID-19. AntiBlack Anti health pregnancy care childbirth abortion COVID19. COVID19 COVID 19. 19 COVID-1 2021 (202 2022. 2022 . 2022) raceskin race skin color age region symptoms ICU collected a 14.02%, 1402 14.02% , 14 02 14.02%) adjustments 62 OR=1.62 OR162 OR 1 (OR=1.62 95%CI 95CI CI 95 1.012.63. 101263 1.01 2.63 01 2 63 1.01-2.63) disorganize dis organize COVID1 COVID- 202 (20 140 14.02 0 6 OR=1.6 OR16 (OR=1.6 9 012 1.012.63 10126 101 1.0 263 2.6 1.01-2.63 20 (2 14.0 OR=1. OR1 (OR=1. 1.012.6 1012 10 1. 26 2. 1.01-2.6 ( 14. OR=1 (OR=1 1.012. 1.01-2. OR= (OR= 1.012 1.01-2 (OR 1.01-
Resumo O racismo antinegro atravessa a vida das mulheres pretas e pardas comprometendo a saúde sexual e reprodutiva. O racismo obstétrico que ocorre durante a gravidez, pré-natal, parto, aborto e puerpério atinge estas mulheres expondo-as à desfechos maternos negativos e muitas vezes letais. Este estudo objetiva apresentar o racismo e suas manifestações na morte materna por COVID-19. Estudo transversal, com dados das notificações de COVID-19 entre gestantes e puérperas registradas na base de dados da Síndrome Respiratória Aguda Grave (2021 e 2022). Foram coletadas informações sobre raça/cor, idade, região, sinais e sintomas clínicos, UTI e óbitos. Os resultados apontam como o racismo afeta as gestantes e puérperas pretas e pardas, que apresentam maior letalidade por COVID-19 comparada às brancas (diferença que alcança os 14,02%), em particular no puerpério. Gestantes pretas e pardas são as que menos acessaram UTI. Após ajustes, a chance de óbito materno no puerpério para as mulheres pretas foi 62% maior em comparação as brancas (RC=1,62; 95%IC: 1,01-2,63). O racismo e suas manifestações (des)organizam as trajetórias reprodutivas das mulheres pretas e pardas que na sua interação com o sexismo contribuem para desfechos maternos negativos e letais por COVID-19. reprodutiva gravidez prénatal, prénatal pré natal, natal pré-natal parto expondoas expondo COVID19. COVID19 COVID 19. 19 transversal COVID-1 2021 (202 2022. 2022 . 2022) raçacor raça cor raça/cor idade região clínicos óbitos diferença 14,02%, 1402 14,02% , 14 02 14,02%) ajustes 62 RC=1,62 RC162 RC 1 (RC=1,62 95%IC 95IC IC 95 1,012,63. 101263 1,01 2,63 01 2 63 1,01-2,63) desorganizam des organizam COVID1 COVID- 202 (20 140 14,02 0 6 RC=1,6 RC16 (RC=1,6 9 012 1,012,63 10126 101 1,0 263 2,6 1,01-2,63 20 (2 14,0 RC=1, RC1 (RC=1, 1,012,6 1012 10 1, 26 2, 1,01-2,6 ( 14, RC=1 (RC=1 1,012, 1,01-2, RC= (RC= 1,012 1,01-2 (RC 1,01-