Abstract This essay discusses the process of creation of the filmic installation Still Life/Stilleben (2010), by Portuguese director Susana de Sousa Dias. Our approach is to make explicit the artistic procedures adopted in relation to documents, photographs, and propaganda films of the Estado Novo, produced during the 48 years of dictatorship in Portugal, and deposited in the archives of the Polícia Internacional e de Defesa do Estado/Direção-Geral de Segurança (PIDE/DGS), the Portuguese political police. Through the analysis of the compositional procedures of the work, we point to the place of the archive as an activator of an authoritarian present, which occurs in the midst of heterogeneous times. LifeStilleben Life Stilleben 2010, 2010 , (2010) Dias documents photographs Novo 4 Portugal Estado/DireçãoGeral EstadoDireçãoGeral Estado/Direção Geral Direção PIDE/DGS, PIDEDGS PIDE/DGS PIDE DGS (PIDE/DGS) police work present times 201 (2010 DireçãoGeral EstadoDireção (PIDE/DGS 20 (201 2 (20 (2 (
Resumo Este artigo trata do processo de realização da obra fílmica instalada Natureza Morta/Stilleben (2010), da realizadora portuguesa Susana de Sousa Dias. Tem por método a explicitação dos procedimentos artísticos adotados em relação aos documentos, fotografias e filmes de propaganda do Estado Novo, produzidos durante os 48 anos da ditadura em Portugal e depositados nos arquivos da Polícia Internacional e de Defesa do Estado/Direção-Geral de Segurança (PIDE/DGS), a polícia política portuguesa. Ao analisar os procedimentos de composição da obra, apontamos para o lugar do arquivo como ativador de um presente, autoritário, que se faz sob um plano de tempos heterogêneos. MortaStilleben Morta Stilleben 2010, 2010 , (2010) Dias documentos Novo 4 Estado/DireçãoGeral EstadoDireçãoGeral Estado/Direção Geral Direção PIDE/DGS, PIDEDGS PIDE/DGS PIDE DGS (PIDE/DGS) presente autoritário heterogêneos 201 (2010 DireçãoGeral EstadoDireção (PIDE/DGS 20 (201 2 (20 (2 (