Resumen: Este artículo evalúa las repercusiones de la pandemia de COVID-19 en el trabajo cotidiano del equipo de la Estrategia Salud de la Familia (ESF) en diversos municipios del Nordeste brasileño, desde la perspectiva de los agentes comunitarios de salud (ACS). Se utilizó un cuestionario estructurado para recopilar información sobre COVID-19, actividades de los ACS y equipos de la ESF en el 2021. Participaron 1.935 ACS de cuatro capitales (Fortaleza - Ceará, João Pessoa - Paraíba, Recife - Pernambuco y Teresina - Piauí) y cuatro ciudades del interior (Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha y Sobral - Ceará). La edad media de los ACS era de 46,25±8,54 años, y la mayoría eran mujeres (82,42%). Muchos (39,92%) estaban infectados con COVID-19, de los cuales el 70,78% creía haberse contagiado en el entorno laboral. En total, el 77,82% definió su papel como línea de frente en el combate a la COVID-19, el 16,07% informó haber recibido capacitación para la COVID-19 y el 13,74% tuvo acceso a equipos de protección suficiente contra la COVID-19. La mayoría (90,27%) cree que sus rutinas de trabajo se vieron modificadas por la pandemia, fortaleciendo el espíritu de equipo (41,46%) o debilitándolo (44,41%). Hubo una reducción en la promoción de la salud en las escuelas (75,66%) y en la frecuencia de las visitas domiciliarias (60,55%), de grupos específicos en la comunidad (93,96%) y otros servicios comunitarios locales (66,01%). En los municipios analizados, se observó una heterogeneidad significativa con relación a la respuesta a la pandemia de COVID-19, posiblemente asociada a la falta de coordinación del Gobierno Federal. La pandemia condujo a una reconfiguración de los sistemas locales de salud, los flujos de trabajo y los protocolos de atención primaria para los equipos de la ESF. Se debe reconocer la importancia del Sistema Único de Salud y (SUS) su capacidad de reorganización durante las crisis, preservando los avances logrados hasta el momento. Resumen COVID19 COVID 19 COVID-1 (ESF brasileño ACS. . (ACS) COVID19, 19, 2021 1935 1 935 1.93 Fortaleza Ceará Paraíba Piauí Crato, Crato (Crato Norte Ceará. Ceará) 4625854 46 25 8 54 46,25±8,5 años 82,42%. 8242 82,42% 82 42 (82,42%) 39,92% 3992 39 92 (39,92% 7078 70 78 70,78 laboral total 7782 77 77,82 1607 16 07 16,07 1374 13 74 13,74 COVID19. 19. 90,27% 9027 90 27 (90,27% 41,46% 4146 41 (41,46% 44,41%. 4441 44,41% 44 (44,41%) 75,66% 7566 75 66 (75,66% 60,55%, 6055 60,55% , 60 55 (60,55%) 93,96% 9396 93 96 (93,96% 66,01%. 6601 66,01% 01 (66,01%) analizados Federal SUS (SUS crisis momento COVID1 COVID- (ACS 202 193 1.9 462585 4 2 5 46,25±8, 824 82,42 (82,42% 39,92 399 3 9 (39,92 707 7 70,7 778 77,8 160 0 16,0 137 13,7 90,27 902 (90,27 41,46 414 (41,46 444 44,41 (44,41% 75,66 756 6 (75,66 605 60,55 (60,55% 93,96 939 (93,96 660 66,01 (66,01% 20 1. 46258 46,25±8 82,4 (82,42 39,9 (39,9 70, 77, 16, 13, 90,2 (90,2 41,4 (41,4 44,4 (44,41 75,6 (75,6 60,5 (60,55 93,9 (93,9 66,0 (66,01 4625 46,25± 82, (82,4 39, (39, 90, (90, 41, (41, 44, (44,4 75, (75, 60, (60,5 93, (93, 66, (66,0 462 46,25 (82, (39 (90 (41 (44, (75 (60, (93 (66, 46,2 (82 (3 (9 (4 (44 (7 (60 (66 46, (8 ( (6
Abstract: This article evaluates the COVID-19 pandemic impacts on the Family Health Strategy (FHS) team’s work routines across a range of northeast Brazilian cities as perceived by community health workers (CHW). Data on COVID-19, CHW activities, and FHS teams were collected in 2021 by a structured questionnaire. A total of 1,935 CHWs from four state capitals (Fortaleza - Ceará State, João Pessoa - Paraíba State, Recife - Pernambuco State, Teresina - Piauí State) and four hinterland cities (Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha, Sobral - Ceará State) participated in the study. Most CHWs were women (82.42%), with mean age 46.25±8.54 years. Many (39.92%) were infected with COVID-19, of which 70.78% believed they were infected in the workplace. A total of 77.82% defined their role as frontline in the fight against COVID-19, 16.07% reported receiving training for COVID-19, and 13.74% had access to sufficient protective equipment. Most (90.27%) believed their work routines were modified by the pandemic, either strengthening (41.46%) or weakening (44.41%) the team spirit. Home visits (60.55%), health promotion actions in schools (75.66%) and in specific community groups (93.96%), and other on-site community services (66.01%) showed a reduction in frequency. The sampled cities revealed a significant heterogeneity regarding responses to the COVID-19 pandemic, possibly associated with a lack of coordination by the Federal Government. Regardless of context, the pandemic led to a reconfiguration of local health systems, workflows, and primary care protocols for FHS teams. The importance of the Brazilian Unified National Health System (SUS) and its potential for reorganization during crisis should be acknowledged while preserving the headway made thus far. Abstract COVID19 COVID 19 COVID-1 (FHS s CHW. . (CHW) COVID19, 19, activities 202 questionnaire 1935 1 935 1,93 Fortaleza State Crato, Crato (Crato Norte Barbalha study 82.42%, 8242 82.42% , 82 42 (82.42%) 4625854 46 25 8 54 46.25±8.5 years 39.92% 3992 39 92 (39.92% 7078 70 78 70.78 workplace 7782 77 77.82 1607 16 07 16.07 1374 13 74 13.74 equipment 90.27% 9027 90 27 (90.27% 41.46% 4146 41 (41.46% 44.41% 4441 44 (44.41% spirit 60.55%, 6055 60.55% 60 55 (60.55%) 75.66% 7566 75 66 (75.66% 93.96%, 9396 93.96% 93 96 (93.96%) onsite site 66.01% 6601 01 (66.01% frequency Government context systems workflows SUS (SUS far COVID1 COVID- (CHW 20 193 1,9 824 82.42 4 (82.42% 462585 2 5 46.25±8. 39.92 399 3 9 (39.92 707 7 70.7 778 77.8 160 0 16.0 137 13.7 90.27 902 (90.27 41.46 414 (41.46 44.41 444 (44.41 605 60.55 6 (60.55% 75.66 756 (75.66 939 93.96 (93.96% 66.01 660 (66.01 1, 82.4 (82.42 46258 46.25±8 39.9 (39.9 70. 77. 16. 13. 90.2 (90.2 41.4 (41.4 44.4 (44.4 60.5 (60.55 75.6 (75.6 93.9 (93.96 66.0 (66.0 82. (82.4 4625 46.25± 39. (39. 90. (90. 41. (41. 44. (44. 60. (60.5 75. (75. 93. (93.9 66. (66. (82. 462 46.25 (39 (90 (41 (44 (60. (75 (93. (66 (82 46.2 (3 (9 (4 (60 (7 (93 (6 (8 46. (
Resumo: Este artigo avalia as repercussões da pandemia da COVID-19 no cotidiano de trabalho da equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF) em diversos municípios do Nordeste brasileiro, na perspectiva dos agentes comunitários de saúde (ACS). Um questionário estruturado foi utilizado para coletar informações sobre a COVID-19, atividades dos ACS e equipes da ESF em 2021. Participaram 1.935 ACS de quatro capitais (Fortaleza - Ceará, João Pessoa - Paraíba, Recife - Pernambuco e Teresina - Piauí) e quatro cidades do interior (Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha e Sobral, Ceará). A idade média dos ACS era de 46,25±8,54 anos, sendo a maioria mulheres (82,42%). Muitos (39,92%) estavam infectados com COVID-19, dos quais 70,78% acreditavam ter sido infectados no ambiente de trabalho. Ao todo, 77,82% definiam seu papel como linha de frente no combate à COVID-19, 16,07% relataram receber treinamento para a COVID-19 e 13,74% tinham acesso a equipamentos de proteção suficientes contra a COVID-19. A maioria (90,27%) acredita que suas rotinas de trabalho foram modificadas pela pandemia, fortalecendo o espírito de equipe (41,46%) ou enfraquecendo-o (44,41%). Houve uma redução na promoção da saúde nas escolas (75,66%) e na frequência de visitas domiciliares (60,55%), de grupos específicos na comunidade (93,96%) e outros serviços comunitários locais (66,01%). Nos municípios avaliados, observou-se uma heterogeneidade significativa em relação à resposta à pandemia de COVID-19, possivelmente associada à falta de coordenação do Governo Federal. A pandemia levou a uma reconfiguração dos sistemas locais de saúde, fluxos de trabalho e protocolos de atenção primária para as equipes da ESF. A importância do Sistema Único de Saúde (SUS) e seu potencial de reorganização durante as crises devem ser reconhecidos, preservando-se os avanços alcançados até o momento. Resumo COVID19 COVID 19 COVID-1 (ESF brasileiro ACS. . (ACS) COVID19, 19, 2021 1935 1 935 1.93 Fortaleza Ceará Paraíba Piauí Crato, Crato (Crato Norte Sobral Ceará. Ceará) 4625854 46 25 8 54 46,25±8,5 anos 82,42%. 8242 82,42% 82 42 (82,42%) 39,92% 3992 39 92 (39,92% 7078 70 78 70,78 todo 7782 77 77,82 1607 16 07 16,07 1374 13 74 13,74 COVID19. 19. 90,27% 9027 90 27 (90,27% 41,46% 4146 41 (41,46% enfraquecendoo enfraquecendo 44,41%. 4441 44,41% 44 (44,41%) 75,66% 7566 75 66 (75,66% 60,55%, 6055 60,55% , 60 55 (60,55%) 93,96% 9396 93 96 (93,96% 66,01%. 6601 66,01% 01 (66,01%) avaliados observouse observou se Federal SUS (SUS reconhecidos preservandose preservando momento COVID1 COVID- (ACS 202 193 1.9 462585 4 2 5 46,25±8, 824 82,42 (82,42% 39,92 399 3 9 (39,92 707 7 70,7 778 77,8 160 0 16,0 137 13,7 90,27 902 (90,27 41,46 414 (41,46 444 44,41 (44,41% 75,66 756 6 (75,66 605 60,55 (60,55% 93,96 939 (93,96 660 66,01 (66,01% 20 1. 46258 46,25±8 82,4 (82,42 39,9 (39,9 70, 77, 16, 13, 90,2 (90,2 41,4 (41,4 44,4 (44,41 75,6 (75,6 60,5 (60,55 93,9 (93,9 66,0 (66,01 4625 46,25± 82, (82,4 39, (39, 90, (90, 41, (41, 44, (44,4 75, (75, 60, (60,5 93, (93, 66, (66,0 462 46,25 (82, (39 (90 (41 (44, (75 (60, (93 (66, 46,2 (82 (3 (9 (4 (44 (7 (60 (66 46, (8 ( (6