Um total de 316 amostras de lavado de nasofaringe obtidas de crianças em acompanhamento ambulatorial com até dois anos de idade durante episódio de doença aguda do trato respiratório foram processadas para detecção do vírus sincicial respiratório (VSR) utilizando três diferentes técnicas: isolamento viral, imunofluorescência direta e reação em cadeia por polimerase (RT-PCR). Destas amostras, 36 (11,4%) foram positivas para o VSR. A RT-PCR foi a técnica mais sensível, com positividade em 35 (11,1%) das amostras, seguindo-se a imunofluorescência direta (25/316, 7,9%) e o isolamento viral (20/315, 6,3%) (p < 0,001). Uma amostra foi positiva pela imunofluorescência e negativa pela RT-PCR, e 11/36 (31,4%) foram positivas somente pela RT-PCR. Concluímos que a RT-PCR é mais sensível que a imunofluorescência e o isolamento viral para detecção do VRS em amostras de aspirado de nasofaringe de recém-nascidos e lactentes.
A total of 316 samples of nasopharyngeal aspirate from infants up to two years of age with acute respiratory-tract illnesses were processed for detection of respiratory syncytial virus (RSV) using three different techniques: viral isolation, direct immunofluorescence, and PCR. Of the samples, 36 (11.4%) were positive for RSV, considering the three techniques. PCR was the most sensitive technique, providing positive findings in 35/316 (11.1%) of the samples, followed by direct immunofluorescence (25/316, 7.9%) and viral isolation (20/315, 6.3%) (p < 0.001). A sample was positive by immunofluorescence and negative by PCR, and 11 (31.4%) were positive only by RT-PCR. We conclude that RT-PCR is more sensitive than IF and viral isolation to detect RSV in nasopharyngeal aspirate specimens in newborn and infants.