This study aimed to present preliminary research results about the impact of COVID-19 on the professional practice of dentists in Pernambuco. This is a cross-sectional, descriptive, and exploratory study, whose population was composed of dental surgeons with active enrollment in the Regional Dentistry Council of Pernambuco. Data collection was performed using an electronic form and included characterization of professionals (gender, age, time since graduation, marital status, family income and field of work) and health status (vaccination schedule, presence of comorbidities, biosafety knowledge and testing for COVID-19). Preliminary data correspond to the first week of collection, which were analyzed from the frequency, proportions, and measures of central tendency distributions. Of the 363 dental surgeons, for the field of work, 38.6% work in both the public and private sectors. Comorbidities related to the worsening of COVID-19 were identified in 35.0% of participants, 24.5% are not up to date with influenza and hepatitis vaccines, and 79.3% have not been tested for COVID-19. Regarding the biosafety instructions for COVID-19, 30.7% received no training. It is necessary to immunize dental surgeons to prevent from immunilogical diseases and expansion of the testing capacity for COVID-19, especially for professionals belonging to the risk group. In addition to guaranteeing the offer of qualification courses on biosafety, which is essential for the safe resumption of activities.
Este estudo objetivou apresentar resultados preliminares de pesquisa acerca do impacto da COVID-19 na prática profissional de cirurgiões-dentistas de Pernambuco. Trata-se de um estudo transversal, descritivo e exploratório, cuja população foi composta por cirurgiões-dentistas com inscrição ativa no Conselho Regional de Odontologia de Pernambuco. A coleta de dados foi realizada por meio de formulário eletrônico e contemplou caracterização dos profissionais (sexo, idade, tempo de formado, estado civil, renda familiar e setor de atuação) e situação de saúde (esquema vacinal, presença de comorbidades, conhecimento sobre biossegurança e realização de teste para COVID-19). Os dados preliminares correspondem a primeira semana de coleta, os quais foram analisados a partir da distribuição de frequência, proporções e medida de tendência central. Dos 363 cirurgiões-dentistas, 72,5% eram do sexo feminino e 50,1% casados ou em união estável. A renda familiar de 66,1% profissionais foi igual ou superior a cinco salários mínimos e 55,9% relataram possuir especialização ou residência. Quanto ao local de atuação, 38,6% atuam tanto no setor público quanto no privado. Identificou-se comorbidades relacionadas ao agravamento da COVID-19 em 35,0% dos participantes, 24,5% não estão em dia com as vacinas de gripe e de hepatite, e 79,3% não foram testados para a COVID-19. No que diz respeito às instruções de biossegurança para COVID-19, 30,7% não receberam nenhum treinamento. Se faz necessário a imunização dos cirurgiões dentistas para doenças imunopreviníveis, ampliação da capacidade de testagem para a COVID-19, em especial aos profissionais pertencentes ao grupo de risco. Além de garantir a oferta de cursos de qualificação no tema da biossegurança, fundamental para a retomada segura das atividades.