Resumo Introdução O distanciamento físico decorrente da pandemia de COVID-19 acarretou restrição ao domicílio e alterou as formas usuais de concretização das ocupações de crianças, privando-as de experiências promotoras do desenvolvimento. Objetivo Identificar as repercussões da fase inicial da pandemia de COVID-19 nas ocupações de pré-escolares. Método Estudo descritivo, quantitativo, transversal, com 35 responsáveis por pré-escolares de 3 anos, do município do Rio de Janeiro. Utilizou-se questionário autoaplicável para investigar as modificações nas ocupações infantis na fase inicial da pandemia. Resultados Ocorreram transformações em todas as ocupações investigadas: interação com pares (100%), parentes (94,2%) e participantes (91,4%); lazer (97,1%); brincar (91,4%); alimentação (88,6%); atividades em tela (88,6%); atividades físicas (80%); e sono (68,6%). Identificou-se redução/ausência de brincadeiras em ambientes externos, maior demanda pelo adulto na brincadeira, ausência do brincar com pares e maior tempo de brincadeira em eletrônicos. O lazer tornou-se menos frequente, mais restrito e voltado às telas. Destarte, aumentou o tempo de exposição diária às telas. Verificou-se ausência/diminuição importante da interação presencial com pares e parentes, redução das atividades físicas (frequência e variedade), dificuldade em manter uma rotina alimentar organizada e mudanças nos horários de sono. Tais resultados são discutidos e corroborados pela literatura atual sobre o tema. Conclusão Na fase inicial da pandemia, de maior rigor do distanciamento físico, as crianças enfrentaram restrições importantes em suas ocupações, com limitações na diversidade, quantidade e qualidade das oportunidades para seu pleno desenvolvimento. Logo, a vivência do contexto pandêmico pode ter se configurado como força despotencializadora do desenvolvimento infantil. COVID19 COVID 19 COVID-1 privandoas privando préescolares. préescolares pré escolares. escolares descritivo quantitativo transversal anos Janeiro Utilizouse Utilizou investigadas 100%, 100 100% , (100%) 94,2% 942 94 2 (94,2% 91,4% 914 91 4 (91,4%) 97,1% 971 97 1 (97,1%) 88,6% 886 88 6 (88,6%) 80% 80 (80%) 68,6%. 686 68,6% . 68 (68,6%) Identificouse Identificou reduçãoausência externos eletrônicos tornouse tornou frequente telas Destarte Verificouse Verificou ausênciadiminuição diminuição frequência variedade, variedade variedade) tema diversidade Logo infantil COVID1 COVID- 10 (100% 94,2 9 (94,2 91,4 (91,4% 97,1 (97,1% 88,6 8 (88,6% (80% 68,6 (68,6% (100 94, (94, 91, (91,4 97, (97,1 88, (88,6 (80 68, (68,6 (10 (94 (91, (97, (88, (8 (68, (1 (9 (91 (97 (88 ( (68 (6
Abstract Introduction The physical distancing resulting from the COVID-19 pandemic led to home confinement and altered the usual ways in which children’s occupations were conducted, depriving them of experiences that promote development. Objective To identify the repercussions of the initial phase of the COVID-19 pandemic on the preschoolers’ occupations. Method A descriptive, quantitative, cross-sectional study conducted with 35 guardians of 3-year-old preschoolers from the city of Rio de Janeiro. A self-administered questionnaire was used to investigate changes in children's occupations during the initial phase of the pandemic. Results Changes occurred in all occupations investigated: interaction with peers (100%), relatives (94.2%), and participants (91.4%); leisure (97.1%); play (91.4%); eating (88.6%); screen activities (88.6%); physical activities (80%); and sleep (68.6%). There was a reduction/absence of playing in outdoor environments, greater demand for adult participation in play, absence of play with peers, and increased time spent on electronic play. Leisure became less frequent, more restricted, and screen-oriented. Thus, the daily screen exposure time increased. There was a significant absence/decrease of in-person interaction with peers and relatives, a decrease in physical activities (frequency and variety), difficulty in maintaining an organized eating routine, and changes in sleep schedules. These results are discussed and corroborated by current literature on the subject. Conclusion During the initial phase of the pandemic, when physical distancing was more stringent, children faced significant restrictions in their occupations, with limitations in the diversity, quantity, and quality of opportunities for their full development. Therefore, the experience of the pandemic context may have been acted as a hindering force in children’s development. COVID19 COVID 19 COVID-1 childrens s development descriptive quantitative crosssectional cross sectional 3 3yearold yearold year old Janeiro selfadministered self administered investigated 100%, 100 100% , (100%) 94.2%, 942 94.2% 94 2 (94.2%) 91.4% 914 91 4 (91.4%) 97.1% 971 97 1 (97.1%) 88.6% 886 88 6 (88.6%) 80% 80 (80%) 68.6%. 686 68.6% . 68 (68.6%) reductionabsence reduction environments frequent restricted screenoriented. screenoriented oriented. oriented screen-oriented Thus absencedecrease inperson person frequency variety, variety variety) routine schedules subject stringent diversity quantity Therefore COVID1 COVID- 10 (100% 94.2 9 (94.2% 91.4 (91.4% 97.1 (97.1% 88.6 8 (88.6% (80% 68.6 (68.6% (100 94. (94.2 91. (91.4 97. (97.1 88. (88.6 (80 68. (68.6 (10 (94. (91. (97. (88. (8 (68. (1 (94 (91 (97 (88 ( (68 (9 (6