Resumen Introducción: La epidemia de VIH y Sida representa un gran problema de salud pública actualmente. En Brasil, se estima que solo el 83 % de las personas que viven con el VIH conocen su diagnóstico y solo el 46 % tiene una carga viral indetectable. Esto resalta la necesidad de estudios que comprendan el VIH y el Sida en Brasil, para mejorar las políticas públicas. El objetivo de este estudio es realizar una encuesta de datos sobre el perfil epidemiológico de los pacientes con Sida en el sudeste de Brasil. Métodos: Es un estudio epidemiológico descriptivo y cuantitativo. Los datos se obtuvieron del SINAN. El análisis se restringió al período de enero de 2010 a junio de 2019. Resultados: En el período analizado, el año 2017 presentó la mayor prevalencia de la enfermedad (11,97 %). Existe una tendencia creciente en el número de casos entre 2010 y 2014 y una tendencia decreciente en los últimos años. Rio de Janeiro fue el estado con mayor número de casos nuevos (21,90 %) en la Región Sudeste. Se observó que los grupos con mayor incidencia de casos fueron: hombres (71,1 %), jóvenes y adultos (79,37 %), blancos (46,67 %), escuela secundaria completa (19,71 %) y heterosexuales (46,94 %). Sin embargo, se observó un aumento relativo en la incidencia entre hombres homosexuales y entre pardos. Además, la principal forma de transmisión fue la sexual (78,09 %). Conclusión: Se necesita más investigación sobre el tema, para monitorear la epidemiología del Sida y orientar medidas gubernamentales eficientes.
Resumo Introdução: A epidemia de HIV e Aids representa um dos maiores problemas de saúde pública atualmente. No Brasil, estima-se que apenas 83 % das pessoas vivendo com HIV conhecem seu diagnóstico e somente 46 % possuem carga viral indetectável. Isso evidencia a necessidade de estudos voltados à compreensão do HIV e da Aids no Brasil, para a melhora das políticas públicas. Assim, o objetivo deste estudo é realizar um levantamento de dados sobre o perfil epidemiológico de pacientes portadores de Aids no Sudeste brasileiro. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, de caráter quantitativo. Os dados foram obtidos no SINAN. A análise restringiu-se ao período de janeiro de 2010 a junho de 2019. Resultados: No período analisado, o ano de 2017 apresentou a maior prevalência da doença (11,97 %). Além disso, observa-se uma tendência de crescimento no número de casos entre 2010 e 2014 e uma tendência decrescente nos últimos anos. O Rio de Janeiro foi o estado com maior número de novos casos (21,90 %) da Região Sudeste. Observou-se que os grupos com maior incidência de casos foram: sexo masculino (71,1 %), jovens e adultos (79,37 %), cor branca (46,67 %), ensino médio completo (19,71 %) e heterossexuais (46,94 %). Contudo, foi observado um aumento relativo da incidência entre homens homossexuais e entre os pardos. Além disso, a principal forma de transmissão foi via sexual (78,09 %). Conclusão: O estudo concluiu que são necessárias mais pesquisas acerca do tema, para acompanhar a epidemiologia da Aids e orientar medidas governamentais eficientes.
Abstract Introduction: The HIV and Aids epidemic represents one of the biggest public health problems today. In Brazil, it is estimated that only 83 % of people living with HIV know their diagnosis and only 46 % have an undetectable viral load. This highlights the need for studies aimed at understanding HIV and Aids in Brazil, to improve public policies. Thus, this study aims to conduct a survey of data on the epidemiological profile of Aids patients in Southeast Brazil. Methods: It is a descriptive, quantitative epidemiological study. The data was extracted from SINAN. The analysis was restricted to the period from January 2010 to June 2019. Results: In the analyzed period, 2017 had the highest prevalence of the disease (11,97 %). In addition, there was an increase in the number of cases between 2010 and 2014 and a drop over the last few years. Rio de Janeiro was the state with the highest number of new cases (21,90 %) in the Southeast Region. Results: The groups with the highest incidence of cases were: man (71,1 %), young and adults (79,37 %), white (46,67 %), high school graduates (19,71 %) and heterosexuals (46,94 %). However, a relative increase in incidence was observed among homosexual men and among browns. Also, sexual transmission was the most prevalent (78,09 %). Conclusion: The study concluded that more research on the topic is needed, to monitor the epidemiology of Aids and to guide efficient government measures.