This work presents a review about information disorder, amidst which we include the so-called “fake news” phenomenon. Due to its increased potential for propagation in digital age, false or malicious content has impacted political and social life and its consequences range from rejection of health recommendations to violent disorders. In this review, we first define information disorder, considering some theoretical distinctions between its different manifestations. We then address the processes of production and dissemination of false and malicious content, focusing the producers and also the channels thought which such materials are spread. Next, we discuss reception of false content, reviewing works on the psychological and cognitive bases of gullibility.
Este trabajo presenta una revisión del desorden informativo, incluyendo las llamadas “fake news”. Los contenidos falsos o maliciosos, por su potencial de propagación en los medios digitales, impactan la vida política y social, asociándose desde el rechazo de recomendaciones de salud a disturbios violentos. En esta revisión, en primer lugar, caracterizaremos el desorden informativo, enumerando las distinciones conceptuales entre sus diferentes manifestaciones. En segundo lugar, nos ocuparemos de los procesos de producción y difusión de esos contenidos, planteado los agentes y canales implicados. A continuación, discutiremos el proceso de recibo de los contenidos falsos. Se presentan trabajos que, a partir de mecanismos de orden cognitivo y psicológico, buscan responder por qué se cree y socializan esos materiales.
Este trabalho apresenta uma revisão sobre a desordem informacional, incluindo as chamadas “fake news”. Conteúdos falsos ou maliciosos, por seu potencial de propagação nos meios digitais, impactam a vida política e social, sendo associados desde a rejeição de recomendações de saúde até a distúrbios violentos. Nessa revisão, em primeiro lugar, caracterizamos a desordem informacional, elencando distinções conceituais entre suas diferentes manifestações. Em segundo lugar, tratamos dos processos produção e divulgação desses conteúdos, abordando os agentes e canais envolvidos. Na sequência, debatemos o processo de recepção de conteúdos falsos. São apresentados trabalhos que, a partir de mecanismos de ordem cognitiva e psicológica, buscam responder por que se acredita e se socializa esses materiais.