Resumen: El plagio ha sido objeto de investigaciones desde hace algunos años; sin embargo, ha sido estudiado principalmente en el alumnado de diferentes niveles educativos, aun cuando es una práctica que se manifiesta también en la investigación científica. Por ello, este artículo parte de responder: ¿Cuál es la prevalencia del plagio entre investigadores? ¿Cuáles son las principales causas asociadas a su comisión? ¿Qué estrategias se emplean para prevenirlo? Se realizó una revisión sistemática de literatura. Un total de 25 documentos fueron evaluados, analizados y sintetizados. Los resultados señalan que la estimación de la prevalencia del plagio es de 4,3% a nivel internacional, porcentaje por debajo de la práctica real, debido al sesgo de respuesta: algunos investigadores podrían no estar reportando la comisión de plagio en su práctica investigativa, aun cuando participen de forma anónima en las investigaciones. La principal razón asociada al plagio es la falta de tiempo, relacionada con el trabajo excesivo y con la presión para lograr una promoción. Las estrategias de prevención se agrupan en tres: implementación de capacitaciones, creación o modificación de políticas y documentos. La revisión, a pesar de centrarse originalmente en el plagio, añade información sobre otras prácticas investigativas no éticas. Se concluye que el plagio, a pesar de su aparente baja prevalencia, es un fenómeno grave presente en la investigación científica, que requiere una definición clara y completa con miras a ser aceptada de forma internacional, además de que necesita ser estudiado en mayor medida y con diferentes metodologías. Se sugieren nuevas líneas de investigación y se invita a atender las estrategias de prevención recabadas.
Resumo: O plágio tem sido objeto de pesquisa há alguns anos; no entanto, tem sido estudado principalmente entre estudantes de diferentes níveis educacionais, embora seja uma prática que também se manifesta na pesquisa científica. Por esta razão, este artigo se baseia nas seguintes perguntas: Qual é a prevalência do plágio entre os pesquisadores? quais são as principais causas associadas que levam a cometer plágio? e quais estratégias são usadas para prevenir o plágio? Foi realizada uma revisão sistemática da literatura. Um total de 25 trabalhos foram avaliados, analisados e sintetizados. Os resultados indicam que a prevalência estimada de plágio é de 4,3% internacionalmente, a percentagem está abaixo da prática real devido ao viés de resposta: alguns pesquisadores podem não estar relatando plágio em sua prática de pesquisa, mesmo quando participam anonimamente da pesquisa. A principal razão associada ao plágio é a falta de tempo, relacionada ao excesso de trabalho e à pressão para ser promovido. As estratégias de prevenção estão agrupadas em três: implementação de treinamento, criação ou modificação de políticas e documentos. A revisão, embora originalmente focalizada no plágio, acrescenta informações sobre outras práticas antiéticas de pesquisa. Conclui-se que o plágio, apesar de sua aparente baixa prevalência, é um fenômeno grave presente na pesquisa científica, que requer uma definição clara e completa para ser aceito internacionalmente, além disso, precisa ser estudado em maior escala e com diferentes metodologias. São sugeridas novas linhas de pesquisa e convidase a analisar as estratégias de prevenção coletadas.
Abstract: Plagiarism has been the subject of research for some years; nonetheless, it has been studied primarily in students of different educational levels, although it is a practice that is also manifested in scientific research. Therefore, this article starts by answering the question: What is the prevalence of plagiarism among researchers? What are the leading causes associated with it? What strategies are used to prevent it? We performed a systematic literature review. A total of 25 documents were evaluated, analyzed, and synthesized. The results indicate that the prevalence of plagiarism is 4.3% at the international level, a percentage below the actual practice due to response bias: some researchers may not report the commission of plagiarism in their research practice, even when their participation is anonymous. The main reason for plagiarism is lack of time, which is related to excessive work and pressure to achieve a promotion. Prevention strategies are grouped into three: implementation of training, creation or modification of policies and documents. Despite initially focusing on plagiarism, this review adds information on other unethical research practices. In conclusion, despite its apparent low prevalence, plagiarism is an alarming phenomenon in scientific research. It requires a clear and complete definition to be accepted internationally, and it needs to be studied further and with different methodologies. This work offers suggestions for new lines of research as well as prevention strategies.