O estudo teve como objetivo investigar a ocorrência do diagnóstico de enfermagem Mobilidade Física Prejudicada em pacientes com AVE. Estudo exploratório, desenvolvido em unidades de reabilitação, de novembro de 2007 a março de 2008, por meio de entrevista e exame físico. A Taxonomia II da NANDA foi utilizada para a identificação do diagnóstico. Foram avaliados 121 indivíduos, com idade média de 62,1 anos, 52,3% homens, com média de 1,5 episódio de AVE em 3,4 anos. O diagnóstico esteve presente em 90%, com média de 5,8 características definidoras. Dificuldade para virar-se foi a característica mais presente, e 3,4 fatores foram relacionados por paciente, com destaque para a Força muscular diminuída, além de Prejuízos neuromusculares (100%). Destaca-se a necessidade de enfocar-se esse diagnóstico no planejamento das intervenções após o AVE, com vistas à promoção da saúde desses pacientes.
The study aimed to investigate the occurrence of Nursing Diagnosis Impaired Physical Mobility in patients with stroke. This exploratory study was developed at rehabilitation units from November 2007 to march 2008, through an interview and physical examination. Nursing diagnoses were made using NANDA Taxonomy II. A total 121 patients were evaluated. Subjects' average age was 62.1 years, 52.3% were males with an average 1.5 stroke events in 3.4 years. The diagnosis was present in 90%, with an average of 5.8 defining characteristic. Difficulty turning was the most present characteristic and there were 3.4 related factors per patient, and most reported decreased strength and endurance besides neuromuscular impairment (100%). There should be a closer look towards this diagnosis when planning interventions after a stroke with aiming at health promotion for these patients.
El estudio tuvo como objetivo investigar la ocurrencia del diagnóstico de enfermería Movilidad física disminuida en pacientes con AVE. Estudio exploratorio, desarrollado en unidades de rehabilitación, desde noviembre de 2007 a marzo de 2008, a través de entrevistas y exámenes físicos. Para la identificación del diagnóstico se utilizó la Taxonomía II de la NANDA. Fueron evaluados 121 individuos, con edad media de 63,1 años, 52,3% hombres, con un promedio de 1,5 episodios de AVE en 3,4 años. El diagnóstico se verificó en el 90%, con una media de 5,8 características distintivas. La dificultad para darse vuelta fue la característica más presente, con 3,4 factores relacionados por paciente, con relevancia de la fuerza muscular disminuida, además de trastornos neuromusculares (100%). Se destaca la necesidad de enfocarse ese diagnóstico en el planeamiento de las intervenciones posteriores al AVE, en vistas a la mejoría de la salud de dichos pacientes.