RESUMO Objetivo: avaliar o nível de fragilidade e sua relação com a qualidade de vida de idosos cadastrados em Centros de Referência de Assistência Social em um município do interior do estado de São Paulo, Brasil. Método: estudo descritivo, correlacional e de abordagem quantitativa. Foi realizada entrevista individual com a aplicação de um instrumento de caracterização sociodemográfica, a Escala de Fragilidade de Edmonton, Whoqol-bref e o Whoqol-old, no período entre 2012 e 2016. Os dados foram submetidos à análise descritiva e de correlação com testes de Kruskal-Wallis e Levin e Fox. Resultados: participaram do estudo 217 idosos, com média de idade de 68,5 (±7,35) anos, casados (n=91) e com escolaridade de um a quatro anos (n=112). Quanto ao nível de fragilidade, 89 (41%) não apresentaram fragilidade, 46 (21,2%) se apresentaram vulneráveis e 82 (37,7%) estavam frágeis. Quanto à relação da fragilidade com a qualidade de vida dos idosos avaliados, observou-se correlação negativa, de fraca à moderada magnitude, com significância estatística com todos os domínios do Whoqol-bref e old. Conclusão: diante da relação entre o nível de fragilidade e os escores da qualidade de vida, indicando que os idosos mais frágeis apresentaram pior qualidade de vida, pode-se subsidiar práticas em saúde e políticas públicas para ações de prevenção como forma de erradicar, prevenir e retardar condições de risco.
ABSTRACT Objetive: to evaluate the level of frailty and its relation with the quality of life of elderly people enrolled in Reference Centers of Social Care in a city in the interior of the state of São Paulo, Brazil. Method: descriptive, correlational and quantitative approach study. An individual interview was conducted with the application of a sociodemographic characterization tool, the Edmonton Frail Scale, Whoqol-bref and the Whoqol-old, in the period between 2012 and 2016. Data were submitted to statistical analysis and correlation verified by the Kruskal-Wallis test and by the Levin and Fox tests. Results: 217 elderly peopleparticipated in the study, with anaverage age of 68.5 (±7.35) years old, married (n=91), and with one to four years of schooling (n=112). As to the level of frailty, 89 (41%) did not present frailty, 46 (21.2%) were vulnerable, and 82 (37.7%) were frail. Regarding the relationship between the frailty and the quality of life of the elderly, a negative correlation was observed, from weak to moderate magnitude, with statistical significance with all the Whoqol-bref and old domains. Conclusion: considering the relationship between the level of frailty and the quality of life scores, indicating that the more frail elderly had worse quality of life, health practices and public policies can be subsidized for prevention actions as way to eradicate, prevent and delay risk conditions.
RESUMEN Objetivo: evaluar el nivel de fragilidad y su relación con la calidad de vida de los ancianos registrados en Centros de Referencia de Asistencia Social en un municipio del interior del estado de São Paulo, Brasil. Método: estudio descriptivo, correlacional y de abordaje cuantitativo. Se realizó una entrevista individual con la aplicación de un instrumento de caracterización sociodemográfica, la Escala de Fragilidad de Edmonton, Whoqol-bref y el Whoqol-old entre los años 2012 y 2016. Los datos fueron sometidos al análisis descriptivo y de correlación con pruebas de Kruskal-Wallis y Levin y Fox. Resultados: participaron del estudio 217 ancianos con un promedio de edad de 68,5 (±7,35) años, casados (n=91) y con escolaridad de un a cuatro años (n=112). En relación al nivel de fragilidad, 89 (41%) no presentaron fragilidad, 46 (21,2%) se mostraron vulnerables y 82 (37,7%) estaban frágiles. En relación a la fragilidad con la calidad de vida de los ancianos evaluados, se observó una correlación negativa de débil a moderada magnitud y con significancia estadística en todos los dominios del Whoqol-bref y old. Conclusión: ante la relación entre el nivel de fragilidad y los resultados de la calidad de vida, que indican que los ancianos más frágiles presentaron la peor calidad de vida, es posible subsidiar prácticas de salud y políticas públicas para las acciones de prevención como forma de erradicar, prevenir y retardar las condiciones de riesgo.