O presente artigo trata da problemática do cuidado com a vida, da produção de autonomia, cooperação e vínculo nos serviços públicos de saúde. Tem como objetivos: mapear as estratégias de formação/educação permanente dos profissionais de saúde que utilizam o dispositivo grupal e as narrativas; identificar suas matrizes teórico-metodológicas e analisar as concepções sobre o cuidado das experiências levantadas. Realizou-se revisão de literatura sobre as experiências publicadas entre 2000 e 2017. Como resultados, verificou-se que as publicações são apoiadas nas teorias interacionistas, construtivistas e problematizadoras. As experiências analisadas utilizaram mais de uma estratégia grupal, sendo predominantes os grupos focais; as narrativas orais foram as principais modalidades, abordando temas variados em torno do cuidado. Conclui-se pela importância do uso das narrativas compartilhadas em grupos para a transformação das práticas e a reconstrução de sentidos e significados do cuidado em saúde.
This article deals with the set of problems surrounding care’s strategies for life, the setting up of patient’s autonomy, cooperation and bonding regarding public health care services. Its objectives are to to map the continuing education strategies of the health professionals who use the group device and the narratives to identify their theoretical-methodological matrices and to analyze the conceptions about the care of the experiences under study. A review of the literature on the experiences published between 2000 and 2017 was carried out. As a result, it was verified that the publications have foundations on the interactionist, constructivist and problematizing theories. The analyzed experiences used more of a group strategy, being predominant the focus groups; the oral narratives were the main modalities, addressing varied themes around care. It concludes by the importance of the use of shared narratives in groups for the transformation of practices and the reconstruction of senses and meanings of health care.
El presente artículo trata de la problemática del cuidado con la vida, de la producción de autonomía, cooperación y vínculo en los servicios públicos de salud. Tiene como objetivos mapear las estrategias de formación/educación permanente de los profesionales de salud que utilizan el dispositivo grupal y las narrativas, identificar sus matrices teórico-metodológicas y analizar las concepciones sobre el cuidado de las experiencias encontradas. Se realizó una revisión de la literatura sobre las experiencias publicadas entre 2000 y 2017. Como resultados, se verificó que las publicaciones se apoyan en las teorías interaccionistas, constructivistas y problematizadoras. Las experiencias analizadas utilizaron más de una estrategia grupal, siendo predominantes los grupos focales; las narrativas orales fueron las principales modalidades, abordando temas variados alrededor del cuidado. Se concluyó sobre la importancia del uso de las narrativas compartidas en grupos para la transformación de las prácticas y la reconstrucción de sentidos y significados del cuidado de la salud.