ABSTRACT OBJECTIVE To identify the spatial patterns of the quality of the structure of primary health care services and the teams’ work process and their effects on infant mortality in Brazil. METHODS An ecological study of spatial aggregates, using the 5,570 municipalities in Brazil as the unit of analysis. Secondary databases from the Programa Nacional de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB – National Program for Improving Access and Quality of Primary Care), the Mortality Information System (SIM), and the Live Birth Information System (SINASC) were used. In 2018, the infant mortality rate was the outcome of the study, and the exposure variables were the proportion of basic health units (BHU) with adequate structure and work processes. Global and local Moran’s indices were used to evaluate the degree of dependence and spatial autocorrelation. Spatial linear regression was used for data analysis. RESULTS In 2018, in Brazil, the infant mortality rate was 12.4/1,000 live births, ranging from 10.6/1,000 and 11.2/1,000 in the South and Southeast, respectively, to 14.1/1,000 and 14.5/1,000 in the Northeast and North regions, respectively. The proportion of teams with an adequate work process (β = −3.13) and the proportion of basic health units with an adequate structure (β = −0.34) were associated with a reduction in the infant mortality rate. Spatial autocorrelation was observed between smoothed mean infant mortality rates and indicators of the structure of primary health care services and the team’s work process, with higher values in the North and Northeast of Brazil. CONCLUSIONS There is a relationship between the structure of primary health care services and the teams’ work process with the infant mortality rate. In this sense, investment in the qualification of health care within the scope of primary health care can have an impact on reducing the infant mortality rate and improving child health care. aggregates 5570 5 570 5,57 analysis PMAQAB PMAQ AB Care, Care , Care) SIM, SIM (SIM) SINASC (SINASC 2018 BHU (BHU processes Morans Moran s 1241000 12 4 1 000 12.4/1,00 births 1061000 10 6 10.6/1,00 1121000 11 2 11.2/1,00 Southeast respectively 1411000 14 14.1/1,00 1451000 14.5/1,00 regions β −3.13 313 3 13 −0.34 034 0 34 team sense 557 57 5,5 (SIM 201 124100 00 12.4/1,0 106100 10.6/1,0 112100 11.2/1,0 141100 14.1/1,0 145100 14.5/1,0 −3.1 31 −0.3 03 55 5, 20 12410 12.4/1, 10610 10.6/1, 11210 11.2/1, 14110 14.1/1, 14510 14.5/1, −3. −0. 1241 12.4/1 1061 10.6/1 1121 11.2/1 1411 14.1/1 1451 14.5/1 −3 −0 124 12.4/ 106 10.6/ 112 11.2/ 141 14.1/ 145 14.5/ − 12.4 10.6 11.2 14.1 14.5 12. 10. 11. 14.
RESUMO OBJETIVO Identificar os padrões espaciais da qualidade da estrutura dos serviços de atenção primária à saúde e do processo de trabalho das equipes e seus efeitos na mortalidade infantil no Brasil. MÉTODOS Estudo ecológico de agregados espaciais, empregando como unidade de análise os 5.570 municípios do Brasil. Foram utilizados bancos de dados secundários do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB), do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informações de Nascidos Vivos (SINASC). Em 2018, a taxa de mortalidade infantil foi o desfecho do estudo, e as variáveis de exposição foram a proporção de unidade básica de saúde (UBS) com estrutura e processo de trabalho adequados. Os índices de Moran global e local foram usados para avaliar o grau de dependência e a autocorrelação espacial. Utilizou-se regressão linear espacial para análise de dados. RESULTADOS Em 2018, no Brasil, a taxa de mortalidade infantil foi de 12,4/1.000 nascidos vivos, variando de 10,6/1.000 e 11,2/1.000 no Sul e no Sudeste, respectivamente, até 14,1/1.000 e 14,5/1.000, nas regiões Nordeste e Norte, respectivamente. A proporção de equipes com processo de trabalho adequado (β = - 3,13) e a de unidades básicas de saúde com estrutura adequada (β = - 0,34) foram associadas à redução da taxa de mortalidade infantil. Observou-se autocorrelação espacial entre as taxas de mortalidade infantil médias suavizadas e indicadores da estrutura dos serviços de atenção primária à saúde e do processo de trabalho das equipes, com valores mais elevados no Norte e no Nordeste do Brasil. CONCLUSÕES Existe relação entre a estrutura dos serviços de atenção primária à saúde e o processo de trabalho das equipes com a taxa de mortalidade infantil. Neste sentido, o investimento na qualificação da atenção à saúde no âmbito da atenção primária à saúde pode impactar na redução da taxa de mortalidade infantil e na melhoria da atenção à saúde infantil. Brasil 5570 5 570 5.57 PMAQAB, PMAQAB PMAQ AB , (PMAQ-AB) SIM (SIM SINASC. SINASC . (SINASC) 2018 estudo UBS (UBS adequados Utilizouse Utilizou se 1241000 12 4 1 000 12,4/1.00 vivos 1061000 10 6 10,6/1.00 1121000 11 2 11,2/1.00 Sudeste respectivamente 1411000 14 14,1/1.00 1451000 14,5/1.000 β 3,13 313 3 13 0,34 034 0 34 Observouse Observou sentido 557 57 5.5 (PMAQ-AB (SINASC 201 124100 00 12,4/1.0 106100 10,6/1.0 112100 11,2/1.0 141100 14,1/1.0 145100 14,5/1.00 3,1 31 0,3 03 55 5. 20 12410 12,4/1. 10610 10,6/1. 11210 11,2/1. 14110 14,1/1. 14510 14,5/1.0 3, 0, 1241 12,4/1 1061 10,6/1 1121 11,2/1 1411 14,1/1 1451 14,5/1. 124 12,4/ 106 10,6/ 112 11,2/ 141 14,1/ 145 14,5/1 12,4 10,6 11,2 14,1 14,5/ 12, 10, 11, 14, 14,5