Resumen: La mayoría de los supervivientes de la COVID-19 relató síntomas persistentes tras la infección, también conocida como COVID largo. Brasil fue un epicentro de la pandemia de COVID-19, así, se espera una alta carga de COVID largo. El objetivo de este estudio fue identificar la prevalencia y los factores asociados con la COVID largo en adultos en el Sur de Brasil. Se analizaron datos de la cohorte PAMPA. Los participantes rellenaron un cuestionario en línea autoadministrado en junio de 2022. Solo se incluyeron los participantes que dieron positivo para COVID-19. La COVID largo fue definida como cualquier síntoma que persistió durante al menos tres meses tras la infección del SARS-CoV-2. Se utilizaron los modelos de regresión de Poisson con varianza robusta para identificar factores asociados con el COVID largo; se relataron los resultados como razón de prevalencia (RP) y sus respectivos intervalos de 95% confianza de 95% (IC95%). En total, se analizaron 1.001 participantes (el 77,4% mujeres, edad media [DP] = 38,3 [11,9] años). La prevalencia del COVID largo fue del 77,4% (IC95%: 74,7; 79,9). La probabilidad del COVID largo fue más alta en participantes no vacunados (RP = 1,23, IC95%: 1,06; 1,42), personas con condiciones crónicas (RP = 1,13, IC95%: 1,04; 1,24) y pacientes hospitalizados debido a la infección por COVID-19 (RP = 1,24, IC95%: 1,16; 1,32) en comparación con sus contrapartes. La prevalencia fue más alta en mujeres (RP = 1,21, IC95%: 1,09; 1,33) que en hombres. La actividad física se asoció con la probabilidad reducida de fatiga, complicaciones neurológicas, tos y dolor de cabeza como síntomas persistentes tras la infección por COVID-19. Tres de cada cuatro adultos en el Sur de Brasil han tenido COVID largo. Se deben priorizar las políticas públicas destinadas a reducir la carga del COVID largo, sobre todo en los grupos de mayor riesgo para esta condición. Resumen COVID19 19 COVID-1 COVID19, 19, así PAMPA 2022 COVID19. 19. SARSCoV2. SARSCoV2 SARSCoV SARS CoV 2. 2 SARS-CoV-2 RP 95 IC95%. IC95 IC IC95% . (IC95%) total 1001 1 001 1.00 774 77 4 77,4 DP [DP 383 38 3 38, 11,9 119 11 9 [11,9 años. años años) (IC95% 74,7 747 74 7 79,9. 799 79,9 79 79,9) 123 23 1,23 1,06 106 06 1,42, 142 1,42 , 42 1,42) 113 13 1,13 1,04 104 04 1,24 124 24 1,16 116 16 1,32 132 32 contrapartes 121 21 1,21 1,09 109 09 1,33 133 33 hombres fatiga neurológicas condición COVID1 COVID- 202 SARS-CoV- IC9 100 00 1.0 77, 11, [11, (IC95 74, 79, 12 1,2 1,0 10 0 14 1,4 1,1 1,3 20 SARS-CoV 1. [11 (IC9 1, [1 (IC [
Resumo: A maior parte dos sobreviventes da COVID-19 relatou sintomas persistentes após a infecção, também conhecida como COVID longa. O Brasil foi um epicentro da pandemia de COVID-19, logo, espera-se uma alta carga de COVID longa. Este estudo teve como objetivo identificar a prevalência e os fatores associados à COVID longa em adultos no Sul do Brasil. Foram analisados dados da coorte PAMPA. Os participantes preencheram um questionário online autoaplicável em junho de 2022. Foram incluídos apenas os participantes que testaram positivo para COVID-19. A COVID longa foi definida como qualquer sintoma que persistiu por pelo menos três meses após a infecção do SARS-CoV-2. Os modelos de regressão de Poisson com variância robusta foram usados para identificar fatores associados à COVID longa; os resultados foram relatados como razão de prevalência (RP) e seus respectivos intervalos de 95% de confiança (IC95%). Ao todo, 1.001 participantes (77,4% mulheres, idade média [DP] = 38,3 [11,9] anos) foram analisados. A prevalência da COVID longa foi de 77,4% (IC95%: 74,7; 79,9). A probabilidade da COVID longa foi maior em participantes não vacinados (RP = 1,23, IC95%: 1,06; 1,42), pessoas com condições crônicas (RP = 1,13, IC95%: 1,04; 1,24), e pacientes hospitalizados devido à infecção por COVID-19 (RP = 1,24, IC95%: 1,16; 1,32) em comparação com as contrapartes. A prevalência foi maior em mulheres (RP = 1,21, IC95%: 1,09; 1,33) do que em homens. A atividade física foi associada à probabilidade reduzida de fadiga, complicações neurológicas, tosse e dor de cabeça como sintomas persistentes após a infecção por COVID-19. Três em cada quatro adultos no Sul do Brasil tiveram COVID longa. Políticas públicas que visem reduzir a carga da covid longa devem ser priorizadas, especialmente nos grupos de maior risco desta condição. Resumo COVID19 19 COVID-1 COVID19, 19, logo esperase espera se PAMPA 2022 COVID19. 19. SARSCoV2. SARSCoV2 SARSCoV SARS CoV 2. 2 SARS-CoV-2 RP 95 IC95%. IC95 IC IC95% . (IC95%) todo 1001 1 001 1.00 774 77 4 (77,4 DP [DP 383 38 3 38, 11,9 119 11 9 [11,9 anos 77,4 (IC95% 74,7 747 74 7 79,9. 799 79,9 79 79,9) 123 23 1,23 1,06 106 06 1,42, 142 1,42 , 42 1,42) 113 13 1,13 1,04 104 04 124 1,24 24 1,24) 1,16 116 16 1,32 132 32 contrapartes 121 21 1,21 1,09 109 09 1,33 133 33 homens fadiga neurológicas priorizadas condição COVID1 COVID- 202 SARS-CoV- IC9 100 00 1.0 (77, 11, [11, 77, (IC95 74, 79, 12 1,2 1,0 10 0 14 1,4 1,1 1,3 20 SARS-CoV 1. (77 [11 (IC9 1, (7 [1 (IC ( [
Abstract: Most COVID-19 survivors have reported experiencing persistent symptoms after the infection - these types of cases are known as long COVID. Since Brazil was an epicenter of the COVID-19 pandemic, a high burden of long COVID is expected. This study aimed to identify the prevalence and factors associated with long COVID in adults in Southern Brazil, analyzing data from the PAMPA cohort. Participants filled out a self-reported online questionnaire in June 2022. This study only included subjects who tested positive for COVID-19. Long COVID was defined by any symptoms that persisted for at least three months after the SARS-CoV-2 infection. Poisson’s regression models with robust variance were used to identify factors associated with long COVID; and results were reported as prevalence ratios (PR) and respective 95% confidence intervals (95%CI). A total of 1,001 participants (77.4% women, mean age [SD] = 38.3 [11.9] years) were analyzed. The prevalence of long COVID among these patients was 77.4% (95%CI: 74.7; 79.9). The likelihood of long COVID was higher in unvaccinated participants (PR = 1.23, 95%CI: 1.06; 1.42), in those with chronic conditions (PR = 1.13, 95%CI: 1.04; 1.24), and in those who were hospitalized due to the COVID-19 infection (PR = 1.24, 95%CI: 1.16; 1.32). This prevalence was also higher in women (PR = 1.21, 95%CI: 1.09; 1.33) than in men. Physical activity was associated with a reduced likelihood of fatigue, neurological complications, coughing, and headaches as persistent symptoms after a COVID-19 infection. It was found that three out of four adults in Southern Brazil experienced long COVID. Public policies aiming to reduce the burden of long COVID must be prioritized, especially in groups that are at higher risk of developing this harmful condition. Abstract COVID19 19 COVID-1 pandemic expected cohort selfreported self 2022 COVID19. 19. SARSCoV2 SARSCoV SARS CoV 2 SARS-CoV- Poissons Poisson s PR 95 95%CI. 95CI CI 95%CI . (95%CI) 1001 1 001 1,00 774 77 4 (77.4 SD [SD 383 38 3 38. 11.9 119 11 9 [11.9 years analyzed 77.4 (95%CI 74.7 747 74 7 79.9. 799 79.9 79 79.9) 123 23 1.23 1.06 106 06 1.42, 142 1.42 , 42 1.42) 113 13 1.13 1.04 104 04 124 1.24 24 1.24) 1.16 116 16 1.32. 132 1.32 32 1.32) 121 21 1.21 1.09 109 09 1.33 133 33 men fatigue complications coughing prioritized condition COVID1 COVID- 202 SARS-CoV 100 00 1,0 (77. 11. [11. 77. 74. 79. 12 1.2 1.0 10 0 14 1.4 1.1 1.3 20 1, (77 [11 1. (7 [1 ( [