ABSTRACT INTRODUCTION: the coordination of care is shown as a strategic point of interventions in primary health care (PHC). OBJECTIVE: to evaluate the quality of PHC services in a regional health coordination through users in the dimension of coordination of care. METHOD: analytical, cross-sectional study, in which 1,071 adult users from 32 municipalities that make up two health regions were interviewed. The primary care assessment tool (Primary Care Assessment Tool) Brazil was used in the adult version, and Pearson and Kruskal-Wallis chi-square tests were performed. RESULTS: there was a high score in the dimension “integration of care” in the basic health unit (BHU) (6.66), Family Health Strategy (FHS) (6.34) and integrated BHU (6.87) and high score in the dimension “information systems” at BHU (7.22), FHS (7.09) and integrated BHU (7.27), with no significant differences in the assessment between the different models of care. The dimension of coordination of care, in the present study, was well evaluated, obtaining a high score in the different models of care. In addition, the study indicated that there was no statistical difference between them in PHC, as assessed by users. CONCLUSION: the study contributes so that PHC can be rethought in relation to the model that is being implemented in units with FHS, whose results need to be reflected by municipal and regional health managers.
RESUMEN INTRODUCCIÓN: la coordinación de la atención sanitaria es un punto estratégico de intervención en la atención primaria de salud (APS). OBJETIVO: evaluar la calidad de los servicios de APS en un coordinador regional de salud a través de los usuarios en la dimensión coordinación de la atención. MÉTODO: estudio analítico transversal en el que se entrevistó a 1.071 usuarios adultos de 32 municipios que conforman dos regiones de salud. Se utilizó la herramienta de evaluación de la atención primaria (Primary Care Assessment Tool) Brasil en la versión para adultos y se realizaron las pruebas chi-cuadrado de Pearson y Kruskal-Wallis. RESULTADOS: hubo puntuación alta en la dimensión “integración de la atención” en la unidad básica de salud (UBS) (6.66), la Estrategia de salud familiar (ESF) (6.34) y UBS mixta (6.87) y puntaje alto en la dimensión “sistemas de información” en UBS (7.22), ESF (7.09) y UBS mixta (7.27), sin diferencias significativas en la evaluación entre los diferentes modelos de atención. En el presente estudio la dimensión coordinación de la atención fue bien evaluada, obteniendo puntuación alta en los diferentes modelos de atención. Además, el estudio indicó que, según la evaluación de los usuarios, no había diferencia estadística entre ellos en la APS. CONCLUSIÓN: el estudio contribuye a repensar el modelo que se está implementando en la APS en las unidades con ESF y sus resultados deben ser considerados por los administradores municipales y regionales de salud.
RESUMO INTRODUÇÃO: a coordenação da atenção mostra-se como um ponto estratégico de intervenções na atenção primária à saúde (APS). OBJETIVO: avaliar a qualidade dos serviços de APS em uma coordenadoria regional de saúde por meio dos usuários na dimensão da coordenação da atenção. MÉTODO: estudo analítico, do tipo transversal, no qual foram entrevistados 1.071 usuários adultos de 32 municípios que compõem duas regiões de saúde. Foi utilizado o instrumento de avaliação da atenção primária (Primary Care Assessment Tool) Brasil na versão adulto, e realizados os testes qui-quadrado de Pearson e Kruskal-Wallis. RESULTADOS: verificou-se alto escore na dimensão “integração de cuidados” na unidade básica de saúde (UBS) (6,66), Estratégia de Saúde da Família (ESF) (6,34) e UBS mista (6,87) e alto escore na dimensão “sistemas de informação” na UBS (7,22), ESF (7,09) e UBS mista (7,27), não havendo diferenças significativas na avaliação entre os diferentes modelos de atenção. A dimensão da coordenação da atenção, no presente estudo, foi bem avaliada, obtendo alto escore nos diferentes modelos de atenção. Além disso, o estudo indicou não haver diferença estatística entre esses na APS, conforme avaliação dos usuários. CONCLUSÃO: o estudo contribui para que possa ser repensada a APS em relação ao modelo que está sendo implementado nas unidades com ESF, cujos resultados precisam ser refletidos pelos gestores municipais e regionais de saúde.