Resumen Objetivo: Analizar sistemáticamente la producción científica acerca del apego y la parentalidad bajo el enfoque transcultural. Método: Se realizó el levantamiento de producciones indexadas a partir de búsquedas en bases de datos nacionales -Scielo Brasil- y CAPES -Coordinación de Perfeccionamiento de Personal de Nivel Superior-; e internacionales -PsycINFO-, mediante los siguientes descriptores: Apego OR Bowlby AND parentalidad OR “relación parental”. Y por último, Apego OR Bowlby AND Parentalidad OR “Relaciones parentales”. Se consideraron los estudios en portugués, inglés y español, entre el período de 2013 a octubre de 2017. Después de la definición de los criterios de inclusión, los cinco artículos retenidos se analizaron sobre la base de los aspectos metodológicos (datos de la muestra, tipo de enfoque, tipo de estudio y técnica de recolección de datos), y posteriormente se sometieron al análisis semántico; se derivaron dos categorías temáticas: 1) Factores que influencian la formación del apego y la parentalidad, y 2) Apego y relaciones parentales. Resultados: Se señalaron las lagunas existentes en lo que se refiere a la producción científica específicamente al tema enumerado, identificando la diversidad de estudios que engloban los sistemas de apego y temas transversales, como apego y desarrollo infantil, apego y psicopatología, apego y maternidad, entre otros. Además, no se encontraron estudios nacionales sobre la temática, así como investigaciones transculturales al respecto. En relación al delineamiento de los estudios encontrados, todos se caracterizan por el enfoque cuantitativo y estudios longitudinales del tipo prospectivo follow-up. Las técnicas de recolección de datos que más sobresalieron fueron la Entrevista de Apego Adulto (AAI), seguida de la Situación Extraña en investigaciones con muestras infantiles. Conclusión: Se destaca que la Teoría del Apego necesita estar abierta para la revisión y la consideración de las dimensiones relacionadas a la cultura. Esto implica ajustarla a diferentes contextos culturales, históricos y sociales. Se sugiere, por lo tanto, el incremento de nuevos estudios que contemplen la formación del apego, los cuales vengan a diseminar intervenciones parentales positivas para el ciclo de vida personal y familiar de los sujetos.
Abstract Objective: This paper aims to analyze systematically the scientific production related to attachment behavioral and parenting based on a cross-cultural approach. Method: A survey of indexed productions based on national databases such as: Scielo Brasil and CAPES -Coordination of Improvement of Higher Level Personnel-; and international -PsycINFO-, using the following descriptors: Apego OR Bowlby AND parenting OR “parental relationship”; Attachment OR Bowlby AND Parenting OR Parenthood; and finally, Apego OR Bowlby AND Parentality OR “Parental relationships” was performed. Studies translated into Portuguese, English and Spanish between 2013 and October 2017 were considered. After defining the inclusion criteria, the five retained articles were analyzed based on the methodological aspects (sample data, type of approach, type of study and data collection technique), and afterwards, they were submitted to semantic analysis, from which we derived two thematic categories: 1) Factors that influence the formation of attachment and parenting, and 2) Attachment and parental relationships. Results: Gaps corresponding to the scientific production according to the topics suggested were identified; identifying the diversity of studies related to attachment behavioral systems and cross-cutting themes, such as: child attachment behavioral and development, attachment behavioral and psychopathology, attachment behavioral and motherhood, among others, were taken into account. In addition, there is no national studies based on these topics, as well as cross-cultural surveys. A quantitative approach and prospective longitudinal studies (follow-up) were conducted in these studies. In order to collect the data, Adult Attachment Interview (AAI) followed by The Strange Situation Survey used with children sampled, were highlighted. Conclusion: It should be noted that the Theory of Attachment needs to be open to the review and consideration of dimensions related to culture. This implies adjusting it to different cultural, historical and social contexts. It is suggested, therefore, the increase of new studies that contemplate the formation of attachment, which will disseminate positive parental interventions for the individuals’ personal and family life cycle.
Resumo Objetivo: Analisar sistematicamente a produção científica acerca do apego e a parentalidade sob o enfoque transcultural. Método: Realizou-se o levantamento de produções indexadas, a partir de buscas em bases de dados nacionais -Scielo Brasil- e CAPES -Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-; e internacionais -PsycINFO-, mediante os seguintes descritores: Apego OR Bowlby AND parentalidade OR “relação parental”; Attachment OR Bowlby AND Parenting OR Parenthood; e por fim, Apego OR Bowlby AND Parentalidad OR “Relaciones parentales”. Foram considerados os estudos nos idiomas português, inglês e espanhol, entre o período de 2013 a outubro de 2017. Após a definição dos critérios de inclusão, os cinco artigos retidos foram analisados com base nos aspectos metodológicos (dados da amostra, tipo de abordagem, tipo de estudo e técnica de coleta de dados), e posteriormente, foram submetidos a análise semântica, da qual derivou-se duas categorias temáticas: 1) Fatores que influenciam a formação do apego e a parentalidade e 2) Apego e relações parentais. Resultados: Apontaram-se lacunas existentes no que se refere à produção científica especificamente ao tema elencado; tendo em vista a diversidade de estudos que englobam os sistemas de apego e temas transversais, como apego e desenvolvimento infantil, apego e psicopatologia, apego e maternidade, entre outros. Além disso, não foram encontrados estudos nacionais sobre a temática, assim como pesquisas transculturais a respeito. Em relação ao delineamento dos estudos encontrados, todos caracterizam-se pelo enfoque quantitativo e estudos longitudinais do tipo prospectivosfollow-up. As técnicas de coleta de dados que mais se sobressaíram foram a Entrevista de Apego Adulto (AAI), seguida da Situação Estranha em pesquisas com amostras infantis. Conclusão: Destaca-se que a Teoria do Apego necessita estar aberta para a revisão e a consideração das dimensões relacionadas à cultura. Isso implica ajustá-la à diferentes contextos culturais, históricos e sociais. Sugere-se, portanto, o incremento de novos estudos que contemplem a formação do apego, os quais venham disseminar intervenções parentais positivas para o ciclo de vida pessoal e familiar dos sujeitos.