Abstract In this paper, we discuss a segment of the movie The cemetery of lost souls (2020), by Rodrigo Aragão, as an image of horror that can “disassemble the history”(DIDI-HUBERMAN, 2015) and rediscover the idea of a nation through contemporary Brazilian horror cinema. We start with the notion of Benjaminian dialectical image proposed by Didi-Huberman (2015) contrasting the segment of Aragão’s movie with other images that portray the same historic moment at different periods, such as: The first mass in Brazil (1859-1861), by Victor Meirelles, The discovery of Brazil (1937), by Humberto Mauro, and Terra em transe (1967), by Glauber Rocha. We have noticed recurrences and ruptures in the aesthetic modes of portraying the same subject, prioritizing sometimes the naturalism and other times the allegory. From this perspective, Aragão’s movie establishes itself as a new method of reading this historic moment, privileging horror and conflict in order to think about the history of the country and its current context. paper 2020, 2020 , (2020) Aragão disassemble historyDIDIHUBERMAN, historyDIDIHUBERMAN DIDI HUBERMAN, HUBERMAN history”(DIDI-HUBERMAN 2015 cinema DidiHuberman Didi Huberman (2015 Aragãos s periods 18591861, 18591861 1859 1861 (1859-1861) Meirelles 1937, 1937 (1937) Mauro 1967, 1967 (1967) Rocha subject allegory perspective context 202 (2020 201 (201 1859186 185 186 (1859-1861 193 (1937 196 (1967 20 (202 (20 185918 18 (1859-186 19 (193 (196 2 (2 18591 1 (1859-18 (19 ( (1859-1 (1 (1859- (1859 (185 (18
Resumo Neste texto discutimos uma passagem do filme O cemitério das almas perdidas (2020), de Rodrigo Aragão, como uma imagem de horror que pode desmontar a história (DIDI-HUBERMAN, 2015) e redescobrir a ideia de nação com base cinema de horror brasileiro contemporâneo. Para isto, partimos da noção de imagem dialética benjaminiana proposta por Didi-Huberman (2015) contrapondo o trecho do filme de Aragão com outras imagens que retratam o mesmo momento histórico em diferentes períodos, como: A primeira missa no Brasil (1859-1861), de Victor Meirelles, O descobrimento do Brasil (1937), de Humberto Mauro, e Terra em transe (1967), de Glauber Rocha. Notamos reincidências e rupturas nos modos estéticos de tratar o mesmo tema, priorizando ora o naturalismo, ora a alegoria. Nesta perspectiva, o filme de Aragão se estabelece como uma nova chave de leitura para este momento histórico, privilegiando o horror e o conflito para pensar a história do país e o contexto atual. 2020, 2020 , (2020) DIDIHUBERMAN, DIDIHUBERMAN DIDI HUBERMAN, HUBERMAN (DIDI-HUBERMAN 2015 contemporâneo isto DidiHuberman Didi Huberman (2015 períodos 18591861, 18591861 1859 1861 (1859-1861) Meirelles 1937, 1937 (1937) Mauro 1967, 1967 (1967) Rocha tema naturalismo alegoria perspectiva atual 202 (2020 201 (201 1859186 185 186 (1859-1861 193 (1937 196 (1967 20 (202 (20 185918 18 (1859-186 19 (193 (196 2 (2 18591 1 (1859-18 (19 ( (1859-1 (1 (1859- (1859 (185 (18