The research aimed to analyze the social and intercultural place of the educational practice in the inhabited city, identifying the agreements and disagreements in relation to the art of doing, being, and thinking in the school space. To do so, it was used as methodological basis, the systematic bibliographic analysis in works by scholars with current reading in the field of education based on the experience of lived as a high school teacher in order to address the fundamentals that underlie the teaching action in the school space, the perception inherent to the place of Social Education and Interculturalism in the educational process, and so as theoretical assumption, it was based on the studies of Freire, Certeau, Merleau-Ponty, and Candau. As for the results, the following elements were associated as constitutive elements of the art of doing, being, and thinking of coherent and authentic educational practice: awareness, the intentionality of pedagogical approach, sensitive experience, ethics, the self-recognition, and the recognition of the other as a social-historical and cultural being. In conclusion, recognizing the school space as a place of intervention, cultural crossroads, differences, experiences, and construction is complex and challenging since it requires thinking about critical interculturality. In the same way, the development of social and intercultural teaching practice requires breaking the silencing imposed by pedagogical surveillance actions that do not recognize differences and make it impossible to naturalize the crossing of cultures in the school space.
La investigación tuvo el objetivo de analisar el lugar social e intercultural de la práctica educativa en la “cuidad habitada”, identificando los encuentros y desencuentros en relación al arte de hacer, ser y pensar en el espacio escolar. Para ello, se utilizó como base metodológica, el análisis bibliográfico sistemático en obras de estudiosos con lectura corriente en el campo de la educación basado en la experiencia de lo vivido como maestra de la escuela secundaria con la meta de abordar los fundamentos que subyacen a la acción docente en el espacio escolar, la percepción inherente al lugar de la educación social y de la interculturalidad en el proceso educativo, por lo tanto, como presupuesto teórico, se ha recurrido a los estudios de Freire; Certeau; Merleau-Ponty; e Candau. Em cuanto a los resultados, se asoció como elementos constitutivos del arte de hacer, ser y pensar la práctica educativa coherente y auténtica: la toma de consciencia, la intencionalidad del hacer pedagógico, la experiencia sensible, la eticidad y el reconocimiento de si mismo y del otro como ser sociohistórico y cultural. Se concluye que, el reconocimiento del espacio escolar en cuanto un lugar de intervención, de cruce de culturas, de diferencias y de construcción, es complejo y desafiador, una vez que exige pensar la interculturalidad crítica. Así que, el desarrollo de la práctica docente social y intercultural requiere que sean rompidos los silenciamentos impuestos por acciones pedagógicas de vigilancia que no reconocen las diferencias e imposibilitan la naturalización y el cruce de culturas en el espacio escolar.
A pesquisa teve por objetivo analisar o lugar social e intercultural da prática educativa na cidade habitada, identificando os encontros e desencontros em relação a arte de fazer, ser e pensar no espaço escolar. Para tanto, utilizou-se como base metodológica, a análise bibliográfica sist]emática em obras de estudiosos com leitura corrente no campo da Educação, alicerçada na experiência do vivido como professora do Ensino Médio, no intuito de abordar os fundamentos que subjazem a ação docente no espaço escolar, a percepção inerente ao lugar da Educação Social e da Interculturalidade no processo educativo, e assim, como pressuposto teórico, recorreu-se aos estudos de Freire; Certeau; Merleau-Ponty; e Candau. Quanto aos resultados, associamos como elementos constitutivos da arte de fazer, ser e pensar a prática educativa coerente e autêntica: a tomada de consciência, a intencionalidade do fazer pedagógico, a experiência sensível, a eticidade e o reconhecimento de si e do outro como ser sócio-histórico e cultural. Concluímos que, o reconhecimento do espaço escolar enquanto um local de intervenção, de cruzamento de culturas, de diferenças, de experiências e de construção, é complexo e desafiador, uma vez que exige pensar a interculturalidade crítica. Do mesmo modo, o desenvolvimento da prática docente social e intercultural requer que sejam rompidos os silenciamentos impostos por ações pedagógicas de vigilância que não reconhecem as diferenças e impossibilitam a naturalização e o cruzamento de culturas no espaço escolar.