Abstract Aging forces us to rethink cities as an incentive for opportunities in the daily life of the olderly. After the pandemic confinement, it was applied a survey in the context of the GRAMPCITY Project, between 2020 and 2021, to 403 people with 65 years old or more from six study areas in Portugal - Lisbon Metropolitan Area (LMA), subdivided into the city of Lisbon, North LMA and South LMA; adding three medium cities - Aveiro, Coimbra and Faro and its areas of influence - were asked about their living conditions, living spaces, housing context, relational dynamics and forms of mobility. This article aims 1) understand how the experiences of the olderly people, through their practices and problems, are aligned with what constitute aspects present in the Age-friendly cities, especially in the context of a pandemic; and 2) to identify regional differences between study areas. The results show constraints to quality aging, reinforced by the pandemic, such as: living on the top floors without access to an elevator; difficulty on walking or parking or the lack of food stores or social spaces; and the duality between the support provided by family members and neighbors in a pandemic and the decrease in visits to them. Thus, a regional differentiation in the practices and perceptions of the respondents became evident, distancing the metropolitan context from the reality of medium-sized cities, namely in terms of housing conditions, relations with the community and the impact that the pandemic brought to daily life. It is concluded that some of the studied aspects deserve greater attention for an effective promotion of the Age-Friendly City, requiring a specific vision of each territory and community.
Resumo O envelhecimento obriga-nos a repensar as cidades como incentivo às oportunidades no quotidiano das pessoas idosas. Após o confinamento pandémico, foi aplicado um inquérito no contexto do Projeto GRAMPCITY, entre 2020 e 2021, a 403 pessoas com 65 ou mais anos de seis áreas de estudo em Portugal - Área Metropolitana de Lisboa (AML), subdividas em cidade de Lisboa, AML Norte e AML Sul, a que se juntam três cidades médias - Aveiro, Coimbra e Faro e suas áreas de influência - foram questionadas quanto às suas condições de vida, incluindo-se aqui, espaços de vida, contexto habitacional, dinâmica relacional e formas de mobilidade. Este artigo tem por objetivos 1) compreender de que forma as vivências das pessoas idosas, através das suas práticas e problemas, se alinham com o que constituem aspetos presentes na Cidade Amiga da Pessoa Idosa, especialmente em contexto de pandemia; e 2) identificar diferenciações regionais entre as áreas de estudo. Os resultados evidenciam constrangimentos a um envelhecimento de qualidade, reforçados com a pandemia, como sejam: a residência em andares cimeiros sem acesso a elevador; dificuldade em caminhar ou estacionar ou a menor existência de lojas alimentares ou espaços de convívio; e a dualidade entre o apoio prestado por familiares e vizinhança em pandemia e a diminuição das visitas aos mesmos. Evidenciou-se assim uma diferenciação regional das práticas e perceções dos inquiridos, afastando o contexto metropolitano da realidade das cidades médias, nomeadamente nas condições habitacionais, nas relações com a comunidade e no impacto que a pandemia trouxe ao quotidiano. Conclui-se que alguns dos aspetos estudados são merecedores de maior atenção para uma efetiva promoção da Cidade Amiga da Pessoa Idosa, obrigando a uma visão específica de cada território e comunidade.
Résumé Le vieillissement nous oblige à repenser les villes comme une incitation aux opportunités dans la vie quotidienne des personnes âgées. Après le confinement pandémique, une enquête a été appliquée dans le cadre du projet GRAMPCITY, entre 2020 et 2021, à 403 personnes avec 65 ans ou plus de six zones d'études au Portugal - Área Metropolitana de Lisboa (AML), subdivisées en la ville de Lisbonne, AML Norte et AML Sul; rejoint par trois villes moyennes - Aveiro, Coimbra et Faro et ses zones d'influence -, ont été interrogés sur leurs conditions de vie, espaces de vie, contexte de logement, dynamiques relationnelles et formes de mobilité. Cet article vise à 1) comprendre comment les expériences des personnes âgées, à travers leurs pratiques et leurs problèmes, s'alignent sur ce qui constitue les aspects présents dans la Ville amie des personnes âgées, en particulier dans le contexte d'une pandémie; et 2) identifier les différences régionales entre les zones d'étude. Les résultats montrent des contraintes au vieillissement de qualité, renforcées par la pandémie, telles que: vivre aux étages supérieurs sans accès à un ascenseur; difficulté à marcher ou à se garer ou manque de magasins d'alimentation ou d'espaces sociaux; et la dualité entre le soutien fourni par les membres de la famille et les voisins en cas de pandémie et la diminution des sas visites. Ainsi, une différenciation régionale dans les pratiques et les perceptions des répondants est devenue évidente, éloignant le contexte métropolitain de la réalité des villes moyennes, notamment en termes de conditions de logement, de relations avec la communauté et d'impact de la pandémie sur la vie quotidienne. Il est conclu que certains des aspects étudiés méritent une plus grande attention pour une promotion efficace de la Ville Amie des Personnes Âgées, nécessitant une vision spécifique de chaque territoire et communauté.
Resumen El envejecimiento obliga a repensar las ciudades como incentivo de oportunidades en el día a día de las personas mayores. Después del confinamiento por la pandemia, se aplicó una encuesta en el marco del Proyecto GRAMPCITY, entre 2020 y 2021, a 403 personas con 65 años o más de seis áreas de estudio en Portugal - Área Metropolitana de Lisboa (AML), subdividida en la ciudad de Lisboa, AML Norte y AML Sul; uniendo tres ciudades medianas - Aveiro, Coimbra y Faro y sus áreas de influencia -, se les preguntó sobre sus condiciones de vida, espacios de vida, contexto de vivienda, dinámicas relacionales y formas de movilidad. Este artículo tiene como objetivo 1) comprender cómo las experiencias de las personas mayores, a través de sus prácticas y problemas, se alinean con lo que constituye aspectos presentes en la Ciudad Amigable con las Personas Mayores a, especialmente en el contexto de una pandemia; y 2) identificar las diferencias regionales entre las áreas de estudio. Los resultados muestran limitaciones al envejecimiento de calidad, reforzadas por la pandemia, tales como: vivir en los pisos superiores sin acceso a un ascensor; dificultad para caminar o estacionar o la falta de tiendas de alimentos o espacios sociales; y la dualidad entre el apoyo brindado por familiares y vecinos en la pandemia y la disminución de las visitas a los mismos. Así, se hizo evidente una diferenciación regional en las prácticas y percepciones de los encuestados, distanciando el contexto metropolitano de la realidad de las ciudades medianas, es decir, en cuanto a las condiciones de vivienda, las relaciones con la comunidad y el impacto que la pandemia trajo en la vida cotidiana. Se concluye que algunos de los aspectos estudiados merecen mayor atención para una efectiva promoción de la Ciudad Amigable con los Mayores, requiriendo una visión específica de cada territorio y comunidad.