O artigo discute as potencialidades das ações da Vigilância Popular em Saúde (VPS), que articula as ideias de determinação social, território, educação popular, controle social, interseccionalidades, feminismos e agroecologia; e sua necessária organização em redes que se reconheçam e se apoiem. Considera-se a participação popular viabilizada pela VPS como um bom caminho para a superação do fosso entre gestão/academia e territórios, por meio do diálogo simétrico dos saberes, favorecendo processos emancipatórios. Aponta-se para a superação da perspectiva de uma vigilância em saúde baseada em um modelo hegemônico de saúde e doença centrado em ações verticalizadas de controle de agravos que desconsidera o conhecimento local. Dessa forma, as ações de VPS abrem perspectivas de reconfiguração e avanços do controle social do Sistema Único de Saúde (SUS) ao visibilizar interseccionalidades de classe, gênero e raça, constitutivas dos processos históricos de vulnerabilização da população brasileira. VPS, , (VPS) território agroecologia apoiem Considerase Considera gestãoacademia gestão academia territórios saberes emancipatórios Apontase Aponta local forma SUS (SUS classe raça brasileira (VPS
This article discusses the potential of popular health surveillance (PHS), which articulates notions of social determinants of health, territory, popular education, public participation, intersectionality, feminism and agroecology and is characterized by organization in mutually supportive networks within networks. Public participation enabled by PHS is viewed as a good pathway to bridging the gap between management/academia and territories, through symmetrical dialogue among knowledges, facilitating emancipatory processes. The findings point to the need to overcome the health surveillance approach grounded in the hegemonic model of health centered around top-down control-based actions that disregard local knowledge. In this sense, PHS actions open up possibilities of reconfiguration and promote public participation in the Brazilian National Health System (SUS) by shedding light on intersectionalities of class, gender and race, which are constitutive elements of historical processes of vulnerabilization of the Brazilian population. PHS, , (PHS) territory education intersectionality managementacademia management academia territories knowledges topdown top down controlbased control based knowledge sense SUS (SUS class race population (PHS
El artículo discute las potencialidades de las acciones de la Vigilancia Popular en Salud (VPS) que articulan las ideas de determinación social, territorio, educación popular, control social, interseccionalidades, feminismos y agroecología y su necesaria organización en redes de redes que se reconozcan y se apoyen. Se considera la participación popular viabilizada por la VPS como un buen camino para la superación de la brecha entre gestión/academia y territorios, por medio del diálogo simétrico de los saberes, favoreciendo procesos de emancipación. Se señala la superación de la perspectiva de una vigilancia en salud basada en un modelo hegemónico de salud y enfermedad centrado en acciones verticalizadas de control de agravios que desconsidera el conocimiento local. De tal forma, las acciones de VPS abren perspectivas de reconfiguración y avances del control social del Sistema Brasileño de Salud (SUS) al viabilizar interseccionalidades de clase, género y raza, que constituyen los procesos históricos de vulnerabilidad de la población brasileña. (VPS territorio apoyen gestiónacademia gestión academia territorios saberes emancipación local forma SUS (SUS clase raza brasileña