RESUMEN Objetivo. Informar sobre el riesgo lesiones por accidentes de tránsito debido al consumo de alcohol, cannabis o su combinación en conductores, pasajeros y peatones. Métodos. Se estimó el riesgo mediante el método de casos cruzados. Los participantes (N = 306) fueron pacientes que habían sufrido lesiones, provenientes de una sala de urgencias en Mar del Plata (Argentina). Resultados. El consumo de alcohol (OR = 6,78, IC95% 3,75-12,25), así como el consumo combinado de alcohol y cannabis (OR = 7,05, IC95% 1,16-42,73) aumentaron significativamente el riesgo de traumatismos por accidentes de tránsito. El consumo de alcohol aumentó el riesgo tanto en mujeres (OR = 8,87, IC95% 2,69-29,21) como en hombres (OR = 6,16, IC95% 3,10-12,23); así como en mayores de 30 años (OR = 6,01, IC95% 2,09-17,24) y en menores de 30 años (OR = 7,15, IC95% 3,49-14,65). Este último grupo también tuvo mayor riesgo tras un consumo combinado de alcohol y cannabis (OR = 7,05, IC95% 1,16-42,75). Tanto los conductores (OR = 6,40, IC95% 3,23-12,69) como los pasajeros (OR = 13,83, IC95% 2,87-66,42) presentaron mayor riesgo después del consumo de alcohol. Conclusiones. Hasta donde sabemos, estas son las primeras estimaciones del riesgo de sufrir lesiones por accidentes de tránsito tras el consumo de alcohol y cannabis en uno de los países del Cono Sur (Argentina, Chile y Uruguay). Estos resultados ponen de relieve la urgente necesidad de aplicar y hacer cumplir medidas integrales de control del alcohol. Además, dada la tendencia mundial hacia la legalización del cannabis para consumo recreativo, nuestros resultados también podrían orientar a los responsables de las políticas para que promulguen o enmienden las leyes sobre la conducción con capacidades alteradas debido al consumo de sustancias.

ABSTRACT Objective. To report the risk from alcohol, cannabis, and their combined use for non-fatal road traffic injuries for drivers, passengers, and pedestrians. Methods. Risk was estimated using the case-crossover method. Participants (N= 306) were injured patients from an emergency department in Mar del Plata, Argentina. Results. Alcohol use (OR= 6.78, CI 95% 3.75-12.25) as well as combined alcohol and cannabis use (OR= 7.05, CI 95% 1.16-42.73) significantly increased the risk of a road traffic injuries. Alcohol use increased the risk in both, women (OR= 8.87, CI 95% 2.69-29.21) and men (OR= 6.16, CI 95% 3.10-12.23); in those >30 years old (OR= 6.01, CI 95% 2.09-17.24) and those <30 years old (OR= 7.15, CI 95% 3.49-14.65). This last group also had an increased risk after combined alcohol and cannabis use (OR= 7.05, CI 95% 1.16-42.75). Both drivers (OR= 6.40, CI 95% 3.23-12.69) and passengers (OR= 13.83, CI 95% 2.87-66.42) had an increased risk after alcohol consumption. Conclusions. To our knowledge, these are the first estimates of the risk of having a road traffic injury after alcohol and cannabis consumption in one of the countries of the Southern Cone (Argentina, Chile, and Uruguay). These results highlight the urgent need to implement and enforce comprehensive alcohol control measures. Furthermore, given the global trend towards legalizing cannabis for recreational use, our results could also inform policymakers to enact or amend impaired driving laws.

RESUMO Objetivo. Relatar o risco de lesões não fatais no trânsito atribuível ao álcool, à cannabis e a seu uso combinado para motoristas, passageiros e pedestres. Métodos. O risco foi estimado usando o método clínico cruzado (case-crossover). Os participantes (N=306) eram feridos atendidos em um pronto-socorro em Mar del Plata, Argentina. Resultados. O uso de álcool (OR = 6,78, IC95% 3,75; 12,25) e o uso combinado de álcool e cannabis (OR= 7,05, IC95% 1,16; 42,73) aumentaram significativamente o risco de lesões no trânsito. O uso de álcool aumentou o risco tanto em mulheres (OR = 8,87, IC95% 2,69; 29,21) quanto em homens (OR = 6,16, IC95% 3,10; 12,23); naqueles >30 anos de idade (OR = 6,01, IC95% 2,09; 17,24) e <30 anos de idade (OR = 7,15, IC95% 3,49; 14,65). Esse último grupo também apresentou um risco maior após o uso combinado de álcool e cannabis (OR = 7,05, IC95% 1,16; 42,75). Tanto motoristas (OR = 6,40, IC95% 3,23; 12,69) quanto passageiros (OR = 13,83, IC95% 2,87; 66,42) apresentaram risco maior após o consumo de álcool. Conclusões. Até onde sabemos, estas são as primeiras estimativas do risco de lesões de trânsito após o consumo de álcool e cannabis em um dos países do Cone Sul (Argentina, Chile e Uruguai). Os resultados destacam a necessidade urgente de implementar e aplicar medidas abrangentes de controle do álcool. Além disso, considerando a tendência global de legalização da cannabis para uso recreativo, nossos resultados também poderiam ajudar os formuladores de políticas a decretar ou alterar as leis sobre a condução sob efeito de substâncias psicoativas.

RESUMO Objetivos. Analisar as mudanças nas disparidades étnico-raciais da mortalidade por lesões acidentais no período 1999-2016. Métodos. Os dados de mortalidade foram obtidos do Centro Nacional de Estatísticas de Saúde (NCHS) dos Estados Unidos para todos os tipos de lesões acidentais e analisados em separado por causa de lesão (acidentes de trânsito de veículos a motor, envenenamento/intoxicação e outros tipos de acidentes) em grupos populacionais de brancos, negros e hispânicos de ambos os sexos divididos em quatro faixas etárias: 15–19, 20–34, 35–54 e 55–74 anos. Resultados. As taxas de mortalidade nos grupos étnico-raciais variaram segundo sexo, idade e causa de lesão. Houve um aumento recente na mortalidade por lesões acidentais nos sexos masculino e feminino, sendo mais acentuado no sexo masculino e por envenenamento/intoxicação em todos os grupos étnicos-raciais de ambos os sexos. A população branca apresentou as maiores taxas de mortalidade por envenenamento/intoxicação e o aumento mais acentuado na mortalidade em ambos os sexos, exceto por homens negros de 55–74 anos. Ocorreu também um aumento da mortalidade por acidentes de trânsito de veículos a motor em todos os grupos étnico-raciais, sendo mais acentuado em negros, e a mortalidade na população hispânica foi menor que em brancos ou negros. As taxas de mortalidade por outros tipos de acidentes foram semelhantes em todos os grupos, exceto em mulheres brancas acima de 55 anos que apresentaram taxas elevadas. Conclusões. Os dados analisados indicam que, apesar de a mortalidade por lesões acidentais por acidentes de trânsito de veículos a motor e envenenamento/intoxicação estar aumentando em ambos os sexos e na maioria das faixas etárias, em comparação a brancos e hispânicos, os negros possivelmente sofrem um ônus desproporcional de mortalidade por acidentes de trânsito e envenenamento/intoxicação no grupo acima de 55 anos que pode estar associada ao uso de substâncias químicas.

ABSTRACT Objectives. To analyze changes in racial/ethnic disparities for unintentional injury mortality from 1999-2016. Methods. Mortality data are from the National Center for Health Statistics (NCHS) for all unintentional injuries, analyzed separately by injury cause (motor vehicle accidents [MVA], poisonings, other unintentional) for white,black, and Hispanic populations within four age groups: 15-19, 20-34, 35-54, 55-74 for males and for females. Results. Rates across race/ethnic groups varied by gender, age and cause of injury. Unintentional injury mortality showed a recent increase for both males and females, which was more marked among males and for poisoning in all race/ethnic groups of both genders. Whites showed highest rates of poisoning mortality and the steepest increase for both genders, except for black males aged 55-74. MVA mortality also showed an increase for all race/ethnic groups, with a sharper rise among blacks, while Hispanics had lower rates than either whites or blacks. Rates for other unintentional injury mortality were similar across groups except for white women over 55, for whom rates were elevated. Conclusions. Data suggest while mortality from unintentional injury related to MVA and poisoning is on the rise for both genders and in most age groups, blacks compared to whites and Hispanics may be suffering a disproportionate burden of mortality related to MVAs and to poisonings among those over 55, which may be related to substance use.

RESUMEN Objetivos. Analizar cambios en las disparidades por raza y grupo étnico en materia de mortalidad por traumatismos no intencionales de 1999 al 2016. Métodos. Los datos de mortalidad de todos los traumatismos no intencionales provienen del Centro Nacional de Estadísticas Sanitarias y se han analizado por separado por causa de traumatismo (colisiones automovilísticas, intoxicaciones y otras causas no intencionales) y por población blanca, negra e hispana, tanto en hombres como en mujeres, en cuatro grupos etarios: de 15 a 19, de 20 a 34, de 35 a 54 y de 55 a 74. Resultados. Las tasas en todos los grupos raciales y étnicos variaron según el sexo, la edad y la causa del traumatismo. La mortalidad por traumatismo no intencional mostró un aumento reciente tanto en hombres como en mujeres, que fue más marcado en el caso de los hombres, y por intoxicación en todos los grupos raciales y étnicos de ambos sexos. La población blanca mostró las tasas más elevadas de mortalidad por intoxicación y el incremento más acentuado en ambos sexos, con excepción de los hombres negros entre 55 y 74 años de edad. La mortalidad por colisión automovilística también registró un aumento en todos los grupos raciales y étnicos, con un incremento mayor en la población negra, mientras que la población hispana mostró tasas inferiores que la blanca o la negra. Las tasas de mortalidad por otros traumatismos no intencionales fueron similares en todos grupos salvo en el caso de las mujeres blancas de más de 55 años, cuyas tasas mostraron un incremento. Conclusiones. Los datos indican que, si bien la mortalidad por traumatismo no intencional relacionada con colisiones automovilísticas e intoxicación está en alza en ambos sexos y en la mayoría de los grupos etarios, la población negra en comparación con la blanca y la hispana puede estar presentando una carga desproporcionada de mortalidad relacionada con colisiones automovilísticas e intoxicación en personas mayores de 55, que podrían estar relacionado con el consumo de sustancias psicoactivas.

RESUMO Objetivo. Descrever as características demográficas e uso de substâncias químicas e o risco de lesões por acidentes de trânsito associados ao consumo de álcool, uso de cannabis (maconha) e uso combinado de álcool e cannabis em uma amostra de pacientes que deram entrada no setor de emergência em dois países da América Latina e no Caribe. Métodos. Estudo transversal em que foram entrevistados pacientes maiores de 18 anos que deram entrada no setor de emergência no espaço de seis horas após sofrerem lesões por acidentes de trânsito em Santo Domingo, na República Dominicana (n = 501), e em Lima, Peru (n = 431). Foi realizada uma análise cruzada de casos com dados obtidos do autorrelato do uso de substâncias químicas anterior ao acidente de trânsito para avaliar o risco associado ao consumo de álcool, uso de cannabis e uso combinado. Resultados. Dos pacientes entrevistados, 15,3% relataram consumo de álcool e 2,5% referiram uso de cannabis antes do acidente. Os condutores que fizeram uso de álcool tiveram uma chance duas vezes maior de ter lesões por acidente de trânsito (OR = 2,46, p < 0,001) e uma chance de cerca de oito vezes maior com o uso combinado de álcool e cannabis (OR = 6,89, p < 0,01). Porém, o risco não foi elevado com o uso somente de cannabis. Não foram observadas diferenças significativas no risco para passageiros ou pedestres. Conclusões. Verificou-se que o risco de lesões por acidentes de trânsito para os condutores nas duas amostras estudadas foi significativamente elevado com o consumo de álcool e foi ainda maior com o uso combinado de álcool e cannabis. As diferenças entre os dois países reforçam a necessidade de dados semelhantes da Região para determinar o risco de lesões por acidentes de trânsito com o uso de substâncias químicas, inclusive para determinar o risco para passageiros e pedestres. Os dados indicam que o álcool contribui significativamente à carga de lesões por acidentes de trânsito requerendo o cumprimento mais rigoroso da política de controle do consumo de álcool associado à condução de veículos na Região.

ABSTRACT Objective. To report demographic and substance use characteristics and risk of road traffic injury (RTI) from alcohol use, cannabis use, and combined use in a sample of emergency department patients from two countries in Latin America and the Caribbean. Methods. A cross-sectional study in which patients 18 years and older admitted within six hours of suffering an RTI to one emergency department in Santa Domingo, Dominican Republic (n = 501) and in Lima, Peru (n = 431) were interviewed. Case-crossover analysis, based on self-reported use prior to the RTI, was used to analyze risk from alcohol, cannabis, and co-use. Results. Overall, 15.3% reported alcohol use prior to the event and 2.5% cannabis use. Drivers using alcohol only were over twice as likely to have an RTI (OR = 2.46, p < 0.001), and nearly eight times more likely if using both alcohol and cannabis (OR = 6.89, p < 0.01), but risk was not elevated for cannabis alone. Significant differences were not found for passengers or pedestrians. Conclusions. Risk of RTI for drivers in these two samples is significantly elevated from alcohol use, and more so for co-use with cannabis. Differences between the two countries underscore the need for similar data from the region to determine risk of RTI from substance use, including risk for passengers and pedestrians. Data suggest that alcohol contributes significantly to the burden of RTI, which calls for more stringent enforcement of alcohol control policy related to drink driving in the region.

RESUMEN Objetivo. Presentar las características demográficas y de consumo de sustancias psicoactivas y el riesgo de traumatismos causados por el tránsito debidos al consumo de alcohol, cannabis y su consumo combinado en una muestra de pacientes del departamento de urgencias de dos países de América Latina y el Caribe. Métodos. Se realizó un estudio transversal en que se entrevistaron pacientes de 18 años o más ingresados en las siguientes seis horas de haber recibido traumatismos causados por el tránsito en un departamento de urgencias en Lima (Perú) (n = 431) y en Santo Domingo (República Dominicana) (n = 501). Se empleó el análisis de cruce de casos, basado en el consumo autoinformado con anterioridad a los traumatismos causados por el tránsito, para evaluar el riesgo por consumo de alcohol, cannabis y consumo combinado. Resultados. En términos generales, 15,3% notificó consumo de alcohol con anterioridad al evento y 2,5%, consumo de cannabis. Los conductores que consumieron alcohol únicamente tuvieron más del doble de probabilidades de sufrir traumatismos causados por el tránsito (OR = 2,46, p < 0,001) y casi ocho veces más probabilidades si consumieron tanto alcohol como cannabis (OR = 6,89, p < 0,01), si bien el riesgo no fue tan elevado para el consumo único de cannabis. No se encontraron diferencias significativas en pasajeros o peatones. Conclusiones. El riesgo de sufrir traumatismos causados por el tránsito para los conductores en estas dos muestras es significativamente más elevado por el consumo de alcohol y más aún por el consumo combinado con cannabis. Las diferencias entre ambos países ponen de manifiesto la necesidad de obtener datos similares sobre la región para determinar el riesgo de sufrir traumatismos causados por el tránsito debidos al consumo de sustancias psicoactivas, así como el riesgo para pasajeros y peatones. Los datos indican que el alcohol agrava significativamente la carga de los traumatismos causados por el tránsito, lo que exige un cumplimiento más estricto de las políticas de control del alcohol relacionadas con la conducción bajo los efectos del alcohol en la región.

Abstract Objective To compare drug use for cities along the US-Mexico border. Materials and methods Data are from the US-Mexico Study on Alcohol and Related Conditions (UMSARC, 2011-2013), a survey of 4 796 randomly selected Mexican and of Mexican origin individuals on both sides of the border. Results Higher rates of any past-year drug use and symptoms of drug use disorders were found only in the border city of Laredo, when compared to the non-border city of San Antonio. Nuevo Laredo and Reynosa/Matamoros showed higher rates of drug use than the non-border city of Monterrey. Much higher rates (OR’s in the range of 4-11) were found in the US cities when compared to their across-the-border Mexican counterparts. Conclusions Drug use is high on the border for the selected Mexican cities. Misuse of prescription drugs is nevertheless a concern in the south Texas border cities in our study.

Resumen Objetivo Comparar el consumo de drogas para las ciudades a lo largo de la frontera Estados Unidos-México. Material y métodos Los datos provienen del Estudio “US-Mexico study on alcohol and related conditions” (UMSARC, 2011- 2013), una encuesta de 4 796 personas mexicanas y de origen mexicano en ambos lados de la frontera. Resultados Las tasas más altas de cualquier consumo de drogas en el año pasado y los síntomas de trastornos por uso de drogas se encontraron sólo en la ciudad fronteriza de Laredo, en com paración con la ciudad no fronteriza de San Antonio. Tanto Nuevo Laredo como Reynosa/Matamoros mostraron mayo res tasas de consumo de drogas que la ciudad no fronteriza de Monterrey. Tasas mucho más altas (OR en el rango de 4-11) fueron encontradas en las ciudades de los Estados Unidos en comparación con sus contrapartes mexicanas fronterizas. Conclusiones El consumo de drogas en México es alto en la frontera. El uso de medicamentos recetados fuera de prescripción es una preocupación en las ciudades fronterizas del sur de Texas.

Abstract Objective To compare drug use for cities along the US-Mexico border. Materials and methods Data are from the US-Mexico Study on Alcohol and Related Conditions (UMSARC, 2011-2013), a survey of 4 796 randomly selected Mexican and of Mexican origin individuals on both sides of the border. Results Higher rates of any past-year drug use and symptoms of drug use disorders were found only in the border city of Laredo, when compared to the non-border city of San Antonio. Nuevo Laredo and Reynosa/Matamoros showed higher rates of drug use than the non-border city of Monterrey. Much higher rates (OR’s in the range of 4-11) were found in the US cities when compared to their across-the-border Mexican counterparts. Conclusions Drug use is high on the border for the selected Mexican cities. Misuse of prescription drugs is nevertheless a concern in the south Texas border cities in our study.

Resumen Objetivo Comparar el consumo de drogas para las ciudades a lo largo de la frontera Estados Unidos-México. Material y métodos Los datos provienen del Estudio “US-Mexico study on alcohol and related conditions” (UMSARC, 2011- 2013), una encuesta de 4 796 personas mexicanas y de origen mexicano en ambos lados de la frontera. Resultados Las tasas más altas de cualquier consumo de drogas en el año pasado y los síntomas de trastornos por uso de drogas se encontraron sólo en la ciudad fronteriza de Laredo, en com paración con la ciudad no fronteriza de San Antonio. Tanto Nuevo Laredo como Reynosa/Matamoros mostraron mayo res tasas de consumo de drogas que la ciudad no fronteriza de Monterrey. Tasas mucho más altas (OR en el rango de 4-11) fueron encontradas en las ciudades de los Estados Unidos en comparación con sus contrapartes mexicanas fronterizas. Conclusiones El consumo de drogas en México es alto en la frontera. El uso de medicamentos recetados fuera de prescripción es una preocupación en las ciudades fronterizas del sur de Texas.

RESUMO Objetivo Desenvolver um novo índice para medir a efetividade das políticas de controle do uso de álcool em indicadores selecionados de lesões relacionadas ao uso de álcool. Métodos O Sistema Global de Informação sobre Álcool e Saúde (GISAH) da Organização Mundial da Saúde (OMS) foi usado para obter dados transversais de 156 países para esta análise. Foram selecionados cinco domínios de políticas: disponibilidade física, contexto relacionado ao uso de álcool, determinação de preços, publicidade e acidentes de trânsito. A mortalidade por lesões e a fração atribuível ao álcool (FAA) para mortes por acidentes de trânsito também foram usadas para os mesmos países. Foi criado um novo indicador composto, o índice de lesões da Política Internacional de Álcool (IAPII), para avaliar a associação entre política e mortes decorrentes de lesões relacionadas ao uso de álcool. Resultados Após o controle do consumo de álcool per capita, foi verificado que as mortes por lesões e a mortalidade atribuível ao consumo de álcool apresentavam associação inversa com quatro dos cinco domínios de políticas. Os domínios foram ponderados segundo efetividade e usados para construir o IAPII, que demonstrou ter sensibilidade e especificidade aceitáveis. Os resultados da análise de regressão, após controlado o consumo de álcool, revelaram uma associação significativa do IAPII com mortalidade por acidentes de trânsito atribuível ao álcool no sexo masculino, mortalidade por acidentes de trânsito atribuível ao álcool no sexo feminino e morte decorrentes de lesões em geral (p < 0,01). Conclusões Os achados desta análise respaldam o IAPII como um indicador confiável da relação entre as políticas de álcool e mortes decorrentes de lesões: quanto mais sólida a política, menor a probabilidade de mortes por acidentes de trânsito ou em geral. Outros estudos devem avaliar a efetividade do IAPII em reduzir a morbidade por lesões relacionadas ao uso de álcool, que representa uma parcela maior da carga global da doença que a mortalidade por lesões relacionadas ao álcool.

ABSTRACT Objective To develop a new index to measure the effectiveness of alcohol control policies on selected indicators of alcohol-related injuries. Methods We used the World Health Organization Global Information System on Alcohol and Health (GISAH) for cross-sectional data from 156 countries for this analysis. Five policy domains were selected: physical availability, drinking context, pricing, advertising, and vehicular. Injury mortality and alcohol-attributable fractions (AAFs) for vehicular deaths were also used for the same countries. We created a new composite indicator, the International Alcohol Policy Injury Index (IAPII), in order to assess the association between policy and deaths due to alcohol-related injury. Results After we controlled for per-capita alcohol consumption, we found that injury deaths and AAF deaths were inversely associated with four of the five policy domains. The domains were weighted according to effectiveness and used to construct the IAPII, which produced acceptable sensitivity and specificity. Regression results, controlling for consumption, demonstrated that the IAPII was significantly associated with AAF vehicular injury death for males, AAF vehicular injury death for females, and overall injury death at p < 0.01. Conclusions Our findings support the IAPII as a reliable indicator of the relationship between alcohol policies and injury deaths: the stronger the policy, the less the likelihood of both overall and vehicular injury death. Future work should test the effectiveness of the IAPII in reducing alcohol-related injury morbidity, which accounts for a larger share of the global burden of disease than alcohol-related injury mortality does.

RESUMEN Objetivo Elaborar un nuevo índice para medir la eficacia de las políticas de control del consumo de alcohol sobre la base de indicadores seleccionados de traumatismos relacionados con el alcohol. Métodos En este análisis, utilizamos el Sistema Mundial de Información sobre el Alcohol y la Salud de la Organización Mundial de la Salud (GISAH) a fin de obtener datos transversales de 156 países. Se seleccionaron cinco ámbitos normativos: disponibilidad de bebidas alcohólicas, contexto del consumo de alcohol, precios, publicidad y conducción de vehículos. También se usaron datos de mortalidad por traumatismos y de “fracciones atribuibles al alcohol” de las defunciones causadas por el tránsito de los mismos países. Creamos un nuevo indicador compuesto, el índice internacional de políticas en materia de alcohol y traumatismos (IIPAL), a fin de evaluar la asociación entre la política y las muertes por traumatismos relacionados con el consumo de alcohol. Resultados Después de controlar la variable de consumo de alcohol per cápita, observamos que las muertes por traumatismos y las “fracciones atribuibles al alcohol” de las muertes se asociaban inversamente con cuatro de los cinco ámbitos normativos. Los ámbitos se ponderaron según la eficacia y se usaron para construir el nuevo índice, con una sensibilidad y especificidad aceptables. Los resultados de la regresión, con control del consumo de alcohol, mostraron que el índice se asociaba significativamente con la “fracción atribuible al alcohol” de muertes de hombres por traumatismos provocados por el tránsito, la “fracción atribuible al alcohol” de muertes de mujeres por traumatismos provocados por el tránsito y las muertes de personas de ambos sexos por traumatismos (p < 0,01). Conclusiones Nuestros resultados indican que el IIPAL es un indicador fiable de la relación entre las políticas en materia de alcohol y las muertes por traumatismos: cuanto más restrictiva la política, menor probabilidad de muertes por traumatismos en general y de muertes por traumatismos debidas al tránsito. Los futuros trabajos deberían verificar la eficacia de este índice para reducir la morbilidad por traumatismos relacionados con el alcohol, que constituyen una proporción mayor de la carga de enfermedad mundial que la mortalidad por traumatismos relacionados con el alcohol.

RESUMO Objetivo Determinar o risco relativo (RR) e o ônus à sociedade de lesões intencionais resultantes da violência interpessoal atribuível ao uso de álcool (fração de risco atribuível ao consumo de álcool, FAA) e a relação de dose-resposta na América Latina e no Caribe (ALC). Acredita-se que o RR e a FAA de lesões resultantes da violência sejam particularmente altos na região. Métodos Foi estudada uma amostra probabilística englobando 1.024 pacientes atendidos no setor de emergência de 10 países da ALC por lesão intencional resultante de violência interpessoal (LIVI). Foi realizado um estudo de caso-cruzado com análise polinomial fracionada do número de doses de bebida alcoólica consumidas antes do evento. Resultados Verificou-se uma relação de dose-resposta com aumento do risco de seis vezes (RR = 5,6) associado a duas doses ou menos de bebida alcoólica consumidas antes da ocorrência das lesões. O risco foi maior: 1) no sexo feminino em comparação ao masculino com o consumo acima de 10 doses de bebida alcoólica e 2) em indivíduos do sexo masculino e feminino com acima de 30 anos em comparação aos indivíduos com idade abaixo de 30 anos em todos os níveis de consumo. De modo geral, 32,7% das 1.024 LIVI foram atribuíveis ao consumo de álcool. A FAA foi três vezes maior no sexo masculino (38%) que no feminino (12,3%). Conclusões Observou-se uma relação de dose-resposta entre o nível de consumo de álcool antes do evento e o risco de LIVI. O risco variou por sexo ou idade. Em comparação aos homens, as mulheres apresentaram maior risco de lesão nos níveis mais elevados de consumo de álcool, porém com FAA menor devido à baixa prevalência do consumo de álcool nestes níveis.

ABSTRACT Objective To determine the relative risk (RR) and societal burden of injury related to alcohol-attributable intentional interpersonal violence (alcohol-attributable fraction or AAF), and the dose–response relationship, in Latin America and the Caribbean (LAC), where both the RR and AAF for violence-related injuries are believed to be particularly high. Methods A probability sample of 1 024 emergency department patients from 10 LAC countries who reported an intentional interpersonal violence–related injury (IVRI) was analyzed using case-crossover fractional polynomial analysis of the number of drinks consumed prior to the event. Results A dose–response relationship with a sixfold increase in risk (RR = 5.6) for up to two drinks prior to injury was observed. Risk was higher for 1) females versus males at more than 10 drinks and 2) males and females 30+ years old versus those younger than 30 at all volume levels. Overall, 32.7% of the 1 024 intentional IVRIs were attributable to alcohol. The AAF was three times larger for males (38%) than for females (12.3%). Conclusions A dose–response relationship between the volume of alcohol consumed prior to the event and the risk of intentional IVRI was found. Risk was not uniform across gender or age. Females were at greater risk of injury compared to males at higher volumes of drinking but had a lower AAF due to their lower prevalence of drinking at higher levels.

RESUMEN Objetivo Determinar el riesgo relativo (RR) de la carga social de los traumatismos relacionados con actos de violencia interpersonal intencional atribuibles al alcohol (fracción atribuible al alcohol o AAF) y la relación dosis-efecto en América Latina y el Caribe, donde se cree que tanto el RR como la AAF por traumatismos relacionados con la violencia son particularmente altos. Métodos Se estudió una muestra probabilística de 1 024 pacientes que ingresaron al servicio de urgencias de 10 países de América Latina y el Caribe y que declararon un traumatismo relacionado con un acto de violencia interpersonal (IVRI) intencional, usando para ello un análisis polinomial fraccionario con cruce de casos del número de bebidas consumidas antes del incidente. Resultados Se observó una relación dosis-efecto con un aumento de seis veces el riesgo (RR = 5,6) con hasta dos bebidas antes del traumatismo. El riesgo fue mayor para: 1) las mujeres respecto de los hombres con más de 10 bebidas y 2) los hombres y mujeres mayores de 30 años de edad frente a los menores de 30 años en todos los niveles de volumen. En términos generales, 32,7% de los 1 024 IVRI intencionales fueron atribuibles al alcohol. La AAF fue tres veces mayor para los hombres (38%) que para las mujeres (12,3%). Conclusiones Se observó una relación dosis-efecto entre el volumen de alcohol consumido antes del incidente y el riesgo de IVRI intencional. El riesgo no fue uniforme entre los dos sexos ni en todas las edades. Las mujeres tuvieron un riesgo mayor de traumatismo en comparación con los hombres a volúmenes mayores de consumo, pero tuvieron una AAF más baja debido a una prevalencia más baja del consumo de alcohol en mayores cantidades.

Injuries constitute a leading cause of morbidity and mortality in the world, with intentional injuries and those related to traffic most important, due to their social impact and high prevalence. Although alcohol consumption has been identified as a risk factor for injuries, few studies have assessed risk separately for intentional injuries and unintentional injuries caused by traffic, and by other causes. The objective of this paper was to estimate the risk of injuries after acute alcohol consumption for intentional injuries and unintentional traffic and non-traffic injuries, using, alternatively, two exposure measures: self-reported drinking prior to the event and blood alcohol concentration. A probability sample was collected of 540 patients from the emergency department of a hospital in Argentina. Logistic regressions were performed, with and without adjusting for gender, age and drinking pattern. Higher risks were found when blood alcohol concentration was used as a measure of consumption, compared to self-report. The highest risk estimates were obtained for intentional injuries, followed by unintentional traffic and, lastly, by unintentional non-traffic injuries. After controlling for confounders, risks for intentional and unintentional traffic injuries appeared similar for those above and below the legal limit. Results point to a significant involvement of alcohol in the regional context.

Las lesiones constituyen una de las causas principales de morbi-mortalidad. La ingesta aguda de alcohol ha sido identificada como un factor de riesgo importante. Sin embargo, muy pocos estudios han explorado el nivel de riesgo de forma separada para lesiones intencionales y no intencionales causadas por siniestros de tráfico y por otras causas, lo que constituye el principal objetivo de este artículo. Se recolectaron datos de una muestra probabilística (n = 540) de pacientes ingresantes al servicio de emergencia de un hospital interzonal, en Mar del Plata, Argentina. Se efectuaron regresiones logísticas utilizando pacientes no lesionados como grupo control. Cuando el riesgo se evaluó usando nivel de alcohol en sangre como medida de consumo agudo en lugar de autoinforme, los riesgos hallados fueron más elevados. En cuanto a los grupos de causas, la magnitud de riesgo fue mayor para las lesiones intencionales, en segundo lugar para las no intencionales por tránsito y en tercero para las no intencionales por otras causas. Luego de ajustar posibles factores de confusión (edad, género y patrones de consumo habitual de alcohol) las estimaciones de riesgo para lesiones intencionales y no intencionales por tránsito fueron similares entre aquellos con niveles de alcohol en sangre por debajo y por encima del límite legal. Los resultados presentados indican que, en la región, la ingesta de alcohol es un factor de riesgo importante de lesiones.

OBJECTIVE: To determine the relative risk (RR) of non-fatal unintentional and violence-related injury associated with alcohol consumption in three emergency departments in Latin America (2001-2002). MATERIAL AND METHODS: Pair-matched case-crossover was used to obtain RR estimates for alcohol in non-fatal injuries among 447 patients in Argentina (A), 489 in Brazil (B) and 455 in Mexico (M). Intentional (violence) or unintentional (non-violence) injury status were the main outcomes. RESULTS: About 46% of violence-related cases involved alcohol (versus 11.5% for non-violence related cases). The risk of violence-related injury increased with drinking and had an OR= 15.0 (95% confidence interval (CI), 5.8-39.1), with an OR= 4.2 (CI= 2.7-6.5) for unintentional injuries. CONCLUSIONS: Increasing amounts of drinking may have pronounced consequences on the risk of triggering an injury, especially for a violence-related injury. The RR estimates provided here can be useful for new estimates on alcohol and the burden of disease.

OBJETIVO: Determinar el riesgo relativo (RR) de lesiones no intencionales y relacionadas con la violencia, asociadas al consumo de alcohol en tres Servicios de Urgencia de América Latina (2001-2002). MATERIAL Y MÉTODOS: Se usó un diseño case-crossover en 447 pacientes de Argentina (A), 489 de Brasil (B) y 455 de México (M). RESULTADOS: El 46% de los casos relacionados a la violencia consumieron alcohol (vs. 11.5% de los no-violentos). El riesgo de una lesión relacionada con la violencia se incrementó con el consumo, y tuvo una RM= 15.0, intervalo de confianza al 95% (IC= 5.8-39.1), pero correspondió a 4.2 (IC= 2.7-6.5) para las lesiones no-intencionales. CONCLUSIONES: Mayores cantidades de alcohol tienen consecuencias en el riesgo de desencadenar una lesión, especialmente en lesiones relacionadas con la violencia. Los estimadores del RR que se presentan pueden ser usados como nuevas fuentes para estimadores de la carga de la enfermedad asociada al consumo de alcohol.

OBJECTIVE: To determine the relative risk (RR) of non-fatal unintentional and violence-related injury associated with alcohol consumption in three emergency departments in Latin America (2001-2002). MATERIAL AND METHODS: Pair-matched case-crossover was used to obtain RR estimates for alcohol in non-fatal injuries among 447 patients in Argentina (A), 489 in Brazil (B) and 455 in Mexico (M). Intentional (violence) or unintentional (non-violence) injury status were the main outcomes. RESULTS: About 46% of violence-related cases involved alcohol (versus 11.5% for non-violence related cases). The risk of violence-related injury increased with drinking and had an OR= 15.0 (95% confidence interval (CI), 5.8-39.1), with an OR= 4.2 (CI= 2.7-6.5) for unintentional injuries. CONCLUSIONS: Increasing amounts of drinking may have pronounced consequences on the risk of triggering an injury, especially for a violence-related injury. The RR estimates provided here can be useful for new estimates on alcohol and the burden of disease.

OBJETIVO: Determinar el riesgo relativo (RR) de lesiones no intencionales y relacionadas con la violencia, asociadas al consumo de alcohol en tres Servicios de Urgencia de América Latina (2001-2002). MATERIAL Y MÉTODOS: Se usó un diseño case-crossover en 447 pacientes de Argentina (A), 489 de Brasil (B) y 455 de México (M). RESULTADOS: El 46% de los casos relacionados a la violencia consumieron alcohol (vs. 11.5% de los no-violentos). El riesgo de una lesión relacionada con la violencia se incrementó con el consumo, y tuvo una RM= 15.0, intervalo de confianza al 95% (IC= 5.8-39.1), pero correspondió a 4.2 (IC= 2.7-6.5) para las lesiones no-intencionales. CONCLUSIONES: Mayores cantidades de alcohol tienen consecuencias en el riesgo de desencadenar una lesión, especialmente en lesiones relacionadas con la violencia. Los estimadores del RR que se presentan pueden ser usados como nuevas fuentes para estimadores de la carga de la enfermedad asociada al consumo de alcohol.

OBJECTIVES: To study the risk of non-fatal injury at low levels and moderate levels of alcohol consumption as well as the differences in risk across modes of injury and differences among alcoholics. METHODS: Data are from patients aged 18 years and older collected in 2001-02 by the WHO collaborative study on alcohol and injuries from 10 emergency departments around the world (n = 4320). We used a case-crossover method to compare the use of alcohol during the 6 hours prior to the injury with the use of alcohol during same day of the week in the previous week. FINDINGS: The risk of injury increased with consumption of a single drink (odds ratio (OR) = 3.3; 95% confidence interval = 1.9-5.7), and there was a 10-fold increase for participants who had consumed six or more drinks during the previous 6 hours. Participants who had sustained intentional injuries were at a higher risk than participants who had sustained unintentional injuries. Patients who had no symptoms of alcohol dependence had a higher OR. CONCLUSION: Since low levels of drinking were associated with an increased risk of sustaining a non-fatal injury, and patients who are not dependent on alcohol may be at higher risk of becoming injured, comprehensive strategies for reducing harm should be implemented for all drinkers seen in emergency departments.

OBJETIVOS: Estudiar el riesgo de traumatismo no mortal a niveles moderados y bajos de consumo de alcohol, así como el distinto riesgo asociado a cada tipo de traumatismo y las diferencias según el grado de dependencia del alcohol. MÉTODOS: En 2001 - 2002, como parte del estudio en colaboración de la OMS sobre el alcohol y los traumatismos, se reunieron datos sobre pacientes de 18 años o más atendidos en 10 departamentos de urgencias en todo el mundo (n = 4320). Utilizamos un método de casos cruzados para comparar el consumo de alcohol durante las 6 horas anteriores al traumatismo y el consumo de alcohol durante el mismo día de la semana anterior. RESULTADOS: El riesgo de traumatismo aumentaba tras consumir una sola bebida (razón de posibilidades (OR) = 3,3; intervalo de confianza del 95% = 1,9-5,7), y se multiplicaba por 10 entre quienes habían tomado seis o más bebidas durante las 6 horas precedentes. Los participantes que habían sufrido traumatismos intencionales presentaban un riesgo mayor que el de los participantes que habían sufrido traumatismos no intencionales. Los pacientes sin síntomas de dependencia del alcohol presentaban una OR más elevada. CONCLUSIÓN: Considerando que los niveles bajos de consumo de alcohol se asociaban ya a un mayor riesgo de traumatismo no mortal, y que los pacientes sin dependencia del alcohol presentan quizá un mayor riesgo de sufrir traumatismos, convendría aplicar estrategias integrales de reducción de daños con todas las personas que sean atendidas en departamentos de urgencias y hayan bebido.

OBJECTIFS: Étudier le risque de traumatisme non mortel associé à une consommation faible ou modérée d'alcool, ainsi que les variations de ce risque en fonction du type de traumatismes et de la consommation alcoolique. MÉTHODES: Les données concernent des individus de plus de 18 ans et ont été recueillies sur la période 2001-2002 dans le cadre d'une étude collective organisée par l'OMS sur la relation entre alcool et traumatismes dans 10 service d'urgence répartis dans le monde (n = 4320). Ces données ont été soumises à une analyse de type case crossover pour comparer la consommation d'alcool pendant les 6 jours précédant le traumatisme à celle des mêmes jours de la semaine précédente. RÉSULTATS: Le risque de traumatisme augmente dès la première consommation (odds ratio = 3,3; intervalle de confiance à 95 % = 1,9-5,7) et s'accroît d'un facteur 10 pour les sujets ayant pris six consommations et plus pendant les 6 jours précédents. Pour les sujets, le risque de traumatisme intentionnel est plus grand que celui de traumatisme involontaire. L'odds ratio (OR) est plus élevé pour les sujets ne présentant aucun symptôme de dépendance alcoolique. CONCLUSION: Une association étant constatée entre la consommation de faibles quantités d'alcool et l'augmentation du risque de traumatisme non mortel et les individus non dépendants à l'égard de l'alcool pouvant être exposés à un plus grand risque de traumatisme, des stratégies complètes de limitation des dommages doivent être mises en place à l'intention de tous les buveurs accueillis dans les services d'urgence.

Objective. This article describes the demographic characteristics and psychological differences in a sample of female heavy and non-heavy drinkers who attended three emergency services of the Mexican city of Pachuca, Hidalgo. Material and Methods. A sample of patients seen at emergency services (ES) patients over the age of 18 was selected using ES admission forms. Twenty-five-minute, face-to-face interviews were conducted by a group of trained interviewers. Patients answered various questionnaires and scales to measure alcohol consumption and to provide information on variables that have proved to be related to female drinking. Results. Thirty-six women (5.2%) out of 717 of the total number of women were found to be heavy drinkers according to the TWEAK scale. This group of women had 2.3 times the risk of becoming depressed, 2.87 times the risk of taking other drugs, 1.95 times the likelihood of having been sexually abused and 1.57 times the risk of displaying suicidal ideation. Conclusions. Data from this small analysis confirm international findings that problem drinking among females throughout the life cycle is linked to depression. As regards the screening instruments employed, it is necessary to conduct more in-depth research to enrich their contents and increase their reliability and validity when used among female populations. In this study, the TWEAK proved to be extremely useful for studies in emergency services. The English version of this paper is available too at: <A HREF="http://www.insp.mx/salud/index.html">http://www.insp.mx/salud/index.html </A>

Objetivo. El presente artículo de investigación describe las características demográficas y las diferencias psicológicas en una muestra de mujeres con consumo alto y consumo no-alto de alcohol, que asistieron a tres servicios de urgencias localizados en la ciudad mexicana de Pachuca, Hidalgo. Material y métodos. Una muestra de las pacientes mayores de 18 años que asistieron al servicio de urgencias fue seleccionada utilizando las formas de admisión. Se hicieron entrevistas cara a cara de 25 minutos de duración por un grupo de entrevistadores capacitados. Las pacientes contestaron diferentes instrumentos para medir el consumo de alcohol y escalas de otras variables que se sabe pueden relacionarse con el consumo femenino de alcohol. Resultados. Treinta y seis mujeres (5.2%) de un total de 717 fueron calificadas como bebedoras con consumo alto de alcohol de acuerdo con la escala de TWEAK. Presentaron 2.3 veces mayor riesgo de estar deprimidas, 2.87 de consumir otras drogas, 1.95 de haber sido víctimas de abuso sexual y 1.57 de presentar ideación suicida. Conclusiones. Los resultados de la investigación confirman que el consumo de alcohol en las mujeres a lo largo del ciclo vital está ligado a la depresión. En relación con los instrumentos de tamizaje utilizados, es necesario conducir mayor número de investigaciones en profundidad para enriquecer sus contenidos y aumentar su confiabilidad y validez al utilizarlos con poblaciones femeninas. En este estudio, el TWEAK probó ser de gran utilidad para su uso en los estudios de los servicios de emergencia. El texto completo en inglés de este artículo también está disponible en: <A HREF="http://www.insp.mx/salud/index.html">http://www.insp.mx/salud/index.html </A>

Objective. This article describes the demographic characteristics and psychological differences in a sample of female heavy and non-heavy drinkers who attended three emergency services of the Mexican city of Pachuca, Hidalgo. Material and Methods. A sample of patients seen at emergency services (ES) patients over the age of 18 was selected using ES admission forms. Twenty-five-minute, face-to-face interviews were conducted by a group of trained interviewers. Patients answered various questionnaires and scales to measure alcohol consumption and to provide information on variables that have proved to be related to female drinking. Results. Thirty-six women (5.2%) out of 717 of the total number of women were found to be heavy drinkers according to the TWEAK scale. This group of women had 2.3 times the risk of becoming depressed, 2.87 times the risk of taking other drugs, 1.95 times the likelihood of having been sexually abused and 1.57 times the risk of displaying suicidal ideation. Conclusions. Data from this small analysis confirm international findings that problem drinking among females throughout the life cycle is linked to depression. As regards the screening instruments employed, it is necessary to conduct more in-depth research to enrich their contents and increase their reliability and validity when used among female populations. In this study, the TWEAK proved to be extremely useful for studies in emergency services. The English version of this paper is available too at: <A HREF="http://www.insp.mx/salud/index.html">http://www.insp.mx/salud/index.html </A>

Objetivo. El presente artículo de investigación describe las características demográficas y las diferencias psicológicas en una muestra de mujeres con consumo alto y consumo no-alto de alcohol, que asistieron a tres servicios de urgencias localizados en la ciudad mexicana de Pachuca, Hidalgo. Material y métodos. Una muestra de las pacientes mayores de 18 años que asistieron al servicio de urgencias fue seleccionada utilizando las formas de admisión. Se hicieron entrevistas cara a cara de 25 minutos de duración por un grupo de entrevistadores capacitados. Las pacientes contestaron diferentes instrumentos para medir el consumo de alcohol y escalas de otras variables que se sabe pueden relacionarse con el consumo femenino de alcohol. Resultados. Treinta y seis mujeres (5.2%) de un total de 717 fueron calificadas como bebedoras con consumo alto de alcohol de acuerdo con la escala de TWEAK. Presentaron 2.3 veces mayor riesgo de estar deprimidas, 2.87 de consumir otras drogas, 1.95 de haber sido víctimas de abuso sexual y 1.57 de presentar ideación suicida. Conclusiones. Los resultados de la investigación confirman que el consumo de alcohol en las mujeres a lo largo del ciclo vital está ligado a la depresión. En relación con los instrumentos de tamizaje utilizados, es necesario conducir mayor número de investigaciones en profundidad para enriquecer sus contenidos y aumentar su confiabilidad y validez al utilizarlos con poblaciones femeninas. En este estudio, el TWEAK probó ser de gran utilidad para su uso en los estudios de los servicios de emergencia. El texto completo en inglés de este artículo también está disponible en: <A HREF="http://www.insp.mx/salud/index.html">http://www.insp.mx/salud/index.html </A>

Objective. Prevalence of alcohol consumption and abuse among patients with medical emergencies, accidents and violence, attending an emergency room in one of three public health hospitals in Pachuca, Hidalgo, was studied. Material and methods. Patients answered a questionnaire and their blood alcohol was measured on their first visit to the emergency room. The questionnaire gathered socio-demographic data, patterns of alcohol consumption and included scales for heavy and dependent drinkers, such as the CAGE and the alcohol use disorders identification test (AUDIT). Injured and non-injured patients were compared with the chi² statistics. Results. A total of 1 511 patients were evaluated. Alcohol consumption was higher in those attending for accidents or violence than in medical patients. Positive blood alcohol levels were found in 17.7% of injured patients and 15.8% reported alcohol consumption 6 hours prior to the accident. According to the CAGE, 9.2% of the patients were alcohol-dependent, and 10.9% were heavy drinkers according to the AUDIT. Conclusions. Alcohol consumption, especially among emergency room patients attending for accidents or injuries is high. Preventive measures are indispensable to diminish social and individual costs of alcohol abuse in this population.

Se estudió la prevalencia del consumo y el abuso en la ingestión de alcohol entre los casos de urgencias médicas, accidentes y violencias atendidaos en las salas de urgencias de tres hospitales del sector salud de la ciudad de Pachuca, Hidalgo. Material y métodos. Se aplicó un cuestionario y se hizo una medición de alcohol en sangre a las personas que solicitaron atención por primera vez en estos servicios de urgencias. El cuestionario recabó datos demográficos, patrones de consumo de alcohol, escalas para medir la dependencia y el consumo riesgoso de alcohol, tales como el CAGE y el Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT). Se comparó, por medio de la prueba ji², el consumo de alcohol entre los pacientes que ingresaron por un accidente o acto de violencia y aquellos que ingresaron debido a una urgencia médica. Resultados. Se evaluaron 1 511 pacientes. El consumo fue mayor y más frecuente en los pacientes que ingresaron por un accidente o porque fueron víctimas de la violencia, en comparación con las urgencias médicas. De los pacientes con accidentes o víctimas de la violencia, 17.7% fueron positivos al alcosensor y 15.8% notificaron consumo de alcohol en las seis horas previas al accidente. El CAGE detectó como dependiente a 9.2% de los casos, y 10.9% calificaron como bebedores riesgosos según el AUDIT. Conclusiones. El consumo de bebidas alcohólicas, especialmente en los pacientes atendidos en los servicios de urgencias debido a un accidente o acto de violencia, es elevado. Son indispensables las medidas preventivas para disminuir el costo individual y social del abuso en el consumo de alcohol en esta población.