Introdução: O treinamento físico periódico proporciona melhorias das capacidades biomotoras, como por exemplo, os sprints repetidos. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos do treinamento físico na composição corporal e em sprints repetidos em atletas de futebol feminino profissional. Métodos: Integraram o estudo oito jogadoras de futebol (idade: 23,1 ± 1,9 anos; estatura: 168,9 ± 7,8 cm; massa corporal: 64,1 ± 9,8 kg; % de gordura: 17,7 ± 4,8) participantes do Campeonato Paulista de Futebol Feminino de 2014. As avaliações (composição corporal e sprints repetidos) foram realizadas antes (M1) e após (M2) sete semanas de treinamento, com 57 sessões de treinamento e três jogos treino. O programa de treinamento consistiu em resistência aeróbica e anaeróbica, força máxima, velocidade e resistência de força. O teste de Shapiro-Wilk foi utilizado para verificar a normalidade dos dados; para comparar os momentos M1 e M2 aplicou-se o teste t de Student para os dados paramétricos e o teste de Wilcoxon para os dados não paramétricos, nível de significância de P<0,05. Resultados: Não houve alterações significativas na composição corporal. Houve diminuição significativa no melhor (M1 = 5,68 ± 0,32 s, M2 = 5,36 ± 0,21 s); no pior (M1 = 6,76 ± 0,25 s, M2 = 6,35 ± 0,16 s) e na média (M1 = 6,22 ± 0,28 s, M2 = 5,90 ± 0,24 s) do tempo dos sprints. Conclusão: O treinamento físico periódico, contemplando as capacidades de resistência aeróbica, anaeróbica, força máxima e velocidade, potencializou o desempenho em sprints repetidos, mesmo não alterando a composição corporal.
Introduction: Periodic physical training, such as repeated sprints, provides improvements in biomotor capacity. Objective: This study aimed to evaluate the effects of exercise training on body composition and repeated sprints in professional female soccer players. Methods: Eight soccer players (age: 23.1±1.9 years; height: 168.9±7.8 cm; body mass: 64.1± 9.8 kg; fat %: 17.7±4.8) took part in the study, all participants of the 2014 Paulista Women's Soccer Championship. The evaluations (body composition and repeated sprints) were performed before (M1) and after (M2) seven weeks of training (57 training sessions and three training games). The training program consisted of aerobic and anaerobic endurance, maximum strength, speed, strength endurance. The Shapiro-Wilk test was used to verify the normality of the data; Student's t test was used for parametric data to compare M1 with M2, and the Wilcoxon test for nonparametric data. The level of significance was P<0.05. Results: There were no significant changes in body composition. There was a significant decrease in the best (M1 = 5.68 ± 0.32 sec, M2 = 5.36±0.21 sec), the worst (M1 = 6.76± 0.25 sec, M2 = 6.35±0.16 sec), and average (M1 = 6.22±0.28 sec, M2 = 5.90±0.24 sec) time of sprints. Conclusion: Periodic physical training, considering the aerobic and anaerobic endurance capabilities, maximum strength and speed, enhanced the performance of repeated sprints, but did not alter body composition.
Introducción: El entrenamiento físico periódico proporciona mejoras en las capacidades biomotoras, por ejemplo, sprints repetidos. Objetivo: Este estudio tuvo como objetivo evaluar los efectos del entrenamiento físico sobre la composición corporal y sprints repetidos en las jugadoras de fútbol profesional. Métodos: Ocho jugadoras de fútbol (edad: 23,1 ± 1,9 años, altura: 168,9 ± 7,8 cm; masa corporal: 64,1 ± 9,8 Kg; % de grasa: 17,7 ± 4.8) tomaron parte en el estudio, todas participantes del Campeonato Paulista Femenino de Fútbol de 2014. Fueron realizadas evaluaciones (composición corporal y sprints repetidos) antes (M1) y después (M2) de siete semanas de entrenamiento con 57 sesiones de entrenamiento y tres juegos de entrenamiento. El programa de entrenamiento consistió en la resistencia aeróbica y anaeróbica, fuerza máxima, velocidad y resistencia de fuerza. Se utilizó la prueba de Shapiro-Wilk para verificar la normalidad de los datos, la prueba t de Student para datos paramétricos para comparar M1 y M2 y la prueba de Wilcoxon para datos no paramétricos. El nivel de significación fue P < 0,05. Resultados: No hubo cambios significativos en la composición corporal. Se observó una disminución significativa en el mejor (M1 = 5,68 ± 0,32 seg, M2 = 5,36 ± 0,21 seg); el peor (M1 = 6,76 ± 0,25 seg, M2 = 6,35 ± 0,16 seg) y media (M1 = 6,22 ± 0,28 seg, M2 = 5,90 ± 0,24 seg) del tiempo de los sprints. Conclusión: El entrenamiento físico periódico, teniendo en cuenta la capacidad de resistencia aeróbica y anaeróbica, la fuerza máxima y la velocidad, mejoró el rendimiento de sprints repetidos, pero sin alterar la composición corporal.