AIM: to describe the methodology used in the study, the sample and the prevalence of symptoms in the acute phase of the infection according to socioeconomic variables. METHODS: cross-sectional study carried out in Rio Grande with individuals infected with covid-19 from December 2020 to March 2021. Nineteen symptoms present during the acute phase of the infection were investigated and analyzed, separately and in categories of “0-4”, “5-9” and “10 or more”, according to gender, age and economic class. RESULTS: 2,919 people were part of the sample. The most prevalent symptoms were fatigue (73.7%), headache (67.2%), loss of taste (65.9%), loss of smell (63.9%) and muscle pain (62.3% ). Regarding the occurrence of symptoms stratified by gender, all symptoms, except productive cough, were statistically higher in females. Regarding age, it was found that headache, pain/discomfort to breathe, loss of taste, loss of smell, fatigue, sore throat, nasal congestion, diarrhea, joint pain and muscle pain were statistically higher among adults (18 -59 years). As for economic class, the prevalence of symptoms of shortness of breath, pain/discomfort in breathing, alteration in sensitivity and joint pain showed a linear increase with the reduction in economic class. CONCLUSION: the results of this study made it possible to identify the most frequent symptoms in the acute phase of covid-19 and their distribution in groups, providing data for the implementation of public policies by managers and support for health professionals in assisting this population.
OBJETIVO: descrever a metodologia utilizada no estudo, a amostra e a prevalência dos sintomas da fase aguda da infecção de acordo com variáveis socioeconômicas. MÉTODOS: estudo transversal realizado em Rio Grande com indivíduos infectados pela covid-19 no período de dezembro de 2020 a março de 2021. Foram investigados 19 sintomas presentes durante a fase aguda da infecção e analisados, em separado e em categorias de “0-4”, “5-9” e “10 ou mais”, de acordo com sexo, idade e classe econômica. RESULTADOS: 2.919 pessoas fizeram parte da amostra. Os sintomas mais prevalentes foram fadiga (73,7%), dor de cabeça (67,2%), perda de paladar (65,9%), perda de olfato (63,9%) e dores musculares (62,3%). Com relação a ocorrência de sintomas estratificado por sexo, todos os sintomas, exceto tosse produtiva, foram estatisticamente maiores no sexo feminino. Referente à idade, verificou-se que dor de cabeça, dor/desconforto para respirar, perda de paladar, perda de olfato, fadiga, dor de garganta, congestão nasal, diarreia, dores articulares e dores musculares foram estatisticamente maiores entre os adultos (18-59 anos). Quanto a classe econômica, a prevalência dos sintomas falta de ar, dor/desconforto para respirar, alteração de sensibilidade e dores articulares apresentaram aumento linear conforme a redução da classe econômica. CONCLUSÃO: os resultados deste estudo permitiram identificar os sintomas mais frequentes na fase aguda da covid-19 e sua distribuição nos grupos, fornecendo dados para implementação de políticas públicas pelos gestores e respaldo para os profissionais de saúde na assistência a essa população.