Objective: To estimate the prevalence and factors associated with unprotected sexual activity in the Brazilian population. Methods: Cross-sectional study with 61.523 adults aged 18 years or older, participating in the 2019 National Health Survey. The prevalence of unprotected sexual activity in the last year was estimated. The association of socioeconomic and demographic variables with the outcome was analyzed using Poisson regression, with estimation of prevalence ratios (PR) and 95%CI. Results: The prevalence of unprotected sexual activity was 76.9% (95%CI 76.3;77.6), being higher in all regions compared to the North region, rural residents (PR=1.04 – 95%CI 1.03;1.06), female participants (PR=1.06 – 95%CI 1.05;1.08), participants aged 60 years or older (PR=1,33 – 95%CI 1,27;1,38), married (PR=1.25 – 95%CI 1.23;1.27), and less educated (PR=1.05 – 95%CI 1.03;1.06). Conclusion: Strategies aimed at groups with a higher prevalence of unprotected sexual activity are necessary.
Objetivo: Estimar la prevalencia y los factores asociados a la actividad sexual sin protección en la población brasileña. Métodos: Estudio transversal con 61.523 adultos mayores de 18 años participantes de la Encuesta Nacional de Salud 2019. Se estimó la prevalencia de actividad sexualsin protección en el último año. La asociación de variables socioeconómicas y demográficas con el desenlace se analizó mediante regresión de Poisson, con estimación de razones de prevalencia (RP) e IC95%. Resultados: La prevalencia de actividad sexual sin protección fue del 76,9% (IC95% 76,3; 77,6), siendo mayor en todas las regiones en comparación con el Norte, residentes rurales (RP=1,04 – IC95% 1,03;1,06), mujeres (RP=1,06 – IC95% 1,05;1,08), mayores de 60 años (RP=1,33 – IC95% 1,27;1,38), casados (RP=1,25 – IC95% 1,23;1,27) y menos educados (RP=1,05 – IC95% 1,03;1,06). Conclusión: Se necesitan estrategias dirigidas a los grupos con mayor prevalencia de actividad sexual sin protección.
Objetivo: Estimar a prevalência e fatores associados à atividade sexual desprotegida na população brasileira. Métodos: Estudo transversal com 61.523 adultos, na idade de 18 anos ou mais, participantes da Pesquisa Nacional de Saúde 2019. Foram estimadas as prevalências de atividade sexual desprotegida no último ano. A associação das variáveis socioeconômicas e demográficas com o desfecho foi analisada pela regressão de Poisson, com estimação das razões de prevalências (RPs) e intervalo de confiaça de 95% (IC95%). Resultados: A prevalência de atividade sexual desprotegida foi de 76,9% (IC95% 76,3;77,6), maior em todas as macrorregiões nacionais quando comparadas região Norte, em moradores da zona rural (RP=1,04 – IC95% 1,03;1,06), sexo feminino (RP=1,06 – IC95% 1,05;1,08), idade de 60 anos ou mais (RP=1,33 – IC95% 1,27;1,38), casados (RP=1,25 – IC95% 1,23;1,27) e menos escolarizados (RP=1,05 – IC95% 1,03;1,06). Conclusão: Estratégias direcionadas aos grupos com maior prevalência de atividade sexual desprotegida são necessárias.