Resumen:Este artículo plantea el estudio de las relaciones culturales en el espacio rioplatense entre 1927 y 1948. En particular, se analizan las conexiones entre agrupaciones y figuras del tradicionalismo que, en escenarios urbanos, se congregaban para reivindicar un pasado rural y evocar la figura del gaucho como referencia simbólica para la(s) nación(es). Se considera que la exploración de esa red, forjada centralmente entre Buenos Aires y Montevideo, permite develar la composición de una agenda común que subrayaba las coincidencias culturales entre ambos países y ponía de relieve una identidad rioplatense, al margen de las relaciones estrictamente políticas entre Argentina y Uruguay en el período. Los archivos personales de los tradicionalistas, sumados a un corpus de revistas especializadas y documentación institucional de agrupaciones gauchescas, permiten develar esos vínculos en tres direcciones: el intercambio epistolar a través del Río de la Plata, las repercusiones -públicas y privadas- de eventos vinculados a los intereses tradicionalistas y las empatías gestadas en torno a las colecciones particulares y museos gauchescos.
Abstract: This article proposes the study of cultural relations in the Río de la Plata area between 1927 and 1948. In particular, it analyzes the connections between groups and figures of traditionalism that, in urban settings, gathered to claim a rural past and evoke the figure of the gaucho as a symbolic reference for the nation (s). It is considered that the exploration of this network, forged centrally between Buenos Aires and Montevideo, reveals the composition of a common agenda that underlined the cultural coincidences between both countries and highlighted a Rioplatense identity, apart from strictly political relations between Argentina and Uruguay in the period. The personal archives of the traditionalists, added to a corpus of specialized magazines and institutional documentation of gaucho groups, reveal these links in three directions: the epistolary exchange through the Río de la Plata, the repercussions -public and private- of related events to the traditionalist interests and the empathies created around the private collections and gaucho museums.
Resumo: Este artigo propõe o estudo das relações culturais na área do Rio da Prata entre 1927 e 1948. Em particular, são analisadas as conexões entre grupos e figuras do tradicionalismo que, no meio urbano, se reuniram para reivindicar um passado rural e evocar a figura do gaucho. como uma referência simbólica para a nação (s). Considera-se que a exploração dessa rede, forjada centralmente entre Buenos Aires e Montevidéu, revela a composição de uma agenda comum que sublinhou as coincidências culturais entre os dois países e destacou uma identidade rioplatense, além de relações estritamente políticas entre a Argentina e Uruguai no período. Os arquivos pessoais dos tradicionalistas, somados a um corpus de revistas especializadas e documentação institucional de grupos gaúchos, revelam esses links em três direções: o intercâmbio epistolar pelo Rio da Prata, as repercussões -públicas e privadas- de eventos relacionados aos interesses e empatia tradicionalistas construídos em torno de coleções particulares e museus gauchos.