Resumen La base tecnológica para la acuicultura del Lutjanus guttatus fue desarrollada en Costa Rica desde el 2002 por el Parque Marino del Pacífico. Las primeras producciones en masa de juveniles se obtuvieron en el 2005, las granjas comerciales a pequeña escala se establecieron a partir del 2006 y la primera transferencia de tecnología al sector privado inició en el 2008. A partir de estos avances se identificó la necesidad de optimizar la producción de juveniles. Con este objetivo, se evaluaron y describieron biológicamente tres cultivos larvarios obtenidos de desoves naturales de reproductores de segunda generación (F2). Tres familias n = 8 cada una; 1,45 ± 0,21 kg; 1,33 ± 0,12 kg; y 1,28 ± 0,10 kg provenientes de una granja acuícola se aclimataron en el laboratorio hasta que desovaron. Se incubaron 100 mil huevos por desove (densidad: 520 huevos mL-1). Las larvas (90 mil/tanque) fueron sembradas con una longitud total (Lt) inicial de 2,25 mm y alimentadas con rotíferos enriquecidos, microalgas producidas en fotobiorreactores helicoidales y nauplios de artemia. El crecimiento, sobrevivencia, canibalismo, variabilidad del tamaño y deformidades presentadas fueron registradas. Un total de 22 837 juveniles fueron cosechados en el día 60 después del desove. Durante la cosecha se obtuvo una longitud total del juvenil (Lt) de 57,8 ± 7,82 mm, tasa de crecimiento absoluto (TCA) 0,93 mm d-1, tasa de crecimiento específico (TCE) 5,41 % d-1, factor de condición (K) 1,089; una sobrevivencia promedio de 8,4 % y 6,3 % de deformidades totales a la vista. Las metodologías utilizadas para obtener un desove natural de calidad, la mejora de alimento vivo producido por fotobiorreactores y la separación por tamaño fueron aspectos efectivos para el cultivo larval de la especie, aunque la inanición en los primeros días de alimentación exógena, la metamorfosis y el canibalismo siguen siendo factores que afectan la sobrevivencia final.
Resumo A base tecnológica para a aquicultura do Lutjanus guttatus foi desenvolvida na Costa Rica desde 2002 pelo Parque Marino do Pacífico. As primeiras produções em massa de juvenis do Luciano foram obtidas em 2005, os viveiros comerciais de pequena escala foram estabelecidos a partir de 2006 e a primeira transferência de tecnologia ao setor privado iniciou em 2008. A partir desses avanços, identificou-se a necessidade de otimizar a produção de juvenis. Com este objetivo, foram avaliados e descritos biologicamente três cultivos larvais obtidos de desovas naturais de reprodutores de segunda geração (F2). Três famílias n = 8 cada; 1,45 ± 0,21 kg; 1,33 ± 0,12 kg; e 1,28 ± 0,10 kg, provenientes de um viveiro aquícola, foram aclimatadas no laboratório até a desova. Foram incubados 100 mil ovos por desova (densidade: 520 ovos mL-1). As larvas (90 mil/tanque) foram plantadas com uma longitude total (Lt) inicial de 2,25 mm e alimentadas com rotíferos enriquecidos, microalgas produzidas em fotobiorreatores helicoidais e náuplios de artemia. Houve o registro do crescimento, da sobrevivência, do canibalismo, da variabilidade do tamanho e das deformidades apresentadas. Foram coletados no total 22 837 juvenis no dia 60 depois da desova. Durante a coleta, obteve-se foram obtidos uma longitude total do juvenil (Lt) de 57,8 ± 7,82 mm, taxa de crescimento absoluto (TCA) 0,93 mm d-1, taxa de crescimento específico (TCE) 5,41% d-1, fator de condição (K) 1,089; e uma sobrevivência média de 8,4% e 6,3% de deformidades totais da vista. As metodologias utilizadas para a obtenção de uma desova natural de qualidade, a melhora de alimento vivo produzido por fotobiorreatores e a separação por tamanho foram aspectos efetivos para o cultivo larval da espécie, ainda que a inanição nos primeiros dias de alimentação exógena, a metamorfose e o canibalismo sigam sendo fatores que afetam a sobrevivência final.
Abstract The technological foundation of the Lutjanus guttatus aquaculture was developed in Costa Rica in 2002 by Parque Marino del Pacífico. The first juvenile mass production was obtained in 2005; small-scale commercial farms were established in 2006; and the first technology transfer to the private sector began in 2008. Based on these advances, the need to optimize the production of juveniles was identified. With this objective, three larval crops obtained from natural spawning of second-generation (F2) breeders were evaluated and biologically described. Three families n = 8 each: 1.45 ± 0.21 kg, 1.33 ± 0.12 kg, and 1.28 ± 0.10 kg from an aquaculture farm were acclimatized in the laboratory until they spawned. A total of 100,000 eggs were incubated per spawning (density: 520 eggs mL-1). Larvae (90 thousand/tank) were seeded with an initial total length (TL) equal to 2.25 mm and fed with enriched rotifers, microalgae produced in helical photobioreactors, and artemia nauplii. Growth, survival, cannibalism, size variability, and deformities obtained were registered. A total of 22,837 juveniles were harvested on day 60 after spawning. During harvest, the juvenile’s total length (TL) was 57.8 ± 7.82 mm, Absolute Growth Rate (AGR) was 0.93 mm d-1, Specific Growth Rate (SGR) was 5.41% d-1, Condition Factor (K) was 1.089, average survival was 8.4 % and total eye deformities were 6.3 %. Methodologies used to obtain natural quality spawning, improvement of live food produced by photobioreactors, and separation by size were effective aspects for the larval culture of the species, although starvation in the first days of exogenous feeding, metamorphosis, and cannibalism continue to be factors affecting final survival.