Abstract Objective: This article aims to describe the initial literacy processes promoted in an indigenous preschool located in Baja California, Mexico, attended by indigenous children. Methodology: A qualitative study with an ethnographic design was conducted. Participant observation in the classroom and a semi-structured interview with a teacher were carried out in order to deepen the authors’ understanding of the teacher’s decisions in teaching written language. Once collected, the data were transcribed and analyzed using the qualitative content analysis technique (Mayring, 2000). Results: The main findings indicate that the participant prioritized activities for teaching the writing of the proper name. Hence, she granted insufficient reading spaces and brief situations for the use of oral language. In addition, the use of Spanish prevailed in teaching and communication, and the Mixtec indigenous language was used for ritual and cultural purposes. In general, the activities for teaching written language implemented by the participant were based on her interpretation of the official program of studies. Conclusions: The teacher’s inclination to teach conventions of reading and writing words was observed. The teaching activities unevenly provoked the learning of the written language among the students. In addition, she used Spanish as the language of instruction and did not incorporate the indigenous language regularly. The teacher’s teaching decisions are related to the enrollment of her group, the academic performance detected, the linguistic diversity present, and the demands of the school curriculum.
Resumen Objetivo: Este artículo tiene el objetivo de describir los procesos de alfabetización inicial impulsados en un centro educativo preescolar indígena ubicado en Baja California, México, al que asisten niños y niñas indígenas. Metodología: Se llevó a cabo un estudio cualitativo de diseño etnográfico. Se realizó observación participante en el aula y una entrevista semiestructurada a una docente para profundizar sobre sus decisiones de enseñanza de la lengua escrita. Una vez transcritos los datos recabados se analizaron mediante la técnica de análisis cualitativo de contenido (Mayring, 2000). Resultados: Los principales hallazgos indican que la participante priorizó actividades de enseñanza de la escritura del nombre propio. De ahí que concedió insuficientes espacios de lectura y breves situaciones para el uso del lenguaje oral. Además, prevaleció el uso del español en la enseñanza y la comunicación y la lengua indígena mixteca se utilizó con fines rituales y culturales. En general, las actividades para la enseñanza de la lengua escrita implementadas por la participante se basaron en su interpretación del Programa de Estudios oficial. Conclusiones: Se observó una inclinación de la docente por la enseñanza de convenciones de la lectura y escritura de palabras. Las actividades de enseñanza provocaron, de manera desigual, el aprendizaje de la lengua escrita entre el alumnado. Además, empleó el español como lengua de instrucción y no incorporó la lengua indígena regularmente. Las decisiones de enseñanza de la docente se relacionan con la matrícula de su grupo, el desempeño académico detectado, la diversidad lingüística presente y las demandas del currículo.
Resumo Objetivo : O objectivo deste artigo é descrever os processos iniciais de alfabetização numa pré-escola indígena na Baja California, México, frequentada por crianças indígenas. Metodología: Foi realizado um estudo etnográfico qualitativo. A observação dos participantes foi realizada na sala de aula e foi realizada uma entrevista semi-estruturada com uma professora para explorar as suas decisões sobre o ensino da língua escrita. Uma vez transcritos os dados recolhidos, estes foram analisados utilizando a técnica de análise qualitativa de conteúdo (Mayring, 2000). Resultados: As principais conclusões indicam que a participante priorizou actividades para ensinar a escrita do próprio nome. Assim, ela deu tempo insuficiente para a leitura e situações breves para o uso da linguagem oral. Além disso, o uso do espanhol prevaleceu no ensino e na comunicação e a língua indígena Mixtec foi utilizada para fins rituais e culturais. Em geral, as atividades de ensino de língua escrita implementadas pela participante foram baseadas em sua interpretação do currículo oficial. Conclusões: A inclinação da professora para o ensino de convenções de leitura e escrita de palavras foi observada. As actividades de ensino resultaram, de forma desigual, na aprendizagem da língua escrita entre os estudantes. Além disso, utilizou o espanhol como língua de instrução e não incorporou regularmente a língua indígena. As decisões de ensino da professora estão relacionadas com a inscrição do seu grupo, o desempenho académico detectado, a diversidade linguística presente e as exigências do currículo.