Resumen El objetivo del presente estudio fue analizar la variación de la velocidad de carrera y la frecuencia cardíaca en corredores aficionados durante un maratón en un entorno de alto índice térmico. Dieciocho corredores aficionados (peso: 65.2 ± 12.21 kg, altura: 168.4 ± 10.6 cm, VO2max: 52.9 ± 7.1 ml/kg/min) corrieron un maratón (42 195 m) en cercanía al mar bajo un índice térmico de 27.8 ± 3.52ºC y con recorrido de 0-80 m.s.n.m. La prueba de Pearson mostró una correlación significativa entre el aumento del índice de estrés termal (TGBH) y la variación de la velocidad (r = 0.168, p = 0.049). En este sentido, la duración total de la carrera presentó una relación directa con la velocidad (r = 0.675, p = 0.003) y la variación de la frecuencia cardíaca (r= 0.631, p = 0.007). El tiempo final de carrera se explicó en un 61.6% y 37% por la variación de la velocidad de 26 a 30 km (r 2 = 0.61; F = 26.17; p < 0.001) y por la variabilidad de la frecuencia cardíaca en el lapso de 31 a 35 km (r 2 = 0.37; F= 10.38; p < 0.001) respectivamente. En conclusión, el índice térmico provoca una disminución en el ritmo de la velocidad, este efecto mayor en la segunda mitad de la carrera. Por lo anterior, entrenadores deben planificar entrenamientos y estrategias para mitigar el impacto de estas condiciones en el desempeño físico y fisiológico de los corredores amateur.
Resumo O presente estudo teve como objetivo analisar a variação da velocidade da corrida e a frequência cardíaca em corredores amadores durante uma maratona em um ambiente de alto índice térmico. Dezoito corredores amadores (peso: 65,2 ± 12,21 kg, altura: 168,4 ± 10,6 cm, VO2max: 52,9 ± 7,1 ml/kg/min) correram uma maratona (42195 m) em proximidade ao mar, sob um índice térmico de 27,8 ± 3,52 ºC e com percurso de 0-80 metros acima do nível do mar. O teste de Pearson apresentou uma correlação significativa entre o aumento do índice de estresse térmico (IBUTG) e a variação da velocidade (r= 0,168, p= 0,049). Neste sentido, a duração total da corrida apresentou uma relação direta com a velocidade (r= 0,675, p= 0,003) e a variação da frequência cardíaca (r= 0,631, p= 0,007). O tempo final da corrida se interpretou em 61,6% e 37% pela variação da velocidade de 26 a 30 km (r 2 = 0,61; F= 26,17; p< 0,001) e pela variabilidade da frequência cardíaca no lapso de 31 a 35 km (r 2 = 0,37; F= 10,38; p< 0,001), respectivamente. Em suma, o índice térmico provoca uma diminuição no ritmo da velocidade, sendo esse efeito maior na segunda metade da corrida. Devido a isso, os preparadores devem planejar treinamentos e estratégias para mitigar o impacto dessas condições no desempenho físico e fisiológico dos corredores amadores.
Abstract The purpose of the study was to analyze the variation of running speed and heart rate in amateur runners during a marathon in a hot environment. Eighteen runners (weight: 65.2 ± 12.21 kg, height: 168.4 ± 10.6 cm, VO2max: 52.9 ± 7.1 ml/kg/min) took part of a beach-side marathon (42195 m) under a temperature of 27.8 ± 3.52 ºC and at 0-80 m altitude. Pearson’s correlation showed a significant linear relationship between the increase in thermal stress index (WGBT) and the speed variation (r= 0.168, p= 0.049). In this respect, the total duration of the race revealed a direct relationship with speed (r= 0.675, p= 0.003) and heart rate (r= 0.631, p= 0.007) variation. Multiple regressions analysis showed that 61.6% of the final race time was explained by the speed variation in the 26 to 30 km course section (r 2 = 0.61; F= 26.17; p< 0.001) and 37% by the heart rate variation in the 31 to 35 km section (r 2 = 0.37; F= 10.38; p< 0.001). In conclusion, an increase in the environmental temperature provoked a decrease in running pacing, with a stronger effect in the second half of the race. Therefore, coaches should take these aspects into account in training and strategies to mitigate the impact of these conditions on the physical and physiological performance of amateur runners.