RESUMO: Objetivo: Analisar a relação entre a capacidade para o trabalho e os fatores psicossociais de profissionais da saúde. Método: Estudo transversal com 197 profissionais da área da saúde de um hospital de ensino. Foram aplicados o Índice de Capacidade para o Trabalho e o Copenhagen Psychosocial Questionnaire III. Para análise dos dados, foram utilizados testes de associação e modelos de regressão logística. Resultados: A maioria dos participantes era do sexo feminino (60,9%), com uma média de idade de 40,12±7,14 anos. A capacidade boa/ótima para o trabalho dos participantes foi de 75,1%. Os fatores independentes associados à capacidade para o trabalho foram: reconhecimento, saúde autoavaliada, estresse somático, lazer, compromisso com horário e interação entre compromisso com trabalho e atividade física. Conclusão: Houve uma redução na capacidade boa/ótima de trabalho entre os profissionais que atuaram na linha de frente do cuidado durante a pandemia da COVID-19, com exposição frequente a riscos psicossociais no trabalho e dos que não praticavam atividades físicas e de lazer.
ABSTRACT Objective: To analyze the relationship between work ability and psychosocial factors of professionals from the healthcare area. Method: Cross-sectional study with 197 healthcare professionals from a teaching hospital. The Work Ability Index and the Copenhagen Psychosocial Questionnaire III were applied. For data analysis, association tests and logistic regression models were used. Results: Most participants were female (60.9%) with an average age of 40.12±7.14 years. The participants' good/optimal ability to work was 75.1%. The independent factors associated with work ability were recognition, self-rated health, somatic stress, leisure, commitment to time and interaction between work commitment and physical activity. Conclusion: There was a reduction in the good/optimal work capacity of professionals who worked on the front line of care during the COVID-19 pandemic, with frequent exposure to psychosocial risks at work and of those who did not practice physical and leisure activities.
RESUMEN Objetivo: Analizar la relación entre la capacidad laboral y los factores psicosociales de los profesionales de la salud. Método: Estudio transversal con 197 profesionales de la salud de un hospital de enseñanza. Se aplicó el Índice de Capacidad para el Trabajo y el Copenhagen Psychosocial Questionnaire III. Para el análisis de los datos se utilizaron pruebas de asociación y modelos de regresión logística. Resultados: La mayoría de los participantes fueran mujeres (60,9%) con una edad promedio de 40,12±7,14 años. La capacidad laboral buena/óptima de los participantes era del 75,1%. Los factores independientes asociados con la capacidad para el trabajo fueron: reconocimiento, salud autoevaluada, estrés somático, ocio, compromiso de tiempo e interacción entre el compromiso laboral y la actividad física. Conclusión: Hubo reducción de la capacidad laboral buena/óptima entre los profesionales que trabajaron en la primera línea de atención durante la pandemia de COVID-19, con exposición frecuente a riesgos psicosociales en el trabajo y para aquellos que no practicaban actividades físicas y de ocio.