Resumen El siguiente artículo presenta la experiencia de campo y algunos resultados preliminares de una investigación llevada a cabo en el marco del Proyecto de Investigación “La constitución de la relación con el saber en los alumnos del último ciclo del nivel primario y primero del nivel medio” (Universidad Nacional del Comahue. Departamento de Psicopedagogía, 2015), desarrollado en el Departamento Psicopedagogía del Centro Regional Zona Atlántica de la Universidad Nacional del Comahue. En continuidad con estudios de las ciencias humanas que abordan la relación con el saber de los sujetos, y siguiendo los aportes teóricos de Charlot (2008), esta indagación se propuso analizar los procesos secundarios de constitución de la relación del alumnado con el saber, focalizando en alumnos y alumnas que culminan el nivel primario y que inician el nivel medio en escuelas públicas de la provincia de Río Negro. Identificando y problematizando, específicamente, los sentidos que este alumnado otorga a los saberes escolares, y más en general, a la escuela y a sus trayectos en ella: pasados y futuros. La opción metodológica fue de carácter cualitativa, hermenéutico interpretativa. Se implementó un taller de acompañamiento psicopedagógico que consistió en distintos encuentros, desarrollados dentro del horario escolar, organizados, cada uno, en torno a un nudo problemático particular y articulado a una actividad-producción que buscó recuperar el discurso del alumnado. A partir de las producciones (escritas, orales, gráficas, dramáticas), se pesquisaron los objetos-saberes de los que se han apropiado, las actividades que saben dominar y formas relacionales aprehendidas, a través del análisis de las distintas dimensiones de la relación con el saber: en un primer momento la epistémica, y luego la social e identitaria. Como resultados, encontramos que el alumnado refirió a distintas figuras del aprender (Charlot, 2008), dando espacial relevancia a los modos de relacionarse. A su vez, desde la escuela, se enfatiza en la aprehensión del saber relacional pero como saber-objeto. Respecto al saber-escribir, se visualiza que su escritura sigue una normatividad diferente a la propuesta en la escuela, que podríamos denominar estándar. Finalmente, cuando aluden a los lugares en los que aprenden, si bien mencionan distintos espacios extraescolares y extrafamiliares, la escuela y la familia siguen apareciendo como sitios e instituciones privilegiadas para el aprendizaje.
Resumo O seguinte artigo apresenta a experiência de campo e alguns resultados preliminares de uma investigação realizada no âmbito do projeto de investigação: “O estabelecimento da relação com o conhecimento, nos alunos de educação infantil e do ensino fundamental”(Universidade Nacional de Comahue. Departamento de Psicopedagogia, 2015), desenvolvido no Departamento de Psicopedagogia do centro regional Atlântico da Universidade Nacional de Comahue. Em continuidade com estudos das ciências humanas que abordam a relação com o conhecimento dos sujeitos, e seguindo as contribuições teóricas de Charlot (2008), esta pesquisa faz uma anális dos processos secundários que estabelecem a relação dos alunos com o saber, enfatizando aqueles estudantes que terminaram o nível primário e iniciaram o ensino fundamental - nos colégios públicos da província do Rio Negro. Identificar e problematizar, especificamente, o significado que os estudantes dão ao conhecimento escolar, e de forma más geral a escola, e os caminhos percorridos dentro dela: passados e futuros. O enfoque metodológico utilizado foi qualitativo e de interpretação hermenêutica. Realizou-se uma oficina de acompanhamento psicopedagógico, organizado em várias reuniões aplicadas durante o horário escolar, de forma que cada reunião girava em torno a uma problemática particular, articulada a uma atividade-produção que procurava recuperar a participação de cada estudante. A partir de produções (escritas, oral, gráfica, dramática), o núcleo da pesquisa foi conhecer os objetos-saberes que foram apropriados, os trabalhos que sabem realizar, as formas de entrosamento aprendidas, através da analises das diferentes dimensões da relação com o saber: em primeiro lugar epistêmico, e em seguida, social e de construção identitária. Os resultados encontrados enfatizaram a opinião dos estudantes, quando estes manifestaram os diferentes papeis da aprendizagem (Charlot, 2008), enfatizando as varias maneiras de relacionamento social. Por sua vez, na escola, o destaque está na preocupação do saber relacional, mas como objeto de conhecimento. Sobre o saber-escrito, percebe-se que a escritura segue uma proposta diferente a da escola, que poderíamos chamar de regulamentos padrão. Finalmente, quando se referem aos lugares onde se aprende, embora existam vários espaços extra institucionais e extrafamiliares, tanto a escola como a família continuam sendo lugares privilegiados para a aprendizagem.
Abstract The following article presents some preliminary results of a study conducted under the research project “The constitution of the relation with knowledge in students of the last cycle of primary education and the first one of secondary level” (National University of Comahue, Department of Psychopedagogy, 2015), implemented by the Department of Psychopedagogy at the Regional Center Atlantic Area, National University of Comahue, Argentina. In continuity with studies of human sciences that address the relation with knowledge of the subjects, and following Charlot’s (2008) theoretical contributions, this study aimed to analyze the secondary processes of establishing the relation of students with knowledge, focusing on students who culminate the primary education and start secondary level in public schools in Rio Negro Province. Identifying and problematizing specifically the meanings these students give to school knowledge, and more generally, to school and their past and future trajectories in it. The research methodology was qualitative, hermeneutical and interpretative. We implemented a psycho-pedagogical accompanying workshop; it consisted in various meetings carried out during school hours, each one organized around a particular problem and linked to a production activity- sought, to recover the students’ discourse. On the basis of written, oral, graphic and dramatic productions, we researched the objects of knowledge, the activities the students mastered, and the relational forms acquired. As a result, we found that students reported different figures of learning (Charlot, 2008), giving special relevance to the ways of relating. In turn, from school, the apprehension of knowledge is emphasized but as knowledge‑relational object. Regarding the know-writing, writing follows different rules to those proposed at school that we might call standard. Finally, when you refer to the places where they learn, even though they mention different spaces to school and family, these two spaces continue to be privileged sites and institutions for learning.