Resumo O Método Diálogo Aberto foi desenvolvido na Finlândia para atender crises psíquicas graves utilizando diálogo e inclusão da rede social. Este artigo pretende, através de uma revisão da literatura sobre o Método do Diálogo Aberto, identificar seus princípios e contribuições para processos de desisntitucionalização. Método: As bases utilizadas neste artigo de revisão foram: PubMed (365), PsycInfo (134) e Lilacs (nehuma publicação encontrada), além de 2 livros, incluídos por referência cruzada. Foram selecionadas 34 publicações que atendiam ao objetivo proposto. A busca foi realizada em outubro de 2015. Os descritores selecionados foram: open dialogue, crisis, first episode psycosis, schizophrenia, terapy family, need adapted approach. Resultados: Foram encontrados 3 artigos de revisão, 5 estudos teóricos, 21 estudos qualitativos e 5 estudos quantitativos. Destes, 2 foram escritos em italiano, 1 em francês e 31 em inglês. Com relação ao país de origem dos autores temos: Noruega, Estados Unidos, Finlândia, Austrália, Reino Unido, Bélgica, Canadá e Polônia. As produções foram agrupadas para análise em: Concepções e princípios do Diálogo Aberto; Contribuições do diálogo Aberto; Desafios para implementação do Diálogo Aberto em outros países, realidades e contextos.
Abstract The Open Dialogue Method was developed in Finland in order to deal with severe psychotic crises using dialogue and social network inclusion. By means of a review of the literature on the Open Dialogue Method, this article sought to identify the principles and contributions for deinstitutionalization. Method: The PubMed (365), PsycInfo (134), Lilacs (no articles found) databases and 2 books were consulted. Thirty-four publications that fulfilled the requirements of this review were selected. The search was conducted in October 2015. The key words used were: open dialogue, crisis, first psychotic episode, schizophrenia, family therapy, need-adapted approach. Results: There were 3 reviews, 5 theoretical studies, 21 qualitative studies and 5 quantitative studies. Two of them were written in Italian, one in French and thirty-one in English. The authors were from Norway, the United States, Finland, Australia, the United Kingdom, Belgium, Canada and Poland. The publications were grouped for purposes of analysis into the following categories: Open Dialogue concepts and principles; Open Dialogue contributions; Challenges for Open Dialogue implementation in other countries, realities and contexts.