Abstract: Early mobilization (EM) of the critically ill patient admitted to the ICU has shown great benefits in increasingly heterogeneous populations, however, patients who are linked to extracorporeal devices such as continuous renal replacement therapy (CRRT) are often confined to prolonged periods of bed immobilization due to the staff’s perception of possible adverse events related to the patient (desaturation, hemodynamic instability, falls, etc.) or to the catheter (disinsertion, bleeding, embolism, etc.) during the physical therapy session. However, current evidence shows that, in general, this is an unfounded fear since, if there is a EM protocol adapted to the specific needs of patients linked to CRRT and this is accompanied by a qualified and coordinated multidisciplinary team, the patient could perform activities in bed, sitting, standing and even walking without interrupting CRRT, and even then, the risk of adverse events is almost nil, which would allow us to continue to prioritize the patient’s life, while allowing them to exercise their right to live life with dignity through bodily movement.
Resumen: La movilización temprana (MT) del paciente crítico ingresado a la UCI ha demostrado grandes beneficios en poblaciones cada vez más heterogéneas; sin embargo, pacientes que se encuentran vinculados a dispositivos extracorpóreos como la terapia de reemplazo renal continua (TRRC) suelen estar confinados por periodos prolongados a inmovilización en cama debido a la percepción del personal sobre posibles eventos adversos relacionados al paciente (desaturación, inestabilidad hemodinámica, caídas, etc.) o al catéter (desinserción, hemorragia, embolismo) durante la sesión de fisioterapia. Sin embargo, la evidencia actual demuestra que de manera general, si se cuenta con un protocolo de MT adaptado a las necesidades específicas de los pacientes vinculados a TRRC y esto se acompaña de un equipo humano multidisciplinario calificado y coordinado, el paciente podría realizar actividades en cama, sentado, parado e inclusive deambular sin necesidad de interrumpir la TRRC, y aun así, el riesgo de eventos adversos es casi nulo, lo que nos permitiría continuar priorizando la vida del paciente, al mismo tiempo que le permitimos ejercer su derecho de vivirla dignamente a través del movimiento corporal.
Resumo: A mobilização precoce (MP) do paciente em estado crítico internado na UTI tem mostrado grandes benefícios em populações cada vez mais heterogêneas, porém, pacientes que estão vinculados a dispositivos extracorpóreos como a terapia renal substitutiva contínua (TRRC) costumam ficar confinados à imobilização no leito por períodos prolongados devido à percepção da equipe sobre possíveis eventos adversos relacionados ao paciente (dessaturação, instabilidade hemodinâmica, quedas, etc.) ou ao cateter (desinserção, hemorragia, embolia) durante a sessão de fisioterapia. No entanto, as evidências atuais mostram que, em geral, se houver um protocolo de MP adaptado às necessidades específicas dos pacientes vinculados a TRRC e este for acompanhado por uma equipe humanizada multidisciplinar qualificada e coordenada, o paciente poderá realizar atividades no leito, sentado, ficar em pé e até andar sem a necessidade de interromper o TRRC, e mesmo assim o risco de eventos adversos é quase zero, o que nos permitiria continuar priorizando a vida do paciente, ao mesmo tempo que permitimos que ele exerça seu direito de viver com dignidade através do movimento corporal.